capítulo 15

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Th 💸

Ela deixou o menor com a Jéssica e outra mina, sentei no banco que tinha e ela sentou também me encarando depois.

Th: Tá me assustando pô.- Eu ri, mas ela fez careta.

Mari: Me fala o que você quer.

Th: É simples, tu sabe muito bem o que eu quero, só paga de maluca. Ajeita os bagulho pra tua visita com ele, tu vai perguntar de tudo tá ligada? Mas sem dá muito na cara, ele deve colocar confiança.

Mari: Sobre tudo, ok. Mas exatamente o que?

Th: Não sei, pô. Dá teu jeito, pergunta se ele tá envolvido com alguma outra coisa, tira tudo que tu puder. Depois é só passar pra mim, se pá eu te pago alguma coisa pelas informações.

Mari: Você sabe muito bem que cagueta morre cedo, eu tenho um filho pra criar, e isso não vai impedir ninguém de fazer maldade comigo.

Th: Só que essa lei não vai funcionar contigo, vou tá do teu lado.

Mari: Não tô falando de você, se ele realmente estiver envolvido em alguma coisa e eu passar tudo isso pra você, depois os caras podem querer vingança, eu não posso fazer isso.

Th: Tu pode e vai, um cara da minha confiança sempre vai te levar nas visitas, pra tua segurança.

Mari: Não é possível que você só pensa em si mesmo, caralho. Por que logo eu, arruma outra pessoa pra fazer isso, não quero fazer nada sendo obrigada.

Th: Tu é muito lerda, papo reto. Foi mulher do cara por mó tempo, ele tem confianca em tu, mano. Só chega mandando o papo que ele vai confiar, se outra mina for no teu lugar e começar a perguntar dos bagulho de cara ele vai desconfiar, não é difícil entender isso, larga de ser burra, parceira.

Mari: Para de me chamar de lerda e burra, eu só penso com calma.

Th: Corre atrás dessas parada aí pra próxima semana.

Mari: Ontem ele me ligou e eu falei que não ia fazer visita nenhuma, não vai fazer ele desconfiar?

Th: Diz que mudou de idéia.

Mari: Se ele tiver envolvido em alguma coisa contra você, o que vai acontecer com ele? - Me olhou.- olha, eu já suportava muito que era aceitar ele indo pra missões e participando de confronto, mas eu não quero ser culpada pela morte de ninguém, muito menos do pai do meu filho.

Th: É pro teu bem, e do Davi também.- Ela negou com a cabeça.- coé, tu vai trocar a tua vida pela dele? Eu tô ligado onde eu tô metendo você. Fica tranquila que nada vai acontecer contigo, tem gente de lá que tá do nosso lado e vai ficar ligado com os bagulho do teu nome rodando por lá, quer quanto?

Mari: Eu não quero nada, Thales.- Respondeu grossa como sempre.

Th: Última vez que tu me chamou assim foi quando eu tava te comendo.

Ela me olhou bolada e me deu as costas sem nem falar mais nada, dei risada sozinho pelo surto da maluca, e fiquei ali marolando na minha maconha.

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Mente Criminosa Where stories live. Discover now