capítulo 46

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Marina ✨

Ligação 📱

Mari: Você tá com saudades da mamãe? - Falei querendo chorar.

Davi: Sim, demorando.

Mari: Eu sei meu amor, mas eu prometi que ia voltar não foi? Tem paciência.

Davi: E o papai?

Mari: Tá aqui.

Davi: "Tiau". - Falou do nada e eu sorri secando as lágrimas.

Jéssica: Enche o saco pra falar contigo e nem conversa direito.

Mari: Tá tudo bem ai?

Jéssica: Melhorando né, mas nada muito bom ainda.

Mari: Eu tô morrendo de saudades! - Falei sentindo o olhar dele sobre mim.

Jéssica: A gente também. Tá marcando muito? - Ela perguntou se o Ds tava em cima, e eu respondi que sim.- merda. Escuta tudo mesmo, ou não?

Mari: Só da minha parte.- Falei olhando ele vim pra perto.- vou ter que desligar, amanhã ou depois te ligo!

Jéssica: Ok, fica bem.

Ligação 📱

Ds: Eu tô achando essa tua conversa com a Jéssica muito estranha, tava falando sobre o que, nem entendi essa última parte aí, vou ter que deixar o celular no viva voz?

Mari: Deixa de ser chato, é assunto meu e dela, não tem nada com você, nem conversar de boa com o meu filho e minha irmã eu posso?

Ds: Nosso filho, nosso! - Segurou meu rosto mas eu bati no outro braço.- estressadinha, amor?

Mari: Eu já disse pra você não encostar em mim, é difícil de entender isso ou eu vou ter que quebrar a tua mão?

Ds: Tá se achando a malvada né, tenho medo de tu não, vai descer pra almoçar ou vai ficar com fome?

Mari: E você tá achando que realmente das próximas vezes vai dar errado? - Ele fechou a cara e eu coloquei minha sandália no pé, passando pra porta onde ele abriu e eu saí na frente indo chamar o elevador.

Ds: Tu é fodida mesmo, olha o que fez, ainda fica debochando, isso aqui vai ficar, vai sair nunca mais essa queimadura!

Mari: No rosto seria pior, ein. Não reclama.- Debochei novamente e entrei no elevador que não tinha ninguém junto com ele.

Ds: Não consigo sentir raiva não, fica tranquila, mas se tiver outra palhaçada e não vou ter pena não, pra não ser muito maldoso vou só dar um trato nesse cabelo que tu mima tanto, depois pode ficar pior.

Mari: Encosta pra tu ver.

Ele riu debochando também e tentou pegar na minha mão quando saímos mas eu recusei fechando a cara pra ele que riu e veio atrás de mim, enquanto eu escolhia uma mesa, sentamos no fundo como eu sempre gostava, e em pouco tempo eu fiz meu pedido e em seguida ele fez o dele.

Ds: Tu vai me perdoar quando? É tua única opção, aceita.

Mari: Nunca, se conforme com isso.

Ele ficou calado e quando tudo chegou começamos a comer e eu até agradeci que em um momento ele resolveu calar a boca, acabei observando em volta e sem querer acabei vendo o homem que tinha emprestado o celular, novamente olhei pro Ds que comia e uns minutos depois um dos seguranças veio chamar ele pra conversar, avisei antes que iria no banheiro ele balançou a cabeça avisando que não tinha como sair por lá e que tava de olho em mim, mas eu ignorei.

Segui até um garçom que passava e pedi um papel e uma caneta, ele super gentil me deu o que eu pedi e antes de me apoiar no balcão eu olhei rápido pro André que conversava com o outro homem, e ambos nem olhavam pro lado em que eu estava. Então facilmente eu coloquei o número da minha irmã que provavelmente ele já tinha, em seguida um aviso rápido que só era pra ele ligar, e dizer que me conhecia, também deixei meu nome. Com isso ela ia saber o que fazer, e fazer as perguntas necessárias, em baixo deixei umas outras explicações sem ser muito direta e passei devagar deixando na mesa, ele poderia fazer o que eu pedia, ou poderia ligar pra polícia, mas isso não me interessava, por que eu só queria de qualquer forma ir embora.

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