Capítulo 57 - Coração Congelado

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Notas iniciais: Deu um baita bug no capítulo quando postei pela primeira vez (aliás, tinha sido um rascunho, não a versão final), então, tive que repostar

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Notas iniciais: Deu um baita bug no capítulo quando postei pela primeira vez (aliás, tinha sido um rascunho, não a versão final), então, tive que repostar. Espero que dê tudo certo. Relevem os erros. Ah, é solstício de inverno no hemisfério norte, então, é aniversário do floquinho do Jack Frost kkkk

Agora para tudo e olha a Kat Mcnamara, como Elsa, na mídia do capítulo :3

Pronto, pode ler.

***



Elsa*

Há vinte minutos.

— Estamos prontos? — Jack pergunta, o volume da voz mais alto que o caos da batalha ao redor.

— Sim!

Ele usa o cajado para acertar a cabeça de uma empousa, ao tempo em que me certifico de que a minha mochila está firme na sela do Alfa. A Cura do Médico está ali dentro, pronta para ter sua serventia, se for o caso.

Sinto a mão do Guardião no meu ombro.

— Estou aqui. Vou estar com você lá na ilha também. Não precisa ficar preocupada.

— Não estou — desvio os olhos ao mentir. Em seguida, indico o dragão albino com o queixo. — Quer guiar dessa vez?

— Deixa comigo.

Ele é rápido em subir, estendendo a mão para me ajudar. Não perco tempo, e logo estamos subindo em direção à ilha flutuante. Passo os braços ao redor da armadura que protege o tórax de Jack, tentando não deixar meu coração escapulir do peito e se jogar do dragão; estou tão nervosa que uma geada fina se espalha nas pontas dos meus dedos, nas palmas das mãos.

Um amontoado de nuvens de chuva se aglomera no alto do castelo de Éolo, onde fica o Jardim de Cima. Relâmpagos brilham por dentro das nuvens macias de algodão, nem parece que ali é o olho do furacão que pretende devastar o mundo que conheço. Viro os olhos para os Jardins, enquanto o Alfa contorna a ilha flutuante. Passamos pela zona de três estações antes de chegarmos ao limite da floresta cor-de-rosa do Jardim de Primavera, que faz fronteira com o branco e azul-acinzentado estéril do Jardim de Inverno.

"É tão bonito...", penso ao tempo em que o dragão invernal pousa para que eu finalmente ponha os pés na ilha.

Tenho que admitir que é encantadora, a floresta do Jardim em que irei ficar no limite entre a vida e a morte. Se morrer, fico feliz de ser num lugar como este. Árvores desfolhadas e coníferas cobertas de neve; as bagas vermelho-vivo dos viscos se destacam como gotas de sangue fresco contra a neve branca.

Mas a melhor parte são essas flores, brotando em pequenos arbustos no chão e no alto de troncos das árvores, as únicas flores que conseguiram resistir ao frio cruel do inverno... Meus dedos tocam as pétalas pequenas e delicadas, que brilham prateadas, mágicas, em resposta.

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