Yes, Mommy | Jenlisa

Capítulo Vinte e Seis

Jennie Kim

19:00

Dispensei Kina mais cedo. Ela não precisaria ouvir nada do que vai acontecer entre mim e a Lisa, assim que a mesma chegar. Eu tinha passado o dia inteiro, pensando nas inúmeras forças de puni-la. E acredite, eu tenho a mentalidade bem fértil e produtiva.

Lisa irá se arrepender tanto por toda a sua malcriação e rebeldia.

O seu curso na faculdade terminava às 18:30, então, daqui a alguns minutinhos ela estaria em casa. Bebi mais um gole do vinho contido na taça, e a coloquei cuidadosamente sobre a mesinha de centro.

Estava na sala, sentada no sofá, ouvindo uma música calma e relaxante. O ambiente estava iluminado por apenas um abajur, no canto esquerdo do cômodo próximo à estante de prêmios.

Sim. Os prêmios da Lisa. Ela ganhou muitos ultimamente e fiz questão de exibi-los.

Sorri maliciosamente escutando o barulho do meu carro sendo estacionado. A porta abrindo, e se fechando em seguida.

Exibindo a figura da mulher parada na porta, eu me levantei lentamente e caminhei até ela sorrindo.

— Boa noite, meu amor. — Tirei a mochila pesada de seus ombros, e coloquei sua pasta de trabalhos próximos à escada. Lisa me olhou confusa, mas não retrucou. — Como foi seu dia?

Me pus atrás dela, atrás de seus ombros largos e comecei a massagea-los, apertando-os com certa força.

— O que você tá fazendo? — Lisa tentou se afastar, mas eu fui mais rápida e apertei seus ombros a forçando a ficar parada. Ela soltou um pequeno suspiro e se virou para mim. — Nas suas mensagens, você dizia que iria me matar quando eu chegasse em casa, se lembra?

— Esquece isso, meu amor, é passado. Venha, vamos conversar um pouco. — A coloquei sentada em uma cadeira próxima ao sofá, e comecei a servi-la de vinho. Lisa não gostava muito de bebidas alcoólicas. A única, que descia na garganta, era o vinho. Um vinho tinto e suave.

— Você está estranha, Jennie. — Bebericou um pouco do líquido escuro nos lábios e depois o colocou sobre a mesinha, próximo ao meu. — Você ainda não decidiu como vai me matar, e tá tentando apanhar tempo é isso?

Revirei os olhos e a ajudei a tirar a jaqueta de seu corpo. Estava um pouquinho frio, mas o aquecedor estava ligado.

Ela não vai precisar de tanta roupa assim.

— Só estou cuidando da minha namoradinha, eu não posso? — Dobrei sua jaqueta cuidadosamente e a coloquei no braço do sofá.

Ela estava muito desconfiada, e isso seria ruim. Eu precisava de sua total atenção e que ela acredite que está tudo perfeitamente bem entre nós. Mas minha atuação não é a mesma comparada a alguns anos atrás.

— Pode, mas... eu não sei, é estranho. — Ela me seguia com o olhar.

Calma meu amor, o jogo só está começando.

— Você foi uma menina muito malcriada hoje. — Parei atrás dela, e peguei as algemas que eu havia guardado no bolso da minha blusa. — Eu deveria punir você?

Escutei ela engolindo em seco e passar as mãos nas pernas freneticamente. Eu precisava que ela ficasse parada e sem se mexer muito.

— Não fique nervosa, Lisa, apenas relaxe. — Sussurrei ao pé do seu ouvido, percebendo todos os pelos de seu corpo se levantarem. — Eu vou tentar não ser tão má.