Capítulo 15

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Para comemorar as mil leituras teremos dois capítulos hoje!
Mais uma vez obrigada e não esqueçam de votar e comentar!

Boa leitura!

Cecília

— Há sim, o meu desejo louco por você — estranhamente eu também estava sentindo aquilo, um desejo tão grande, nunca senti isso antes, e eu queria ele, como nunca antes quis alguém.

— O que te impede Guilherme? — ele me olhou surpreso, eu também estava surpresa, mas a única certeza que tenho é que não era eu falando. Alguma coisa dentro de mim está falando mais alto que minha consciência, algo que eu desconheço totalmente e parece que só o homem ao meu lado consegue despertar em mim.

Guilherme continuou em silêncio, sorriu e ligou o carro, mordi o lábio inferior pensando no que ele devia ter em mente nesse exacto momento, mas infelizmente, ou talvez, felizmente, eu não poderia saber o que estava na cabeça dele. E algo me diz que perguntar não é uma opção.
Fomos o caminho todo em silêncio, mas me surpreendi ao notar que o caminho que ele usava não era o que devia, ele estava indo para o outro lado da cidade.

— Onde estamos indo? — perguntei sem olhar para ele.

— Para um lugar — revirei os olhos.

— Ah, eu achei que estivesse indo para uma estação — murmurei irritada mas não tão alto para que ele escutasse.

Continuamos em silêncio, um silêncio incômodo, sentia seus olhos sobre mim, mas não me atrevia a retribuir ou dizer uma palavra que fosse.
Chegamos finalmente num prédio, ele foi até ao estacionamento e parou o carro, ele saiu, e na mesma hora, fiz o mesmo parando do seu lado.

— Onde estamos? — perguntei olhando em volta, o prédio é luxuoso e muito bem localizado, tal como os carros que preenchem o estacionamento, todos bonitos e visivelmente caros.

— Vem, é o meu apartamento — olhei sem entender, ele tem uma mansão enorme e ainda precisa de um apartamento?!

[...]

O elevador abriu e automaticamente estávamos no interior do seu luxuoso apartamento, todo muito bem decorado.
Caminhamos saindo do elevador e em passos lentos observava e admirava cada detalhe deste lugar enorme, enquanto sentia o olhar do Guilherme sobre mim.

Senti sua mão segurar minha cintura e na mesma hora ele atacou meus lábios num beijo veloz e cheio de desejo, suas mãos percorriam todo meu corpo como se buscassem por algo.

— Como eu amo fazer isso — disse com a voz rouca quando interrompemos o beijo por falta de ar.

— Acho que já percebi — falei envergonhada enquanto me sentava no sofá atrás de mim.

— Você é linda — disse enquanto me encarava me deixando com mais vergonha ainda.

— Obrigada — sorri de lado e senti ele sentando do meu lado e na mesma hora suas mãos foram até as minhas costas onde se encontrava o zíper do meu vestido. Mas o impedi que continuasse.

— Você me trouxe aqui para transar? — meu tom saiu estranho, era uma mistura de insegurança e vergonha.

— Eu, .... — não terminou, tirou suas mãos do meu vestido e se afastou do meu corpo.

— Tudo bem — sorri fraco.

— Pra quê você precisa de um apartamento tendo uma mansão enorme? — tentei puxar assunto e ele sorriu de lado.

— Ahh, comprei ele na época da faculdade mas tive que voltar para mansão quando me casei!

Acreditem ou não, só agora eu me lembrei desse grande detalhe, o Guilherme não só é chefe da minha mãe, mas ele é também um homem casado, um homem casado, como a minha cabeça foi esquecer disso, ou talvez eu não tenha esquecido, eu estou tentando me iludir, meu Deus.

Olhei em volta, se ele está comigo aqui, significa que é para cá que ele trás todas as mulheres com quem ele trai a sua esposa! E eu estou sendo uma dessas mulheres nesse exacto momento, o que eu estou fazendo!? No que eu estou pensando?!
Parece que quando ele está do meu lado minha consciência trava e outra coisa, que até agora não sei ao certo o quê, toma as decisões por mim.

— Você costuma trazer mulheres aqui? — perguntei e pelo seu olhar já percebi que sim, o que eu estava fazendo, meu Deus!

— Cecília, eu... — suspirou — olha, eu não trago mulheres aqui, ja, uma ou talvez duas vezes, mas não é algo que seja comum, e eu não sei ao certo, mas eu sinto algo especial por você, sei que nesse momento deve estar achando que eu só quero transar com você como devo ter feito com outras mulheres, mas não é assim — explicou, não sabia decifrar, se ele estava sendo verdadeiro ou não!

— Você não me deve satisfações, eu fui uma burra em me insinuar e vir aqui com você, eu, eu, sou uma idiota — olhei para baixo e senti sua mão no meu queixo me fazendo o olhar.

— Ei, você não é idiota e muito menos burra — disse com o tom suave e ficamos nos encarrando por alguns segundos, até que ele se aproximou...

Nossos rostos se aproximaram e quando dei por mim estávamos mais uma vez nos beijando, mas desta vez, era um beijo diferente, não era de desejo, era um beijo calmo, suave, e bom, muito bom, não beijei muitas bocas, mas com certeza não devem ser muitos que beijam como esse homem.

Nossos rostos se aproximaram e quando dei por mim estávamos mais uma vez nos beijando, mas desta vez, era um beijo diferente, não era de desejo, era um beijo calmo, suave, e bom, muito bom, não beijei muitas bocas, mas com certeza não devem ser mu...

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A Filha Da EmpregadaWhere stories live. Discover now