ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 22

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A casa de Vincent era grande e branca. Tinha uma piscina e um jardim maravilhoso cheio de flores azuis e uma árvore. A festa seria em uma tenda improvisada no jardim, como sempre fazíamos.

— O que foi? – Perguntei a Taylor, que tinha empacado no portão.

— E que... – A policial fez um beicinho fofo, que me fez sorrir.

Deus! Tem como você parar de ser linda Taylor?

— Que? – Franzi as sobrancelhas.

— Será que estou vestida adequadamente? Os seus amigos não são ricos e...

— Não! Não! Para. – Avisei. — Taylor não precisa ficar nervosa. Eles são legais. Alguns tem dinheiro, outros nem tanto, mas somos amigos e você está linda. Nessas festas às vezes todo mundo vem de pijama e dorme no quintal. – Ela riu e relaxou um pouco. — Só uma coisa. Cuidado com esse vestido.

— Oque? Porque... – Murmurou ela com um olhar atiçado.

— Skay vai querer rouba-lo de você e sinceramente... Não subestime aqueles olhos verdes e bochechas rosadas. – Falei me lembrando da minha pimentinha favorita.

— Deixa eu adivinhar... – Taylor olhou no fundo dos meus olhos verdes. — Ela foi treinada por você! – Afirmou.

— Bruno também e Cristal... Então, tome cuidado. – Senti um cutucão nas costas e ri. — Minha bunda fica um pouco mais para baixo. Pode beliscar se isso acalma você. – Eu disse em tom malicioso.

— Vai se ferrar! – Exclamou a policial, me emburrando para frente e me fazendo andar.

Entramos no quintal dos Coopers e logo vimos a famosa tenta improvisada, que fazíamos todo ano. Na tenda vimos cinco mulheres sentadas em almofadas e com cervejas na mão, que acenaram para nós. Fomos até elas.

— O que é isso? Começaram a festa sem mim? Que audácia. Senhora Cooper... Controle esses dragões! – Falei e às cinco mulheres riram. A senhora Cooper, a mãe de Vicent, me deu um abraço apertado.

Debby Cooper era baixa e tinha um olhar afiado. Os olhos eram negros. O cabelo era curto e sua pele era morena em um tom um pouco vermelho.

— Senhora é a sua mãe. Seu molecote! – Debby apertou minhas bochechas. Taylor riu de nós. — Veio mais tarde para não ajudar aqueles péssimos cozinheiros, não é?

Sim!

— Sorte deles. Lembra da última vez? Eu quase coloquei fogo na casa, por colocar plástico no fogo. – Lembrei para Debby, que me deu um peteleco no braço.

— Quem é essa garota bonita, hein? Brandon! – Debby disse com um sorriso malicioso.

— Minha amiga. – Respondi. — Taylor essa é a Senhora Cooper. – Levei um tapa no braço. — Essa é a Debby. – A policial sorriu.

— É um prazer conhecer você... – Taylor murmurou estendendo a mão para Debby, que a puxou para um abraço apertado.

— O prazer é meu. Minha criança. Onde você encontrou essa belezinha Bran...? – Recebi um olhar afiado daquela velha, que me dizia, que ela sabia de algo... Ou queria muito saber.

— Na verdade, ela me encontrou quando entrou no meu apartamento e quase atirou em mim. – Expliquei. Debby gargalhou e olhou para Taylor, que ficou vermelha como um tomate. Mais gargalhadas vieram atrás de nós.

— Criança você acaba de ganhar uma fã. – Debby falou a Taylor, que me olhou e piscou para mim.

Maldita...

A policial que roubou meu coração ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora