capítulo 52

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Marina ✨

Acabei dando risada quando vi ele andando por perto de mim novamente, e virei o rosto pro lado!

Mari: Tá querendo o que? Toda oportunidade que tem de me rondar tu agarra com a maior força.

Th: Só uma chupadinha, pô.

Mari: Me recuso.- Murmurei e ele riu.- agora fala verdade.

Th: Tô sendo limpo contigo, outro bagulho é que eu quero saber quem é esse viadinho aí, nada contigo, preocupação com a minha favela.

Mari: Como posso confiar que não é nada comigo?

Th: Lembra de não se apegar, caraí, mas depois do que aconteceu eu tô muito ligado nas coisas, pelo o que eu fiquei sabendo ninguém pegou os cara que tava aliado com o teu ex.

Mari: É, só conseguiram ferir um na troca de tiro que teve, mas parece que tinha mais dois.- Falei sentindo ele chegar perto.- você pode manter distância, consigo escutar perfeitamente daqui.

Th: De onde é, nome, idade, conheceu onde?

Mari: Ele é do alemão, dono de lá, mas tem muito sigilo quanto a isso..- Desviei o olhar da boca dele.- Pedro, ele usa Lima no instagram, e eu conheci numa baladinha do asfalto, ótima por sinal, e ele é dono de lá também.

Th: Já ouvi falar, moleque despreparado demais.

Mari: Tá tranquilo pra você? - Ele só confirmou sem me olhar.- beleza.

Quando ia saindo senti ele me puxar com a maior força e me empurrar pra um canto que não tinha nada, assim como ninguém conseguiria ver a gente.

Mari: Lembra sobre o que te falei? Não curto fazer nada escondido, ela é minha colega e pode achar que eu tô fazendo as coisas por trás.- Ele só balançou a cabeça mas mesmo assim me beijou lento.

Acabei arranhando o ombro dele com a minha unha e fiz careta quando fui encostada na parede e minha cabeça bateu, ele resmungou um "foi mal" e eu apenas assenti grudando minha boca na dele novamente.

Depois de uns minutos ali saímos, eu ajeitei o meu cabelo olhando se não tinha ninguém em volta, e como realmente não tinha eu saí tranquila indo ver o pessoal que comia tranquilamente do lado de fora, e umas meninas dançavam, mas em relação ao começo da festa tinha menos pessoas, já que a maioria vai embora depois que corta o bolo.

Encostei perto da Jéssica e do Pedro que falava que já tinha que ir embora mas a gente acabou segurando ele por mais tempo.

Mari: Acho que estou sendo filha da puta, sem querer.

Bianca: Por que, mana? -  A irmã do ratinho me olhou.

Mari: Sem perceber eu tô me enrolando com um cara que tá pagando uma colega minha também, eu acho que ela percebeu alguma coisa por que não para de me encarar.

Bianca: Ela sabe de tudo? - Confirmei.- então da em nada, eu hein. Se não é relacionamento a pessoa tem que aceitar que a outra pode pegar quem quiser a hora que quiser, e tu não tem culpa não, ele também te pega, um bagulho a dois, ou tu pega ele sozinha? - Neguei sorrindo.

Peguei uma bebida pra mim e encostei em um lugar olhando pra ele que dava risada e gesticulava com os meninos, quando me viu encarando demais ele piscou e eu revirei os olhos virando.

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