Capítulo 51

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Cecília

Você vai ficar aí? — Guilherme pergunta.

— Acho que sim — digo fechando os olhos e me deito mais ainda — Isso é incrível — ouço Guilherme rir e com certeza ele nega com a cabeça.

Esse lugar é incrível. O banheiro é do tamanho do meu quarto inteiro. Tem uma jacuzzi enorme. Estar aqui é tão relaxante.

— Como quiser — ele diz ainda sorrindo — Mas não esqueça que vamos jantar fora, então, esteja pronta.

— Pode deixar — digo assentindo ainda com os olhos fechados.

Ouço a porta sendo aberta e depois fechada. Estico meus braços colocando-os na beirada da jacuzzi e continuo relaxando, com os olhos fechados. E acho que até acabo pegando no sono.

[...]

Depois de um banho, visto um dos vestidos escolhidos por Manuela, ele é na cor rosa bebê, vai até a altura do joelho, aberto da cintura para baixo, mangas curtas. Por cima visto um casaco da mesma cor.
Guilherme já me espera vestindo a clássica calça social preta e camisa branca. Simples, mas lindo do mesmo jeito.

— Vamos? — Guilherme pergunta estendendo seu braço para mim.

— Claro — respondo sorrindo.

Seguimos para fora do quarto e logo depois do hotel.
Guilherme alugou um carro e vamos até ele no estacionamento.
Ele abre a porta para mim, agradeço entrando, e logo em seguida ele da a volta no carro entrando e sem demora põe o veículo em movimento.

O caminho é feito em meio à uma conversa agradável. Guilherme fala do restaurante que descreve como seu preferido na cidade, e claro, com muita expectativa de que eu goste tanto quanto ele.

[...]

Quando a nossa viagem chega ao fim, estamos em frente à um lindo lugar. Se a comida for tão boa quanto a aparência, eu já amo esse lugar.

Guilherme estende sua mão para mim, sem hesitar seguro-a e seguimos para o interior do lugar.

Uma mulher bem apresentada e com um largo sorriso no rosto nos dirige até a mesa reservada por Guilherme. Quando lá chegamos, ela diz algumas palavras, nos deixa com o menu e se afasta.

— E aí? O que está achando? — Guilherme pergunta sorrindo enquanto analisa o lugar com os olhos.

— Se a comida for tão boa quanto a aparência, já amo — digo o que pensei anteriormente e rimos.

— Pode crer que é — ele diz confiante.

Um garçom se aproxima e pedimos a entrada, ou melhor, Guilherme pede. Prefiro confiar nele, porque para mim, esse menu mais parece um livro escrito em árabe.

[...]

Minhas expectativas foram superadas. O lugar é lindo, mas a comida, mais ainda.
Agora entendo o porquê do Guilherme encher esse lugar de elogios. É maravilhoso.

— Pensando em mim? — estamos fazendo o caminho de volta para o hotel, e enquanto Guilherme dirige, eu estou mergulhada nos meus pensamentos.

— O que acha de uma parada para ver um filme? — ele pergunta antes que eu responda sua questão anterior, e vejo que estamos passando por um cinema.

— Eu estava pensando em algo diferente — digo passando minhas mãos por suas pernas e vejo que ele entende.

— Claro — concorda sorrindo.

O dia foi cheio, fizemos de tudo um pouco, então, nada melhor que voltar para o hotel, fazer amor naquela cama grande e macia e finalmente descansar. O dia amanhã promete.

[...]

É o que fazemos. Ou tentamos. Quando chegamos ao hotel, vemos que está acontecendo um show na boate do mesmo, e acaba sendo inevitável não ir para lá.

Antes, subimos para trocar de roupa, substituindo-as por algo mais confortável, casaco de napa, short jeans e tênis.
Guilherme, por sua vez, veste uma calça jeans, camisa preta e tênis.

— Vamos? — pergunta abraçado a minha cintura por trás.

Apenas murmuro ao sentir seus lábios no meu pescoço. Com o passar do tempo Guilherme voltou a deixar a barba crescer e percebi que amo-a. Quando ela toca minha pele me causa uma sensação indescritível.

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Me perdoem pelos capítulos curtos, e pela demora.

A Filha Da EmpregadaWhere stories live. Discover now