capítulo 20

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Th 💸

Mari: Davi, não! - A voz chata dela surgiu atrás e o moleque ficou na dúvida se vinha ou não, mas fez o que a mãe mandou e voltou.- da próxima marca em algum outro lugar, você não é bem vindo na minha casa.

Th: Tô bem preocupado pô, o que eu tenho pra fazer na tua casa além de querer saber das informações? Porra nenhuma, tu que leva os assuntos pra outro rumo.- Ela riu sem ânimo.

Mari: Não interessa, você é tóxico, quanto mais longe melhor. Voltando ao assunto, ele não disse muita coisa, eu não posso chegar fazendo mil perguntas por que ao contrário de certas pessoas, eu sou esperta.

Th: Esperta pra caralho, ein. Parabéns, por nada.

Mari: Tem alguém daqui de fora que fornece coisas pra ele, tipo drogas e essas coisas.

Th: Tu fica fazendo o que nessas visitas, Marina? Dando o cu, só pode. Eu espero quase uma semana pra tu me chegar com nomes e tu chega falando uns bagulho fraco demais pra mim.

Mari: Ué, meu bem. Tá achando ruim vai tu mesmo e faz a visita! Você não é o espertão que sabe como agir, deveria saber que quem quer tirar informações de alguém não chega perguntando tudo de uma vez, ele não é burro, vai perceber qualquer falha minha, não precisa de toda essa afobação.

Th: Não, pô. Eu vou ficar sentado esperando notícias de algum outro bagulho cair do céu, por que na minha testa tá escrito ótario! - Ela riu, balançando a cabeça.- eu te dou no mínimo duas visitas pra tu me aparecer com nomes, e se pá, características de alguém.

Mari: Ah, ele também falou sobre alguma coisa de que a nossa vida vai mudar muito daqui pra frente, mas eu nem dei ouvidos.

Th: Foca nisso, pra ele te soltar isso tem algum outro motivo maior, finge que tá interessada pô, dá seus pulos.

Mari: Agora tu pode sair da minha casa, eu não tô aguentando olhar na tua cara sem lembrar da merda que tu fez, vontade de vomitar.

Th: Vê o que tu pode tá fazendo.- Debochei, e ela semicerrou os olhos.- a melhor escolha é tu esquecer isso, daqui pra frente tu ainda vai ver muito a minha cara.

Mari: Infelizmente, né! Não vou esquecer nada, se eu pudesse matava você da pior forma.

Th: Tenta a sorte, espertinha.- Falei levantando.- leva em consideração que eu não fiz na maldade, dei ordem pra eles tratarem o Davi de boa, sem meter medo no moleque nem nada. E tu viu que ele nem chegou com cara de quem chorou, sinal de que não sentiu medo nem nada. O medo foi só pra tu mermo, certeza que o menor gostou de dar uma rolê de carro, foi aí mal pelo susto.

Mari: Falso do caralho.- Resmungou.- claro, arrancar um filho da mãe com uma arma apontada pra cabeça dela é bem saudável, e sem maldade nenhuma, eu que sou maluca e enxergo os bagulho nas coisas, Th.

Th: Agora tu é minha aliada, melhor manter a paz por que na guerra comigo tu não vence.

Mari: Se fosse com um filho seu seria a mesma coisa?

Th: Nem sei, tenho filho não, garota.

Tava tentando ficar na paz namoralzinha mermo, mas a Marina não é fácil e eu sei que ela leva tudo pro coração. Mas eu também nem ligo, de qualquer forma ela ainda tá fazendo as parada pra mim, mesmo não querendo olhar pra minha cara eu faço questão de vim atrás falar pessoalmente, e ela tem que engolir, folgadinha demais caraí.

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