Capítulo -31

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Raike e Nívia estavam andando por uma rua. Eram 7 horas da noite de domingo. Quando eles chegaram em frente a um bar panorâmico, o rapaz parou de andar. Nívia cessou os passos dela e olhou para o rapaz. Ele disse:

— Vamos entrar aqui nesse bar.

— Eu não estou vestida apropriadamente para entrar nesse bar. As pessoas que frequentam esse local são elegantes demais.

Raike olhou para as roupas que ela estava usando. Nívia trajava uma calça jeans desbotada, sapatos e blusa preta de mangas compridas. Raike usava jaqueta de couro, calça jeans, blusa azul-escuro e tênis branco.

— Eu não estou vendo nenhuma placa que fala que é proibido entrar de calça jeans, tênis ou sandálias. Vamos. Eu pago a conta.

— Tudo bem. Eu vou entrar.

— Vamos.

Nesse momento, os dois entraram no bar. Ambos se sentaram em volta de uma mesa. O local era iluminado por uma luz fraca amarela. As paredes do bar eram feitas de mogno. As mesas se encntravam perto da parede e havia um espaço no centro onde alguns casais estavam dançando. Alguns músicos tocavam violino no local.

Duas mulheres de meia idade que estavam sentadas olharam feio para Raike e Nívia.

A primeira mulher disse para a outra que estava ao lado dela: "olha aquele casal que está sentado ali. Os dois parecem mendigos com aquelas roupas de pobre". A segunda mulher disse: "esse casal mal vestido nem deveria ter entrado aqui".

Raike acenou para o garçom que se aproximou deles em seguida. O funcionário perguntou:

— O que vocês desejam?

— Quero uma torta de frango e um copo de suco de laranja — disse Raike.

— Eu desejo uma salada de tomate com bife mal passado — falou Nívia.

O garçom anotou os pedidos em um caderno. Em seguida, o funcionário falou o preço dos pedidos e perguntou:

— Vocês tem dinheiro para pagar tudo isso?

Raike retirou o dinheiro que havia no bolso interno da sua jaqueta de couro e mostrou ao garçom. Em seguida, Raike guardou o dinheiro no bolso interno da jaqueta e disse friamente:

— Posso pagar até a gorjeta de todos os garçons dessa espelunca. Você vai nos servir ou não?

— Eu vou trazer os pedidos. Com licença — disse o funcionário.

O garçom virou as costas e foi para a cozinha. Em seguida, Raike falou:

— Espero que a comida dessa espelunca seja de boa qualidade.

— Ele nos olhou como se nós fossemos dois mendigos, mas ficou desconcertado quando você mostrou o dinheiro — falou Nívia.

Os dois ficaram em silêncio. Depois de alguns minutos, o garçom voltou com os pedidos. O funcionário serviu Nívia e Raike naquele momento. Em seguida, o jovem virkoniano deu uma gorjeta ao garçom e pagou os pedidos. O funcionário deu um recibo para eles e agradeceu ao rapaz. O garçom voltou para a cozinha.

Nívia e Raike começaram a comer. Após o jantar, o virkoniano disse para Nívia:

— Vamos dançar.

— Sim — falou Nívia.

Os dois se levantaram e foram para o meio do salão. Ambos começaram a dançar lentamente ao som da canção Starman, de David Bowie. No fim da música, ele a beijou na boca. Após alguns segundos, ambos olharam nos olhos um do outro. Nesse momento, o rapaz disse sério:

— Você me interessa muito, Nívia.

Ela sorriu e o beijou novamente.

Mundos distantesDove le storie prendono vita. Scoprilo ora