Capítulo 49

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Guilherme

Dias depois

É sexta-feira. Quando acordo, a primeira coisa que faço é pensar na Cecília. Ah. Como a amo. Queria vê-la ao acordar todos os dias. Mas sei que não posso ser precipitado e pensar somente em mim. Ela ainda é nova. E tem a faculdade.

Levanto-me e vou para o banheiro onde me higienizo. Depois do banho, vou para o closet e escolho um terno. Azul escuro, tal como a gravata. Camisa branca.

Desço e o café da manhã já está na mesa. Tomo-o e quando termino volto para o quarto. Escovo os dentes, pego minha pasta e passo uma última vez o perfume. Desço e saio da casa indo para a garagem e pego meu carro dirigindo até a empresa.

Chego na mesma hora de sempre. Sem demora, começo com o trabalho, que não é pouco.

[...]

Quando é meio-dia pego meu celular que está sobre a mesa e digito uma mensagem para Cecília perguntando se ainda está na faculdade. Ela diz que está entrando na última aula, então respondo que vou buscá-la.

Não faço mais nada.
Arrumo-me. Fico sem o casaco e tiro a gravata abrindo alguns botões da camisa.

— Estou saindo. Não irei voltar, desmarque tudo e ajeite para amanhã — digo a minha secretária que concorda com a cabeça.

— Sim senhor, continuação de um bom dia.

— Igualmente Senhorita Helena — dito isto, saio do local entrando no elevador.

A viagem até ao andar térreo não é longa. Quando chego, falo com algumas pessoas que me cumprimentam ao me ver e saio do prédio.

Já no meu carro, deixo minhas coisas nos bancos traseiros e vou para o banco do motorista onde coloco o automóvel em movimento.

[...]

Estaciono no campus e fico aguardando até que poucos minutos depois Cecília surge. Ela se despede de Manuela que está do seu lado e anda na minha direcção.

— Oi — ela diz se sentando no banco do passageiro.

— Como foi na faculdade? — pergunto depois de depositar um selinho em seus lábios.

— Normal. E você? Como foi na empresa?

— Legal. — digo — O que acha de almoçar no El restaurant ? Ou prefere algum outro lugar?

— Pode ser — diz sem dar muita importância.

Seguimos para o restaurante que não é muito distante em meio à uma conversa animada sobre assuntos aleatórios.

Não demora e chegamos.

[...]

Dias depois

— E aí? Não acha que está na hora de sua mãe e você voltarem para cá? — pergunto para Cecília que está deitada no meu peito.

— Sei lá, não sei se é o que ela quer — diz passeando seus dedos por meu peito nu.

— Hum — murmuro — Não quero ser insistente, mas é melhor — beijo sua testa — Quero você perto de mim — ela sorri.

— Hum — ela diz provocadora — Então o senhor me quer aqui por motivos "pessoais" — faz aspas com as mãos e rimos.

— Digamos que sim — digo mordendo o lábio.

— Mas eu posso vir aqui todos os dias — ela diz.

— Eu te quero nas outra também — ela sorri me olhando como quem diz "que safado" e caímos na risada.

— Mas sério, sua não irá parar de procurar um emprego, e pode achar um não tão bom. Aqui, Ela Pode continuar trabalhando, se quiser claro. Porque não voltariam como funcionárias, e sim como minha namorada e sogra — explico.

— Realmente ela ainda está com essa ideia de procurar um trabalho e claro está difícil, ela não é mais jovem.

— É... — murmuro.

— Eu queria poder dar uma vida melhor para ela sabe, para que ela não precisasse trabalhar com a idade que tem.

— Amor, sua mãe e você podem ter tudo aqui. Quero que saiba que o que é meu é seu também. Não posso permitir que lhes falte nada.

— Eu sei Guilherme, eu sei. Mas explica isso para a dona Madalena Borges — rimos.

— Ahh, mas você não fica atrás — digo ainda rindo — Mas agora, vamos dormir e continuamos com essa conversa amanhã — digo passeando minhas mãos por suas coxas.

— Tem certeza que o que você quer é dormir? — pergunta mordendo o lábio.

— Acredito que tenho coisas muito melhores para fazer aqui e agora com você que com certeza não envolvem dormir — enquanto digo estás palavras vou para cima dela e envolvo-a bum beijo quente e desejoso.

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Desculpa pela demora.
Mais um capítulo.
Votem e comentem.

A Filha Da EmpregadaWhere stories live. Discover now