ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 11

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Fui trabalhar com um belo sorriso no rosto naquela sexta-feira, pois sabia, que a minha noite seria longa e não seria sozinho. Já fazia semanas, que eu tomava cerveja em casa e estava com uma energia extra, que precisava ser utilizada.

Tirei poucas fotos naquele dia, mas tive muito trabalho fazendo Photoshop e escolhendo as fotos, que eu mostraria para minha chefe. As fotos estavam ótimas, Sidney Wilson, a modelo ruiva com unhas de gato, era muito fotogênica e tinhas as melhores poses. Um corpo lindo demais, admito. Ja que todas fotos dela eram de biquínis e maiôs.

Meu amigo e colega Bruno, aquele cretino de cabelos dourados, conseguiu levar Sidney para casa dele. E infelizmente, furou comigo no bar. Ri da cara de pau dele, dizendo que havia se apaixonado de novo por uma modelo. Eu sabia muito bem, que depois de duas noites com ela, ele se cansaria completamente e a paixão sumiria como mágica. Esse era o meu amigo Bruno, um cara que vivia falando besteira e que se apaixonava perdidamente por belos rostos e seios por alguns dias. Ele se entregava totalmente as relações, que não eram duradouras e dizia, que o universo estava feliz por ele e por sua bondade.

Em casa me arrumei para sair e encontrei na geladeira um manjar de abacaxi e o meu jantar, que a senhora Rodrigues tinha feito.

Santa diarista... – Murmurei, enquanto comia e me deliciava.

Eu estava pronto para sair quando ouvi batidas na porta. Não esperei para ver quem era e apenas fui até a porta.

Abri a porta devagar e revirando os olhos.

Lucas? Belle? Vinho... Oque é isso?

— Olá! – Os intrometidos disseram em uníssono e não esperaram eu dar permissão para eles entrarem.

— Podem entrar. – Falei e fechei a porta. Os dois estavam parados com os olhos arregalados e com os rostos tão contentes e felizes, que eu fiquei curioso. — Eu sei que eu sou bonito, mas não precisam me encaram com essa cara, não, okay? – Franzi as sobrancelhas de um modo intrigado.

— MENINA! – Lucas gritou.

— Menina? – Repeti confuso.

Menina? Espera... não.

Arregalei os olhos e olhei para leitoa, chamada Belle.

— Você acertou seu idiota! – Belle disse e passou as mãos na barriga, que já estava bem maior, do que da última vez, que eu havia visto.

— Eu sabia! – Gritei e Lucas me deu um abraço tão forte, que poderia quebrar as minhas costelas. — Parabéns papai. Parabéns. Você terá uma princesa. Uma princesa.

— Eu ainda nem acredito! – Ele disse me soltando.

— O nome dela vai ser Charlie? – Perguntei com um sorriso torto.

— Não! Nem pensar... – Belle disse.

— Charlote? – Brinquei.

Belle revirou os olhos e disse:
Não.

— Então, como vai ser? – Questionei batendo os pés no chão.

— Emily. – Os papais disseram em uníssono.

— Vou chamá-la de Charlie. – Eu disse e eles riram, sabendo que, sim, eu chamaria a filha deles por outro nome.

Eu e meu amigo tomamos vinho, enquanto Belle se jogou em meu sofá e me obrigou a fazer um suco de morango natural para ela, alegando que a minha sobrinha iria nascer com cara de morango.

Não sei quanto se passou, enquanto Lucas e Belle me falavam dos planos deles para a Bebê. Eu iria sair, iria beber, mas ficar com eles falando de berços e provocando a leitoa foi melhor.

A policial que roubou meu coração ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora