Capítulo- 16

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Castiel suspirou, olhando para a janela do carro, vendo as árvores e campos passando rapidamente.

Sam, Dean, Gabriel, Balthazar e Castiel estavam indo atrás das armas que Balthazar dizia ter.

Estavam na estrada a horas, e não faziam ideia de para onde estavam indo.

Dean apenas virava quando Balthazar mandava virar, e seguia em frente quando ele mandava seguir.

— Entra ali, naquele hotel. — o anjo falou.

— Vão roubar nossos órgãos se a gente parar ali. — Dean argumentou.

O lugar não parecia ser dos melhores. O letreiro apagado e as paredes sujas, fora a vegetação crescendo pelas paredes, o chão todo sujo de folhas.

Parecia abandonado.

— Para logo naquela porcaria de hotel, seu macaco pelado!

— Balthazar! — Castiel repreendeu, se virando para o irmão com uma expressão de raiva.

Bufando, Dean obedeceu e entrou na rua do hotel.

Balthazar foi na frente e pediu um quarto. O atendente era tão lento que já parecia morto.

Foram até o quarto e abriram a porta.

Todos olharam para Balthazar quando viram o quarto. O local era horrível.

— Ótimo, vai servir. — ele falou, entrando no local e se aproximando das grandes janelas.

— Ótimo? Esse lugar é horrível. Eu não me surpreenderia se tivesse uma aranha naquele colchão. — Dean falou, entrando no cômodo e olhando ao redor. — Tem mofo no teto.

— Vocês são idiotas ou o quê? O objetivo não é dormir nesse quarto. — Balthazar falou, cortando a pão da própria mão e começando a desenhar sigiloso ao redor das janelas.

— Olha, eu até gosto desses negócios de orgia, mas com o meu irmão não.

— Dean! — Sam repreendeu, fazendo uma careta em seguida. — Que horror, cara. Limites, já ouviu falar?

— Balthazar, o que você está tramando? — Gabriel perguntou.

— Os anjos estão seguindo a gente desde que saímos da oficina Singer. Eu preciso que protejam a chave do depósito onde estão as armas.

— Pode explicar melhor, por favor? — Castiel pediu.

Sem dizer nada, Balthazar se aproximou dele e o entregou uma chave.

— Se misturem, protejam a chave, não sejam pegos. — falou, agarrando o de olhos azuis pelo ombro.

Ele segurou Dean também e, sem mais nem menos, os jogou contra a janela.

— Espera, Balthazar! — Castiel pediu, mas não adiantou.

— É a vez de vocês dois. — ele falou, vendo a janela que havia sido quebrada pelo corpo do anjo e do caçador voltar a ficar inteira.

— Espera! — Sam gritou. Novamente, não deu certo.

O impacto dos corpos destruiu o vidro da janela.

Dean gritou ao se sentir caindo, Castiel também despencando ao seu lado.

O anjo se agarrou ao caçador, virando com ele no ar e ficando por baixo, assim seu corpo amorteceria o impacto para Dean.

Castiel ficou confuso ao sentir suas costas baterem em algo macio.

Ele ergue a cabeça, vendo Dean deitado com a cabeça apoiada em seu peito, as mãos segurando fortemente sua camisa.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora