Capítulo 34

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Cecília

No que você tanto pensa garota? Não me diga que é no Guilherme? — Assenti e Jennifer revirou os olhos.

— Você está apaixonada mesmo. Tomara que ele não seja tão burro quanto parece e se livre logo da Lívia — ela conhece basicamente a história TODA. Com todos detalhes possíveis.

— E você, como vai com o Victor?

Victor é um dos mil garotos com quem Jennifer flerta.

— Já te disse. Comigo não tem essa de grude não. Pelo menos não agora. Ontem era o Victor, hoje é o Pedro e amanhã é o João.

Ri.
Já imaginava a resposta. Só perguntei porque pelo menos do Victor ela não falou mal. O resto ela reclama. De alguma coisa. Altura, cabelo, jeito de andar, forma de falar, roupas, hálito, e até os detalhes mais íntimos, como desempenho na cama.

Passa um mês desde o meu aniversário. E o presente inesperado que Guilherme me deu. O apartamento já está no meu nome. Mas ainda não contei para ninguém, excepto Jennifer.
E até que esteja tudo resolvido — ainda não tenho certeza que algum dia estará TUDO resolvido, mas ok. — não poderei contar para ninguém.

Estou nesse momento com a Jennifer no apartamento dela. Nos aproximamos bastante durante esse tempo. Amo nossas conversas, posso falar dos meus problemas sem medo. Talvez por saber que ela não faz parte disso tudo.

[...]

Depois de passar mais algum tempo com Jennifer e conversar sobre TUDO. Não só os meus problemas. Falamos sobre várias assuntos, rimos, discordamos, brincamos.
Voltei para casa. É Domingo. Então amanhã é dia de Faculdade. Não posso me dar ao luxo de atrasar.

Quando cheguei, fiquei na cozinha conversando com minha mãe que estava preparando o jantar.
Jennifer diz todos os dias que eu devo contar para em sobre Guilherme. Mas eu sinto tanto medo.

— Tem alguma coisa na sua cabecinha — Mamãe disse me olhando — Quer conversar? — sorri sem mostrar os dentes e neguei com a cabeça.

Ela assentiu e voltou a fazer o que fazia antes.
Pensei.
Pensei.
E pensei. Se devo falar.

— Mamãe — chamei.

— Sim?

Se virou e quando vi seus olhos honestos, seu sorriso amigável, não consegui.

— Nada não — ela sabia que eu queria dizer algo, mas não insistiu. Virou e eu continuei ali, sentada, travando uma batalha mental sobre o que fazer. Passam meses e eu estou enganando minha mãe.

[...]

Depois do jantar voltei para o meu quarto, peguei minha toalha e a escova de dentes indo para o banheiro.

Tomei meu banho. Quente e relaxante.
Depois de cerca de quinze minutos terminei. Enrolei meu corpo na toalha, refiz o coque no meu cabelo e caminhei de volta para o quarto.

Para minha surpresa — só que não — Guilherme estava sentado sobre a minha cama.
Ele tem que parar com isso, um dia a Lívia, minha mãe, ou qualquer outro funcionário pega a gente.

— O que está fazendo aqui? — perguntei com a voz baixa.

— Senti saudades — se levantou e veio até mim.

Tentei me afastar. Fazer o que é correcto. Mas quando dei por mim, estava em seus braços.

Um beijo calmo. Com paixão e desejo. Suas mãos percorriam minhas costas parcialmente cobertas pela toalha, enquanto as minhas estavam puxando, levemente, seus cabelos.

Guilherme trocou meus lábios por meu pescoço. Distribuía beijos que me faziam fechar os olhos e gemer baixo.
Sua mão foi para as minhas coxas, apalpando-as com desejo, até subir e tocar minha intimidade.

— Não podemos fazer isso aqui — minha voz saiu fraca. Meus olhos ainda estavam fechados.

— Eu preciso de você — disse com a voz rouca próximo ao meu ouvido e meu corpo se arrepiou por inteiro.

Foda-se.
Fomos até minha cama.
Guilherme arrancou a toalha que cobria meu corpo. Sua atenção foi até minha intimidade que já estava pulsando.

Ele ficou por cima distribuindo beijos por todo meu corpo. Mas eu preferia dispensar preliminares.

Puxei sua mão até minha intimidade. Ele me olhou admirado, mas com a excitação nítida no olhar.

— Por favor, vai logo — minha voz saiu como um gemido. Guilherme sorriu e atacou meus seios, por pouco tempo e quando olhei de novo, ele estava apenas com a cueca. Agora, com seus lábios na minha intimidade.

— Ãhn — gemi ao sentir dois de seus dedos se juntarem à sua língua poderosa.

— Por favor — implorei por ele.

Entendendo minha situação, Guilherme tirou sua começa libertando seu membro que estava completamente duro.
Pegou a base e posicionou a cabeça em mim. Revirei os olhos. Senti suas pinceladas me torturando.

Não aguentando mais. Puxei-o com minhas pernas fazendo com que ele se enterrasse completamente em mim.
E começaram os movimentos.

Entra. Sai. Entra. Sai. Entra. Sai. Entra. Sai.

Nossos gemidos, apesar de baixos, eram intensos. As estocadas aumentaram e eu mal conseguia abrir os olhos.

Depois de mais um tempo sentindo ele entrando e saindo com toda intensidade, senti meu líquido chegar. Com os olhos fechados, gozei no seu membro ainda dentro de mim. Guilherme continuou me penetrando com desejo, agora, em busca da sua satisfação.

Não demorou, ele gemeu mais alto que antes e me penetrou com mais força demorando mais tempo. Quando saiu, jogava seu esperma sobre a minha barriga.

Quando ele fez menção de sair de cima de mim, não continuou. Talvez em choque. Pois na mesma hora. A porta do meu quarto
foi aberta.

Minha respiração parou, meus olhos arregalaram e meu coração bateu mil vezes mais rápido.

Olhamos em direcção à porta para ver quem era.

— Cecília, você .... — não terminou. Ficando imóvel, com os olhos arregalados e a mão sobre a boca.

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Ignorem os erros. E me desculpem a demora.

A Filha Da EmpregadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora