Capítulo 60 - "Fedolento!"

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Escrita com minha Raposinha Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

Vick saiu do apartamento e foi até eles.

– Vamos embora, Heriberto!

Heriberto estava vermelho e segurou na parede...

– Victória... – Foi a última coisa que ele disse antes de cair no chão com a mão no peito.

Vick ajoelhou de imediato e tocou o rosto do marido.

– Amor, Heriberto, pelo amor de Deus. – Começou a chorar e Lola se ajoelhou do lado também.

– Pai! – Pedro veio desesperado na direção do pai.

– Pai...

Pedro pegou o telefone e ligou para uma ambulância.

– Chama uma ambulância, chama alguém. – Gritou desesperada segurando o rosto do marido e em menos de cinco minutos, Heriberto estava sendo levado ao hospital desacordado.

Pedro levou Lola no carro e Victória foi com o marido. Quando chegaram ao hospital, Luciano veio e atendeu ele de imediato. Ela olhava o marido desfalecido ali e sentia o peito doer de medo e pedia a Deus para que nada de ruim acontecesse.

Foram cerca de quarenta minutos de desespero e silêncio até que Luciano veio com a expressão tensa e olhou para ela logo ao lado dele doutor Lindomar França. Luciano abraçou Victória.

– Calma, minha amiga, ele está bem!

– O que aconteceu? Ele estava vermelho demais.

– Ele sofreu principiou de um infarto! – ele suspirou. – Parece que algo deixou ele bem nervoso o que houve?

Lola chorou mais agarrada a Pedro.

– Nos brigamos e ele passou mal. – Foi tudo que Victória disse.

– Ele vai ficar bem, as coisas estão bem e ele foi bem forte!

– Eu quero vê-lo!

– Mas nada de aborrecer o Papai, nada de fazer coisas idiotas agora! – Ele disse olhando para Pedro e Lola. – Você pode ir ver vê-lo, Victória, ele vai poder ir para casa hoje depois de ficar em observação por umas horas.

– Me leva... – Vick se soltou dele para ir.

– Vamos! – eles caminharam no grande e branco corredor e ele abriu a porta para ela. – Não se preocupe, não vai perder seu amorzão agora, ele está bem. – sorriu.

Ela sorriu de leve.

– Obrigada... – Ela entrou e foi direto a cama e deitou na cama com ele sentindo seu coração bater para ter certeza que ele estava bem. – Não me faça uma coisa dessas, amor. – Ela dizia com lágrimas nos olhos e ele estava de olhos fechados.

A mão dele buscou ela ainda com os olhos fechados... amava aquela mulher mais que tudo.

– Eu não posso te perder, não pode me deixar assim preocupada com tudo isso de filhos, eu morro junto!

– Meu amor, eu queria uma noite com você, mas não com cheiro de éter. – ele riu, era sempre bem humorado. – Eu te amo, não vou a lugar nenhum, Victória. – E ela chorou agarrando ele a ela. – Está tudo bem, amor vai ficar tudo bem... mais um pai não pode ver um chiqueiro como aquele e ficar feliz com a filha querendo viver lá, mas eu não quero pensar neles dois. – Ele deu um suspiro.

– Nos podemos resolver, amanhã compramos tudo... – Suspirou fungando. – Não quero que digam que estamos dando só a Melissa porque não é verdade!

NÓS DOIS - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora