Capítulo Dois - Segunda Temporada

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Jennie Kim

Puta que pariu, que inferno.

Meu Deus,qual foi o pecado gravíssimo que eu cometi para ser obrigada a passar por tudo isso?

Eu nunca na minha vida pensaria que voltaria a estar situação. Estar cara a cara com o demônio em forma de gente e eu nem estou falando da Tzuyu.

— Não vai abraçar seu velho amigo, Jen?

Junkyu. Maldito Junkyu. Fazem quantos anos que eu não o vejo? 7? 8? Se não me engano, a última vez, eu estava o expulsando da minha casa e o obrigando a nunca mais me procurar. O que essa criatura dos infernos estava fazendo na minha casa? NA MINHA CASA MEU DEUS!

Precisei juntar toda a paciência ainda restante e encarei o indivíduo com nem um pouco de simpatia. Eu não quero ver Junkyu na minha frente.

Pelo amor de Deus, some!

— Não somos amigos, Junkyu. — Cruzei os braços e percebi que Lisa se aproximou com nosso filho no colo. Ela estava visivelmente confuso e eu não sei nem por onde começar a explicar a existência de Junkyu. Só devo dizer, que é uma história do passado. Que está morta e enterrada.

— Colegas de foda, então? — Meus olhos se arregalaram com tamanha ousadia.

— U que é mamãe? Fo..fo...— Antes mesmo que Taeyang começasse a pronunciar aquela palavra feia eu o cortei o mais rápido possível.

— É de comer filho, de comer. — Lisa parecia querer espancar Junkyu apenas com os olhos.

Temos uma pequena regra na criação de Taeyang. Nunca dizemos palavras feias, xingamentos ou nada relacionado a sexo e violência. Para mim, é uma completa babaquice. Uma hora ou outra o menino vai aprender algumas coisas. Mas, como foi Lisa quem propôs isso, e como nós entramos num acordo, e como já virou costume, eu apenas aceito.

— Por que você não volta a brincar, meu amor? Vai beber uma água antes para recuperar suas forças, e volte a brincar com os amiguinhos que tal?

Taeyang pensou um pouco enquanto intercalava o olhar entre mim, Lisa e a maldição próxima a nós. Alguns minutos depois, ele beijou a bochecha da mãe e me chamou com o dedinho para fazer o mesmo. Ele era tão carinhoso. Puxou Lisa nesse quesito sem dúvidas alguma. Ele gosta de abraços, carinhos,e beijinhos. Um completo amor.

Lisa o colocou no chão e ele saiu correndo em direção ao quintal. Um sorri bobo saiu de meus lábios observando aquela pequena coisinha fofa de cabelos pretos. Meu coração se aquecia.

— Quem é você? — A voz grave de Lisa ecoou próxima a meu ouvido, e eu respirei fundo fechando os olhos por um momento. Lisa não precisava saber de nada daquilo. Era tudo uma história do passado. Como Junkyu teve a ousadia de querer me perturbar?

— Sou um velho amigo da Jen.— Junkyu lançou um sorriso em minha direção. E eu repeti cuidadosa e explicativamente.

— Você não é meu amigo.

Junkyu me ignorou completamente a voltou a atenção a minha esposa confusa. Analisou sua aparência e cada canto de Lisa, de cima a baixo e por fim, passou a língua nos lábios vagarosamente lançando um olhar cheio de malícia em direção a mesmo.

Mas Lisa não é boba. Cortou Junkyu logo de início. E eu quase pulei no colo dele por fazer isso.

— Sou a esposa dela. E eu posso saber o que o senhor está fazendo na minha casa?

Ai Lisa, como eu te amo.

— Vim apenas fazer uma pequena visita. Qual é, Jen, não me diga que não sente saudades de mim, hum? — Um beiço extremamente ridículo se fez nos lábios dele. E eu revirei os olhos cruzando os braços.

Yes, Mommy | JenlisaWhere stories live. Discover now