capítulo 17

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Th 💸

Só pra fazer graça mermo com a cara da otária, pra ela ver que eu não tava dando folga nenhuma pra ela, eu mandei dois dos meus dar um susto de leve pegando o moleque. Mas tô ligado que ela vai fazer o maior barraco por um simples bagulho, que nem tem uma intenção ruim.

Tava boca mandando um moleque fazer a contabilidade pra me entregar ainda hoje, quando vi a maluca subir igual bicho. O rosto dela tava todo vermelho, nem sabia se os cara tinha feito algo mais por resistência dela, ou se era choro mermo! Neguei quando vi afastando e ela já chegou metendo dois tapas no meu peito.

Th: Qual foi? Tá maluca, porra? - Empurrei ela pra trás, sentido meu braço arder quando ela passou a unha.- não me faz perder a cabeça contigo não, se eu levantar a mão pra tu vou ser o maior filho da puta, mas tu acha que tá certo chegar agredindo?

Mari: Eu quero o meu filho! - Gritou, e eu passei a mão no rosto negando com a cabeça.- eu sei que foi você, Th. Viado do caralho, eu vou te matar.

Th: Sou pai do teu filho agora, caraí? Sei de ninguém não, aí pode namoral me dá uma licença. Tem gente querendo trabalhar e tu vem fazer barraco aqui essa hora, se liga.

Mari: Não foi você? - Nem dei resposta pra ela.- para de graça, eu sei que foi! - Falou confiante mas eu continuei calado.- não tem boca pra falar porra? Se o Davi aparecer chorando ou com um arranhão tu vai ver o que é ser maluca. Faz o que quiser comigo, mas encosta no meu filho pra tu ver o que acontece, abre a boca e fala onde ele tá.

Th: E tu vai fazer o que? - Falei rindo.

Mari: Eu sei que foi pra me dar um susto, tu é baixo pra caralho, sujo demais! Nojento, escroto, uma criança. Qual a necessidade de envolver ele nisso? Eu faço a porra da visita, mas eu não quero você perto do meu filho nunca mais.

Fechei a bico quando tava indo falar e o carro subiu, ela olhou quando parou e o cara que saio primeiro desceu com o moleque no colo. Levantei os braços em rendimento e olhei o arranhão que ela me deu, só pode ter demônio no corpo essa desgraça, segunda vez já.

Davi abriu os braços pra mãe ela antes de pegar ele meteu mó tapão na cara do xt, eu apontei pra ele mandando ele baixar a mão que já tava pra cima, feião fazer isso na frente do moleque por mais que a Marina mereça mermo. Folgada pra caralho, se acha no direito de levantar a mão pra bandido mas quando leva na cara quer falar que não pode e as porra toda, pede respeito pra caralho mas é a primeira a entrar no erro.

Mari: A próxima vez que um de vocês tentarem encostar no meu filho, vai ser a última.- Falou altão, e todo mundo me olhou esperando alguma palavra minha, mas eu permaneci calado.- e você, vê se cresce, homem de verdade que se diz comandar uma favela não usa criança pra atingir ninguém! - Falou pra mim.

Th: Rala, mete o pé, aqui não é lugar de criança. Tu já tá torrando a minha paciência e eu tô me segurando pra não descer a madeira em tu aqui no meio de todo mundo.

Davi quis dar a mão pra mim mas ela negou puxando o braço dele dizendo não pro moleque que nem entendeu nada, só colocou a mão na boca e deitou com a cabeça no ombro dela.

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Mente Criminosa Where stories live. Discover now