ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 25

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𝑺entimentos. Os sentimentos são a pior porra que nós meros mortais temos. O amor é o pior sentimento que pode existir, quando você ama alguém fica completamente vulnerável e sente medo de perder essa pessoa. Eu não sabia o que era isso, e nem queria descobrir. Entretanto, eu não sabia como parar o que eu estava sentindo. A cada segundo que Taylor estava perto de mim, eu tinha mais e mais certeza que, já havia perdido completamente a minha guerra pela sanidade.

Eu sentia o seu cheiro em toda a casa, ouvia suas músicas clássicas, que me davam sono... Assistia séries e filmes, que não faziam o meu estilo. Olhava livros espalhados pela casa, chinelos virados e tomava café sem açúcar. Era estranho, muito mais que estranho, porém eu não me imaginava mais morando sozinho em nosso apartamento. Agora, o meu apartamento, não era meu e nunca seria. Era nosso.

Se fossem outros tempos, na verdade, alguns meses atrás, eu me sentiria grato por acordar sozinho na minha própria cama, mas não era assim que eu queria acordar. Eu sabia que ela havia dormido ali, ainda podia sentir o calor de seu corpo e o cheiro de sua pele. Porém, estava... Estava me sentindo um idiota. Um puta idiota, que está gostando da amiga, que gosta mais de livros do que de um canalha.

Merda!

Peguei o travesseiro que Taylor havia usado e coloquei em cima de meu rosto, o apertando e querendo gritar comigo mesmo. Gritar alto e me bater. Por Deus! Como eu queria bater no próprio cérebro e dizer: "Pare de ser ridículo, ela não gosta de você. Sai de casa! Passe o fim de semana em uma boate. Faça sexo. Esqueça a maldita policial. Vai TREPAR!"

Pisquei algumas vezes, quando ouvi a bela melodia de Chopin invadindo totalmente os meus ouvidos. Alguém cantarolava e devia estar rodopiando pela sala como uma borboleta. Eu sabia que ela devia estar de pijamas e descalça, com algum livro na mão e uma laranja. A policial iria ler, ouvir música e jogar a laranja para cima. Suas sobrancelhas ficariam super arqueadas e se mexeriam a cada frase que ela lesse. Ela sorriria com os lábios e os olhos, que brilham mais que a luz das estrelas.

Me levantei e depois de ir no banheiro fazer minha higiene matinal, fui para sala. Para minha surpresa Taylor não estava lá.

Franzi as sobrancelhas e fui para cozinha. Taylor estava sentada em uma cadeira, com os dois cotovelos na mesa.

— Não! Pare de ser idiota. Você é um retardado. Acha mesmo que ela vai se casar com você? Acha, Senhor Darcy? Ela não liga para o seu dinheiro! – Grasnou Taylor concentrada lendo o livro. — Não seja imbecil. O que, a droga de 10 mil libras por ano significa, se você xinga a família dela e estraga a vida da Jane, hein? Não faça isso. E, não diga que está sofrendo por gostar... DELA!

Eu só acho que ela está lendo orgulho e preconceito...

Tapei os olhos dela com as mãos. Ela riu baixinho.
— Eu duvido você adivinhar quem é? – Desafiei.

— Senhora Rodrigues? – Ela zombou.

— Não! – Sussurrei e senti o cheiro de seu shampoo de lavanda.

— Vai me dar uma dica? – Perguntou ela.

— É um cara muito Lindo. Um pouco canalha. Ele tem olhos verdes. É forte. Viril... – Eu disse e fui sincero. — É muito gostoso! – Sussurrei e ela riu.

Você beijou ele ontem...

— Bruno? Você está aqui? – A policial disse com uma voz engraçada. Só para me irritar.

— Tá me xingando, senhorita policial?! – Dei risada.

— Mesmo, se eu fosse surda saberia que é você. Senhor Charles Brandon Evans.

A policial que roubou meu coração ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora