Capítulo 84

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Jeremias estava na cozinha de sua casa. Ele segurava um estojo de aliança. Ele observava um anel reluzente. Era 11 horas da manhã ensolarada de domingo. Calebe entrou no local e notou que seu pai segurava um estojo de anel. O garoto disse:

— Pai, o senhor vai pedir a mão da dona Yasmim?

O homem olhou para o menino e disse:

— Sim.

O garoto pegou uma lata de conserva que estava dentro do armário e abriu o recipiente. O homem continuou olhando para o anel. Em seguida, o menino despejou o alimento em uma frigideira que foi levada ao fogo em seguida. Nesse momento, Jeremias olhou para o garoto e disse:

— Eu vou levá-la para um parque hoje à noite e farei o pedido nessa ocasião.

— Pai, você a ama de verdade?

— Sim. Mais do que a minha própria vida.

— Eu nunca te vi tão feliz antes.

***

Jeremias e Yasmim foram a um parque às 19 horas. Eles se sentaram em um banco que havia perto de um lago. A lua refletia na agua. Ela encostou sua cabeça no ombro direito de seu namorado e sorriu. Nesse momento, Jeremias disse:

— Tenho algo importante para lhe dizer.

Yasmim olhou para seu amado e falou:

— Diga.

Nesse momento, ele se levantou e se ajoelhou diante dela. Em seguida, Jeremias retirou um estojo de aliança de dentro do bolso de sua jaqueta jeans. Ela ficou surpresa ao ver o objeto. Ele mostrou o anel e falou:

— Você quer se casar comigo?

Depois de alguns segundos, ela sorriu e disse:

— Sim.

Nesse instante, ele pôs a aliança no dedo de sua amada. Em seguida, os dois se beijaram na boca.

***

Yasmim chegou em sua casa por volta das 20 horas. Ela estava radiante de felicidade. Ailson se encontrava na sala de estar quando ela entrou. O garoto disse:

— Como foi teu encontro?

— Foi esplêndido. Ele me pediu em casamento. Jeremias e eu estamos noivos agora.

Ela mostrou o anel para o menino. Ailson sorriu e perguntou:

— Ele já marcou a data:

— Sim. O casamento será realizado no dia 30 do mês de outubro.

Em seguida, ela subiu correndo pelos degraus da escada. Yasmim chegou ao segundo andar e entrou em seu quarto logo após. Nesse momento, ela se deitou na cama e começou a mexer o anel no dedo.

Decorreram quatro semanas. Calebe se encontrava dentro de seu quarto. Eram 21 horas de uma noite de quinta-feira. O garoto estava lendo livros de biologia em cima da cama. O menino estudava para uma prova que seria realizada na escola. De repente, o celular dele que estava sobre o criado-mudo tocou. O garoto pegou o telefone e olhou para a tela que estava exibindo o número do celular de Wanderléia. O menino atendeu a chamada, dizendo:

— Alô, mamãe?

— Oi, filho. Eu te liguei para saber como você está.

— Estou bem. Aliás, eu não vou poder passar o fim de semana em tua casa.

— Teu pai não quer que eu te veja mais? Ele ainda está chateado porque eu tentei seduzi-lo?

— Eu vou à festa de casamento do papai. Ele e Yasmim vão se casar no sábado às 19 horas em uma igreja que fica perto de casa.

— Qual é o endereço da igreja?

O garoto falou sobre a localização da igreja nesse momento. Wanderléia disse:

— Estou com vontade de cortar meus pulsos agora. Essa notícia é um castigo que cai sobre mim.

— Você ainda tinha esperanças de voltar para meu pai?

— Sim.

— Mãe, deixe-o seguir o caminho dele. Papai está feliz com a dona Yasmim. Você deveria arrumar um namorado já que está solteira.

— Eu te ligo mais tarde, filho. Tchau.

— Até logo, mamãe.

Nesse momento, o garoto desligou o celular.

Mundos distantesWhere stories live. Discover now