ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 23

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Se você puder me ouvir
Tenho algo pra dizer
Não sou mais o mesmo
E tenho muito medo
De tudo que eu quis pra mim
Você foi o meu melhor sim
Tu és o universo
No mais simples verso

Scarcéus – Caminhos
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Taylor era muito simpática e gentil, mas naquela noite estava me surpreendendo muito. Em uma hora, ela tinha conquistado há todos. Aquela maldita até combinou um churrasco. Ardilosa era a palavra perfeita para ela.

— Você está com raiva de mim? – Perguntou a policial e me deu um beliscão. Nós estamos no jardim, no parquinho das crianças para ser mais exato. 

— Meus amigos gostam mais de você do que de mim. – Eu disse em um falso lamento e suspirei. Taylor deu um risinho. — Não sei porque.

— Eu já sabia que isso iria acontecer. Como eles resistiriam há uma mulher bonita, inteligente, engraçada...

— Ei! Você esqueceu de falar que tem belos peitos. Deve ser por isso. – A maldita socou o meu braço. — E, bruta. Que tem uma arma. É claro que, eles gostam de você. Querem muito poder viver mais um dia.

— Vou te dar um chute! – Ameaçou com um sorriso malicioso.

— Eu te desafio... – Com um rosnado, ela tentou me dar um chute nas bolas. — Puta que pariu, Taylor! – Grasnei espantado, enquanto dava um passo para trás. — Você quer me impedir de transar?!

A policial riu.
— É, isso que, você ganha por seu um babaca do caralho!

— Eu nunca nem matei ninguém! Eu sou muito bonito para ser um babaca do caralho. Acho que me chamar de canalha, ou Dom Juan, combina. Não acha? – Taylor deu um risinho de escárnio e balançou a cabeça. Ela estava tão linda. — E, você sabe que, é uma chata mandona!

— Quer que eu te mostre, como deixar um homem aos meus pés? – Questionou ela.

— Se eu não for esse homem! – Franzi as sobrancelhas.

— Ah... Então, é melhor se comportar! – Taylor me deu dois tapinhas no ombro. — Não queremos um canalha morto antes do jantar, não é? – Mostrei a língua.

— Sua... – Murmurei.

— O jantar. Ei? Vocês dois, suas crianças chatas... Entrem agora! – Debby grasnou para mim e Taylor, que gargalhamos e começamos há andar para casa de Vincent.

— Ela vai bater na gente? – Perguntou a policial.

— Não... Se nós conseguirmos correr rápido! – Falei. Nós rimos novamente, ela pegou na minha mão e então, entramos na cozinha.

***

Havia algo ali naquela casa. Algo bom, eu diria. Não era uma casa luxuosa e nem a casa mais bonita que eu já tinha visto, mas ali tinha coisas muito mais importantes. O amor entre todos, as risadas e gozações medonhas. Modéstia à parte, eu estava sendo um belo motivo de risada. O idiota do Bruno fez questão de me difamar para Taylor, contando episódios horríveis meus. Principalmente alguns que aconteceram no trabalho, como ser pego sem roupa no studio com uma modelo,porém em minha defesa, eu não estava em uma época muito boa...

Ver a família de Vincent junta me fez pensar e ter inveja do que eles tinham todo santo dia. Eu nunca havia tido isso, nunca tinha feriados e natais desse jeito, mesmo que, não estivéssemos no natal. Não que eles fossem perfeitos, mas é que... eram como um quebra-cabeças. Um completava o outro e juntos formavam uma grande e linda família.

A policial que roubou meu coração ✔️Where stories live. Discover now