Capítulo- 44

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Alerta de capítulo mais dezoito, inspirado na música acima :))

O clima no bunker era de morte.

Chuck estava fraco, quase morrendo, tal como o sol.

Sim, o sol. Chuck, resumindo, era a luz. Se ele morresse, a luz morreria com ele.

Castiel parecia melhor, embora um pouco aéreo. E Adam não parecia mal mas também não parecia bem.

— Não sabia que meu pai tinha outros filhos. — o rapaz falou. — Por isso ele vivia viajando.

— Por isso ele vivia sumindo. — Dean falou. — A gente preocupado igual idiotas procurando ele, achando que ele estava morto quando na verdade ele estava curtindo um tempo de qualidade com a outra família.

— Ele deixou de passar o natal com a gente. — Sam murmurou, se referindo ao Natal em que havia dado a Dean o colar que ele nunca tirava. — Eu lembro que você ficou morrendo de medo de algo ter acontecido. Ele deixou a gente sozinho na porcaria de um quarto de hotel.

— O que a gente era para ele? O fardo do outro casamento que ele foi obrigado a carregar?

Adam apenas assistia a indignação dos dois sem saber o que fazer. Ele se sentia culpado, embora aquilo não fosse sua culpa.

Ele sequer sabia que John tinha outros filhos, não havia nada que pudesse fazer.

— Pelo menos o mundo vai acabar, assim eu vou poder socar a cara dele do outro lado. — Dean afirmou.

— É, eu também tenho vontade de fazer isso agora. — Adam comentou. — Me desculpem, caras, eu juro que não fazia ideia.

— Não é sua culpa. — Sam o respondeu. — E o que a gente faz agora? — perguntou a Rowena.

— Não olhem para mim, eu não sei. — ela falou, erguendo as mãos. — Alguma ideia, Fergus?

— É Crowley. — ele a corrigiu. — E não, não tenho ideias.

— Não existe nada que possam fazer. — Chuck falou, largado em uma cadeira. Estava horrível. — Amara venceu. Eu vou morrer e o mundo vai acabar.

— Beleza! — Dean exclamou, se levantando. — Eu vou comprar torta, dar uma última volta no meu carro e ver meus filhos uma última vez.

— Vai desistir? — Sam indagou, se levantando também. — Tem que ter outro jeito.

— Não tem. — o tatuado retrucou, pegando as chaves do Impala de cima da mesa. — Você vem comigo, meu anjo? — perguntou, olhando para Castiel.

O moreno olhou para ele e concordou com a cabeça, se levantando e se colocando ao seu lado.

— Bom, eu não vou desistir. — Sam afirmou.

— Eu vou. — Dean retrucou, subindo as escadas com Castiel em seu encalço. 

Poucos minutos depois, ambos estavam na Baby, Dean dirigindo para qualquer lugar onde pudesse comprar a torta que queria.

— Fiquei preocupado com você. — o tatuado falou, chamando a atenção do anjo. — Entendo porque disse sim para o Lúcifer, mas Cass, você não precisava fazer isso.

— Ele me disse que podia matá-la. O diabo contando mentiras, que novidade, não é?

Dean sorriu.

— Escuta, pode me levar até Sarah e Ben depois? Não sei se vai dar tempo de chegar de carro.

— Claro. — o moreno concordou. — Último dia na terra.

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