Capítulo 19 - "Vamos acertar os ponteiros!"

643 56 2
                                    

Escrita com minha mozão... JulianaRamosAzevedo

Victória entrou em casa e não viu ninguém na sala e deu graças a Deus subiu direto para o quarto e ao entrar foi para o banho rapidamente e quando saiu de roupão deu de cara com o marido.

‒ Aí, Heriberto que susto. ‒ ele a olhou com amor e sorriu. ‒ Como esta nossa filha?

‒ Nem vi você chegar, amor... ‒ ele a puxou pela cintura, estava apenas de sunga. ‒ Ela dormiu, amor, eu vi desenho com ela, brincamos e agora está dormindo, daqui a pouco vou buscar Pepe. ‒ ele colou nela. ‒ Hum, perfumada, meu deus, que delícia, se em cima está assim, imagina em baixo. ‒ ele falou sem saber que isso poderia trazer lembranças a ela da briga.

Ela fechou a cara e se soltou.

‒ Você tem visto aquela desgraçada, Heriberto? ‒ a respiração até mudou.

Ele a olhou com surpresa.

‒ De quem está falando, Victória? Que desgraçada que você acha que estou vendo? ‒ ele a olhou.

‒ Aquela puta da Leonela! ‒ falou como quase nunca falava. ‒ Você não leu o jornal onde ela diz nosso casamento é arranjado e que eu fui vendida para você?

‒ Eu não vejo Leonela há anos, Victória e por que eu iria querer ver aquela desagrada? ‒ ele ficou pasmo e a olhou. ‒ Quem disse isso a ela, Victória? que jornal? Do que está falando? ‒ Ela foi até a bolsa e pegou o jornal amassado que tinha guardado ali e deu a ele.

‒ Esse jornal! Leia tudo que eu só te disse uma parte do que ela colocou aí. ‒ Heriberto pegou com horror e sentiu que a coisa era séria quando viu as declarações de Leonela.

‒ Vamos processá-la, vamos mostrar a ela o que é ser esculachado. ‒ ele estava furioso com as coisa que ela tinha dito.

‒ Eu já dei uma lição nessa safada e ela vai ter o dela e a cachorra ainda me mordeu! ‒ falou logo de uma vez.

Heriberto foi até ela assustado.

‒ O que você fez, Victória, você foi até lá bater nela? Agora ela pode te processar por agressão está louca? Por que fez isso?

‒ Eu quero que ela morra! Não é a primeira vez que ela faz isso e eu mostrei a ela que comigo ela vai apanhar toda vez que cruzar meu caminho e eu vou me vingar! ‒ ele a segurou com amor.

‒ Me deixa ver o que ela fez, amor, o que ela fez com você? Aquela desgraçada, eu vou acabar com a raça daquela vagabunda, tocar em você, falar de você. ‒ Vick se afastou um pouco e abriu o roupão tirando e mostrando o braço a ele.

‒ Eu vou ficar com raiva? ‒ ele riu alto e a beijou na boca com carinho.

‒ Vou cuidar disso, amor, ela vai pagar por marcar você, aquela piranha! ‒ ele a sentou na cama e pegou a maleta cuidando dela enquanto falava. ‒ Eu nunca mais vi aquela cachorra a não ser quando você e eu estávamos naquela festa amor por que demônios eu veria Leonela?

‒ Eu não sei me diz você! ‒ tirou o braço um pouco porque doeu.

Ele terminou de passar o remédio.

‒ Victória, eu não vejo ela e nem quero, por que eu iria querer ver uma pessoa da qual tenho nojo? Eu tenho nojo dela, me u amor nem se fosse a última b...ta do mundo. ‒ ele falou sem pensar e depois se desculpou. ‒ Desculpa, amor, eu não quis ser rude. ‒ ela suspirou.

‒ Ela me disse que sou seca e que nunca vou te dar filhos e eu acho que ela tem razão... ‒ abaixou a cabeça porque a um ano não tomava remédio e nunca que a gravidez veio.

NÓS DOIS - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora