[agradecimentos]

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Queridos, chegamos ao final de Sete Lugares. Como vocês sabem, detesto me alongar nos agradecimentos porque acredito que o essencial deva ser dito ao longo dos capítulos, mas... enfim. Às vezes até o essencial precisa de complementos.

Sete Lugares foi o primeiro romance que escrevi, lá em 2013. Durante quatro longos anos (porque ela só foi finalizada em 2017), convivi com essas personagens, com os dramas e alegrias dessas sete pessoas e dessa minivan sem potência de motor cruzando os Estados Unidos. Se escrever fosse um casamento entre autor e obra, eu não teria sido o exemplo de fidelidade suprema. Longe disso.

Todas as histórias postadas nesse perfil, com exceção de (acredito eu) 457 Milhas, foram escritas enquanto Sete Lugares estava em construção. Um nova ideia sempre surgia, uma ideia que não podia esperar, e a história ficava para depois. Levei quatro anos para terminar porque queria experimentar outras realidades, testar dentro da ficção o que eu poderia fazer. Agradeço à Sete Lugares por ter sido paciente com esta escritora em construção, por entender que os contos precisavam sair de mim para que eu pudesse voltar, de corpo e alma, para essa história.

Enfim, Sete Lugares não é, e nunca foi, uma história de romance. Gosto de pensar que é uma história sobre pessoas que, juntas, resolvem problemas pessoais. É sobre o cara que descobre que tem uma filha adolescente, sobre a menina que perde a mãe e corre atrás do próprio sonho, sobre a mãe solteira que passa dificuldades para criar as filhas, sobre a imigrante que sofre todo tipo de assédio e sobre o esquisitão que não quer ser solitário. Sete Lugares é uma história sobre pessoas que querem pertencer, como todos nós.

Alguns leitores me perguntaram o motivo de a história se passar nos Estados Unidos e não no Brasil. A razão é simples, e se aplica a todas as minhas histórias que não se passam em solo brasileiro: ou a história foi escrita originalmente em inglês, ou foi escrita numa mistura assustadora de português com inglês que acabou, invariavelmente, no bom e velho português que a gente tanto ama. Se começo a escrever em inglês, nem que seja um capítulo, tenho dificuldade em mudar nomes de personagens, cenários e realidades. Espero que compreendam e me perdoem. Algumas falhas, quando se transformam em hábitos, são difíceis de corrigir.

Quanto a projetos futuros, decidi que vou focar em histórias maiores. Depois de postar um novo conto, que está quase finalizado, tenho o objetivo de escrever dois romances até o final de 2018. Para isso, preciso da compreensão de vocês. Como só posto as histórias quando estão concluídas, talvez eu suma durante um tempo. Prometo trazer novidades quando voltar, e prometo não demorar tanto.

Enfim, vamos aos agradecimentos habituais. Agradeço a paciência, o tempo, o carinho e o apoio. É incrível ver uma história tão especial para mim receber só coisas boas. Sou uma mamãe muito coruja, e cada voto e comentário aqueceu meu coração.

Agradeço aos leitores pelas mensagens, memes, áudios e o incentivo inabalável. E obrigada por lerem meus surtos, fanfics ruins e ideias de abandonadas.

 Muito obrigada de coração, gente! Vocês são demais. Até a próxima!


Com todo o amor do mundo,
Rachel :)


P.S.: Ah, e me segue nas redes sociais! Lá eu compartilho muita coisa sobre meus livros, notícias sobre a minha carreira e várias dicas de escrita e de leitura :)

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