Capítulo 17

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- Ai meu deus que graça – Uma das amigas de Val falou e olhou pra Tomás que estava vermelho.

- Nossa – Olhei e sorri – Você era meio ruivinho, sério isso? – Perguntei e ele balançou a cabeça na positiva.

- Gente o Tomás nasceu com o cabelo praticamente laranja e até os doze anos ficou nesse tom ferrugem, depois disso começou a ficar ali pelo loiro e castanho claro, assim que nem é agora – A mãe do rapaz de cabelos claros falou.

- Olha essa foto irmã, isso era lá no sítio de Tia Glorinha – Val comentou e senti Tomás me puxar lentamente.

Estavam todos na sala vendo as fotos de família, meu pai e Rodrigo também estavam no meio, Petro tinha adorado meu pai, parecia que eram velhos amigos. Quando percebi estávamos no andar de cima, as fotos estavam tão interessantes que o pessoal nem percebeu nossa escapada.

- Seu gostoso – Tomás disse me beijando pelo corredor que ia dar no quarto dele.

- Lindo – Segurei seu rosto.

Logo minha cara estava nas costas dele, o safado me pegou pela cintura e me pôs nos ombros, minha barriga estava sobre seu ombro e minhas pernas batiam no peito dele, que divertido, logo abriu a porta, fechou e me jogou na cama.

- Seu doido – Falei e sorri, tinha adorado.

- Doido por você – Caiu em cima de mim e nos beijamos.

Ficamos assim na cama por alguns minutos, não pretendíamos transar, só estávamos curtindo um pouquinho enquanto a galera estava distraída, mas logo fomos interrompidos por alguém que estava batendo na porta.

- Muito bonito né? – Matheus falou entrando no quarto.

- Eu ou o Filipe primo? – Perguntou e eu sorri, mas o menino pareceu não ligar pra brincadeira.

- Ah que engraçado, vamos voltar pra sala, Tia Val ta te chamando – O de cabelos escuros falou.

- E mandou você me chamar? Minha mãe não faz isso – O loiro retrucou e me segurei pra não rir.

- Você que sabe – Disse e fechou a porta.

- Onde paramos? – Me perguntou sorrindo.

- Na parte que a gente levanta e vai pra sala – Falei e ele quase bufou – Sua mãe ta lá embaixo e pode estar te chamando.

- Você não conhece o Matheus, mas vou te deixar tirar suas próprias conclusões – Me deu um selinho e levantou, logo demos as mãos e fomos pra sala.


*


- Viu como ela não estava me chamando – Tomás disse quando entramos no carro de seu pai.

- Nossa, mas porque ele fez aquilo? Pra a gente não se beijar? – Perguntei.

- Provavelmente, mas vamos deixar o Matheus pra lá, boquinha gostosa – Disse segurando meu queixo e me beijou.

Descemos e ficamos com o pessoal na sala, depois de algum tempo meu namorado foi falar com a mãe, mas ela disse que estava conversando com as amigas, fiquei acompanhando a conversa deles de longe e vi que o loiro estava certo sobre o primo. Rimos, conversamos com as pessoas, aproveitei pra comer uns doces e Tomás bebeu um pouco do drink do tio.

- Você que é gostoso – Falei alisando o corpo dele.

Como era bom beijar o gato dentro do carro do pai dele, primeiro que a boca dele era deliciosa, segundo que o safado sempre conseguia me deixar excitado, além disso o carro era bem confortável, a luz branca do poste clareava todo o vidro, envolta tudo escuro, eu estava amando ficar ali com ele.

DE AMIGO PARA NAMORADO - SurpresasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora