Capítulo 13

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NOTA: oi pessoal!
Editei o capítulo das personagens.
Vejam!

Boa leitura.

Cecília

Passaram alguns dias desde a conversa com o Guilherme, de lá para cá não falamos quase nada, mas os olhares parecem pesar mais que qualquer palavra que poderia ser dita.

A mulher dele e o Davi viajaram para Itália ontem. Desde o episódio na cozinha Davi não se dirigiu mais a mim, e acho até melhor assim.

É sábado e Manuela me chamou para sair, eu confesso que não estava afim, eu nem bebo mesmo, mas ela acabou me convencendo, vamos para um bar segundo ela, falei com a mamãe e ela disse que estava tudo bem.

— Só não beba do copo de estranhos, e cuide do seu copo, não deixe ao alcance de ninguém — assenti, ela está mais do que certa, pessoas mal intencionadas estão em todos lugares.

— Não sei o que vestir — falava mais comigo, mas minha mãe pareceu escutar. Nunca frequentei esses lugares, não sei qual roupa é adequada.

— Aquele vestido que eu te dei no seu aniversário, nunca vestiu ele — sorri ao lembrar , com certeza é a escolha certa.

— Obrigada mãe — beijei sua bochecha.

— Agora vá se arrumar que eu vou servir o jantar para o Sr. Guilherme — disse e assenti indo para o quarto.

Procurei o vestido no guarda-roupa e lá estava ele, azul, com uma abertura na cintura e vai até um pouco abaixo da metade da coxa, procurei nos meus sapatos e encontrei o adequado, um sapato alto preto com a sola vermelha.

Corri até ao banheiro onde tomei um banho longo, voltei para o quarto e passei um creme corporal por todo meu corpo, usei o vestido antes era um pouco largo e agora está completamente justo, marca totalmente meu corpo, passam 7 meses desde que minha mãe me ofereceu ele, nesse tempo devo ter engordado.

Deixei meu cabelo solto e passei um pouco de maquiagem, algo muito básico para não ficar ruim. Calcei o sapato e mais uma vez passei meu melhor perfume por todo meu corpo.

Peguei uma pequena bolsa de ombro preta, com o meu celular, documentos e algum dinheiro, já avisei à Manuela que eu não tenho muito dinheiro para gastar.

Olhei no relógio e são dezanove horas e cinquenta minutos, Manu vai passar aqui às vinte horas, então ainda tenho dez minutos. Mas decidi sair logo e esperá-la do lado de fora da casa.

Fui em direção à cozinha para me despedir da mamãe mas me arrependi ao me deparar com Guilherme que me olhou boquiaberto.

— Ce..Cecília? — gaguejou me deixando com vergonha.

— Oi —minha voz saiu tão baixa que duvido até que ele tenha escutado.

— Você está linda — disse me olhando parecendo hipnotizado e eu sorri de lado.

— Obrigada — agradeci.

— Vai sair? — perguntou após um tempo em silêncio.

— Sim, eu vim me despedir, mas não estou vendo minha mãe, o senhor, digo, você sabe onde ela está? — ele continuava me olhando do mesmo jeito.

— Hum?! A Madalena, ah, não, acho, acho que ela foi chamar os seguranças para jantar — disse atrapalhado me fazendo rir baixo.

— Desculpa a indelicadeza, mas com que você vai sair? — engoli em seco ao lembrar que ele disse que eu não devia continuar me relacionando com a Manu.

— Umas amigas — tentei ser convincente.

— Eu posso te levar? — arregalei os olhos, mas tentei fingir para ele não perceber.

— Ahh não, elas vão passar aqui para me pegar — ele assentiu.

— Tchau — me despedi finalmente.

— Até logo Cecília — meu nome na sua boca é tão diferente, não sei se ele faz de propósito, mas é tão sexy, atraente.

Neguei com a cabeça espantando os pensamentos que estava tendo e rezei para que Guilherme não tivesse percebido.

Manuela chegou e fomos no seu carro até ao bendito bar, no caminho falávamos sobre assuntos aleatórios e não demorou chegamos.

Entramos no lugar que além de grande é muito chique, Manu caminhava do meu lado sem parar de dizer o quão eu estava linda, mas ela que está um arraso no vestido preto que deixa suas curvas demarcadas com perfeição.

— Vamos para ali — me conduziu até uma mesa onde estavam dois homens, um aparenta ter uns 27 anos e o outro menos que isso.

— As damas chegaram — o mais velho disse se levantando.

— Oi Peter, essa é minha amiga Cecília — o homem me abraçou.

— Prazer Cecília — sorri forçado.

— E esse é Leandro — o outro cara levantou e também me abraçou, sorri de lado.

— Então vamos nos sentar — os quatro nos sentamos, o tal Peter não parava de me encarar mordendo o lábio, não sei se a intenção é que aquilo fosse sexy mas se for, não estava funcionando.

Ficamos conversando e até gostei do Leandro, já o Peter não parava de falar do quão ele é bem sucedido, que o local onde estamos, NiceDrink, é dele e que todas mulheres dariam muito para ficar com um homem como ele. Apesar de não ser brasileiro ele fala português muito bem.

— Amiga vou para o banheiro — informei à Manuela que assentiu, já tínhamos ido ao banheiro antes então sei onde fica.

Levantei e caminhei até ao local, fiz o que tinha que fazer e lavei as mãos, quando estava voltando quase cai para trás quando vi Guilherme sentado na mesma mesa onde eu estou.

Caminhei lentamente até lá. Ele estava tão lindo, tão perfeito, senti meu corpo todo se arrepiar, um desejo novo invadiu minha mente e meu corpo.

— Oi Cecília — ele disse num tom irônico me fazendo sair do transe em que me encontrava.

— Vocês se conhecem? — Peter perguntou surpreso.

Guilherme sentou onde eu estava, então eu tive que sentar do lado dele, entre ele e a Manuela.

Guilherme sentou onde eu estava, então eu tive que sentar do lado dele, entre ele e a Manuela

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A Filha Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora