Capítulo 74 - "Acorde!"

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Escrita com minha raposinha... JulianaRamosAzevedo

TRÊS MESES DEPOIS...

− Vemmmmmm, papai...− Max gritou sorrindo e olhando o pai ali na frente dele na grama, de chinelo e com as gêmeas de mãos dadas.− Vem Maria, peguei salgadinho para o pique nique!

Maria soltou do pai e correu até ele e se ajoelhou ao seu lado com os olhos arregalados.

− Maxe, você viu a baliga da tia Paty? Tem uma bomba lá que vai expodir pa vi o neném. A gata za vai chega.− ela falou errado o nome da neném.

− Tem sim, meu pai falou que o neném é igual a mim que sou o pai!− falou todo feliz...

Fernanda veio correndo e falou com Maria.

− Intão ela não vai toma bainho ingual você!− começou a atenta ele. − Tem um pouco de esfigerante ai?- Fernanda pediu

− Ela tem banheira e vai ser cheirosa e você catinga! − Ele riu, tinha aprendido a se defender.

− A banela é minha em, eu vou acaba com sua aça, seu fedolento.- Maria implicou.

− Tem pipoca, minha mãe fez e você podem comer!− apontou o dedo pra ele, ele sorriu e mostrou. − Olha a cesta grandona que ela fez do pequenique!

Maria avançou e pegou um sanduíche comendo e sentou.

− Ai de bom de delícia!− balançou os pés já sentada comendo.

− Eu tenho balinhas também, rosas para Maria e verdes para Fernanda!

Maria riu dando a mão.

− Eu quelo uma veldinha em e eu te dou uma Rosa, quer Nanda?− falava comendo.

− Quelo sim, maize ele tem maize ali!− Fernanda disse com o rosto cheio de amor.

Max sorriu e disse.

− Nossa mamãe fez esse biscoito no mercado para nós! Olha o potinho tem cores, tem quatro, um é do meu pai!− ele sorriu mostrando.

− Hoze a zente não passa fome em!− Maria falou rindo.− Cadê a Melzinha em papai?

Heriberto vinha com telefone e disse sorrindo.

− Tá vindo, amor, já já, ela chega!

− Eu quelo ela que eu tô com sodade!

− Ela também está amor, com saudades de você!

− Papai, puque Pepe não veio maize aqui?

− Seu irmão está dodói, filha! Ele vai vir quando estiver bom.

Heriberto sentiu o coração doer, o filho ainda lutava pela vida, estava quase na hora do filho dele nascer e ele não tinha recobrado a consciência.

− Eu quelo í cula ele que eu vo se dotola do amo!− Sorriu se levantando e indo até ele, o esperou abaixar.− Te dou uma balinha se soli pa eu!

Heriberto beijou ela sorriu e disse amoroso.

− Você já é uma doutora do amor!É uma menina linda e perfeita!

Maria o agarrou.

− Quer uma balinha pa fica felize?

− Eu quero, amor! Eu quero!

Heriberto sorriu com aquela felicidade que tinha com seus filhos. Depois viu seu amor Victória vir com os refrigerantes pequenos e uns cachorros quentes que Max tinha pedido para o tal piquenique que iam fazer. Ela vinha sorrindo com com seu barrigão.

NÓS DOIS - TDAWhere stories live. Discover now