Capítulo Dez - Segunda Temporada

4.6K 525 353
                                    

Lalisa Manoban

— Você é um vagabundo, sabia? Seu pilantra! — A mulher que tinha se identificado de "Irene" assim que entrou nesta casa, parecia muito furiosa com Junkyu. No momento, ela distribuía tapas pelo braço do mesmo que tentava se defender colocando o outro braço na frente. — Nós combinamos de fazer isso juntos seu desgraçado! Você chegou antes de mim? Desde quando você está em Seul Junkyu?

— Para de dar ataque? Não seja pilantra você! Sumiu por uma semana e como eu ia adivinhar que você não tinha vindo atrás dela antes de mim?

Junkyu estava começando a ficar realmente furioso. Nem quando eu quase quebrei sua cara ele estava assim.

Vou tentar descrever a situação. Assim que a moça, que se chama Irene, apareceu na porta, Jennie teve um desmaio e eu tive que coloca-la no sofá. Wendy parecia estar se divertindo muito com a situação e não parava de rir das brigas que aconteciam. Irene por algum motivo desconhecido por mim, queria muito conversar com Jennie e arrebentar a cara de Junkyu, o que me levou a conclusão que ninguém gosta do Junkyu e isso me deixa feliz. Quando ao infeliz, ele parecia não aguentar mais levar algum tapa.

— Não sei se vocês perceberam, mas estão na minha casa, podem parar de falar tão alto? — Disse tentando soar calma, enquanto Hee me entregava um copo de água.

Lentamente, subi um pouco a cabeça de Jennie e derramei um pouco do líquido em sua boca, apenas o suficiente para que ela despertasse. — Jen?

Jennie tossiu algumas vezes se forçando a sentar no sofá. Segurei suas costas a ajudando a firmar uma posição.

— Como você está, meu amor? — Irene de aproximou passando a mão nos fios de minha esposa.

Meu amor?

Pelo amor de Deus, quantas pessoas vão aparecer na porta da minha casa chamando minha esposa de meu amor?

— Com licença, Irene, você pode dar espaço? - Novamente, tentei não soar de uma forma muito rude, mas com tudo que estava acontecendo, atualmente suponho que tratar as pessoas com educação não se encaixa na minha lista.

— Eu só posso estar tendo um pesadelo. Pelo amor de Deus alguém me dá um tapa para eu voltar a dormir! - Jennie me afastou me empurrando enquanto me lançava um olhar furioso. A mesma se sentou confortável no sofá enquanto ajeitava o vestido. — É você, sua filha da puta! Não se aproveite da situação e falei para você não encostar a mão em mim!

Wendy soltou uma gargalhada do outro lado da sala, mas foi calada logo em seguida quando a amiga lançou-lhe o mesmo olhar que direcionou a mim.

Que inferno. Jennie não vai esquecer toda essa história por um bom tempo. Não que eu esteja tirando a razão da minha esposa, ela tem todo o direito do mundo de me odiar, mas dessa forma ficar muito mais difícil comprovar minha inocência.

Já que pelos meus cálculos, eu não me lembro mesmo, de ter transado com outra mulher. Sinto até repulsa em imaginar algo tão impuro e tão pecador assim. Eu penso que de forma alguma, eu teria coragem de me aventurar com outras mulheres além de minha esposa.

— Tudo bem, meu amor, me desculpe. — Às vezes, abaixar a cabeça é a melhor opção.

— Olha lá, a cachorrinha obedecendo à madame. — A voz irritante daquele sujeito me fez querer levantar e quebrar sua cara novamente, mas Jennie não iria ficar nem um pouco contente com isso, e a última coisa que eu quero, é deixar minha mulher mais estressada do que já está.

— Fique quieto, Junkyu! Eu já não te mandei sair da minha casa? O que faz aqui ainda? — Jennie estava muito nervosa para quem tinha acabado de sofrer um desmaio.

Yes, Mommy | JenlisaWhere stories live. Discover now