Capítulo 59 - "No chão!"

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Escrita com minha Raposinha... JulianaRamosAzevedo

- Ela não me dá um abraço há dias... - Fungou e o olhou. - Eu amo você muito. - Beijou ele na boca e Paty sentiu uma dor no estômago e tocou a barriga com os olhos cheios de lágrimas. Empurrou a porta e os viu.

- Paty... - ele se assustou e a olhou parada ali ele nem tinha como justificar.

Ela respirava alto.

- Então, era ela a vagabunda? - Se alterou na mesma hora.

Lola pulou do colo dele com receio e eles se encararam...

– Paty, não fale assim de Lola, eu sei que você esta com ódio. – ele a colocou atrás dele e se aproximou de Paty. – Você pode me odiar, eu fui um canalha, mas Lola não é isso, Paty, nós nos amamos! Foi apenas isso, amor. – Ela sentou o tapa na cara dele dois bem fortes.

Ele a olhou e segurou ela com cuidado.

– Eu odeio vocês dois, traidores! – Se soltou dele empurrando.

Ele a olhou com raiva.

– Eu sei que vai nos odiar, mas não nos ofenda! Você está na nossa casa.

– Fizeram pior que ele, mas você vai me pagar, vai me paga! – Empurrou mais ele gritando.

Ele a olhou nos olhos.

– Você está gravida, não fica nervosa desse jeito!

– Você pouco se importa com isso, me trai a anos com essa piranha que só entrou na sua casa pra abrir as pernas pra você, me diz desde quando... – Bateu mais no peito dele e Lola tinha os olhos cheios de lágrimas, mas nada falou só se afastou deixando eles falarem.

– Eu não vou dizer coisas que você só vai sofrer! – ele a segurou firme e a levou do quarto para o corredor e a olhou nos olhos. – Eu te amei, mas acabou Paty e eu amo Lola.

– Você é um fracassado, um maldito que me usou... Eu te amei e confiei em você, confiei a minha vida e você pagou me traindo.

– Eu te amei, te cuidei e nos momentos mais difíceis de sua vida, eu estive com você, não fale comigo como se eu fosse alguém que ficou te assistindo seu sofrimento.

– Mais vai me pagar porque eu não te quero mais perto de mim ou do meu filho.

– Eu estava lá e cuidei de você!

Ela o empurrou saindo correndo dali e foi para o quarto pegando uma mala para guardar suas coisas colocou na cama e começou a juntar suas poucas coisas tudo com tanta pressa que se esqueceu de sua condição de não se alterar. Ele foi até ela e se sentou na cama a olhando.

– Paty, eu sei que você está com ódio de mim, mas pense no bebê, onde você vai? Onde? Não pode correr por ai no meio da noite, eu nem vou voltar para essa casa e Lola vai embora também, você é bem vinda por meus pais!

Ela fechou a mala o desprezando e colocou no chão chorando pegou sua bolsa e saiu do quarto sem dar ouvidos a ele ou iria para cima dele e não podia arriscar seu bebê e saiu apressada descendo as escadas, deixou sua mala no canto secou o rosto para não arruinar o momento de Melissa e chamou por Heriberto que veio até ela de imediato.

– Você pode me levar daqui? – As mãos tremiam.

– Se acalma, minha filha, você não pode ficar nervosa. – ele a abraçou com amor. – Posso sim, tem certeza que quer ir? – ele disse com amor... adorava ela.

NÓS DOIS - TDAWhere stories live. Discover now