capítulo 07

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Marina 🧚‍♀️

Fui tentar sentar em um lugarzinho que tinha em um canto por que eu já tava cansadinha de dançar, porém não deu nada certo. Eu cai de uma vez no chão e minha bunda doeu demais, gargalhei mesmo sentindo dor e quando resolvi me levantar eu vi de relance que o Th olhou pra minha cara e deu risada negando com a cabeça.

Fiz careta porém ele não viu por que voltou a prestar atenção no ratinho. Encostei ali no canto que tinha e sorri pro André que tava chegando com a minha água.

Mari: Obrigada, amor.- Falei manhosa e ele riu me olhando beber a água.- vamos buscar o Davi e ir pra casa? Já deu, tô cansada e precisando dormir. Também acho que tô um pouco bêbada, mas assim, é só um poquinho sabe? - Ele riu abraçando meu corpo, e eu toda sem jeito derrubei metade da água no chão.

Ele ainda enrolou mas quando finamente percebeu que eu não tava em condições me agarrou na cintura e foi falando com todo mundo que ele conhecia. Jéssica tinha sumido, nem sei se rolou mesmo ela e o ratinho porque eu nenhum momento cheguei a ver os dois juntos.

Ds: Tua sorte é que eu tô de boa.- Falou rindo.- sustenta aí, né Marina. Vou te carregar não, vou logo te jogar não chão e sair arrastando.

Mari: Não me solta, assim eu consigo andar! - Falei devagar e ele fez o que eu pedi até a gente chegar na casa da minha mãe, sentei na frente do portão e gritei não muito alto.- vai lá dentro buscar ele, deve tá dormindo.

Ele novamente fez o que eu pedi e depois saiu com o Davi que tava todo leso e já deitou a cabeça no ombro do pai.

Tânia: Não sei se eu confio em deixar meu neto com vocês dois não.

Mari: Tá suave, mãe. Ds tá mais firme então vai levar ele no colo.- Ela confirmou com a cabeça e eu agradeci acompanhando o meu marido que já andava na frente.- espera, caralho.

Davi: Mamãe demorou.- Falou baixo, ainda com a cabeça no ombro do pai.

Mari: Mas e você, brincou muito com a Manu?

Ele confirmou ficando quieto e quando chegamos em casa foi uma luta pra achar a porra da chave que na verdade tava com o Ds, e ele já tava me acusando de ter perdido.

Lavei o rosto prendendo o meu cabelo, tirei a roupa que o Davi tava e coloquei outra mais leve. Ajudei ele a escovar os dentes sentada no chão por não conseguir me equilibrar, e em seguida coloquei ele na cama, já que ele avisou que a vó tinha dado banho.

Mari: Queria transar violento, pretinho.

Ds: Do jeito que tu tá nem aguenta nada.- Riu da minha cara, e eu dei língua pra ele deitando na cama, ele sorriu de lado se ajeitando do jeito dele na cama e beijou minha testa, abraçando meu corpo.

Reclamei de calor então ele ligou o ar e apagou a luz deitando comigo novamente, nos primeiros minutos enchi o saco pra transar mas quando ele veio cheio de vontade eu neguei avisando que tava cansada o que fez ele me xingar. Abracei ele do jeito que dava e brinquei mordendo o mesmo que tava mexendo no celular, mas na mesma hora jogou do lado falando que não era ninguém quando eu perguntei com quem ele estava falando.

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