Capítulo- 24

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— Que é? O Cão do inferno comeu a língua de vocês? — Crowley indagou, depois de alguns momentos de puro silêncio. — O que vocês estão aprontando?

Dean, Sam, Gabriel e Castiel, da forma mais discreta que puderam, se colocaram na frente de Sarah, tentando impedir que o rei do inferno a visse.

— Quem é a mocinha que vocês estão tentando esconder? — o demônio perguntou, apontando para a criança atrás do quarteto. — Ah, ela é a sua filha, esquilo? Garota, você e seu irmão são bem famosos no mundo sobrenatural, sabia?

— Crowley, — Gabriel chamou, ganhando a atenção do citado. — o que você quer?

— Apenas a resposta para a pergunta que eu fiz antes. O que vocês estão aprontando?

— Nada. — Castiel respondeu. — Soubemos que Anna estava no inferno e fomos salva-la porque lá não era o lugar dela, apenas isso.

— Por que que eu acho que você está mentindo?

— Não interessa o que você acha, é a verdade. — Sam falou. — Se não tem nada de útil para dizer, vá embora.

O demônio sorriu, desviando seus olhos para Kevin.

— Olha se não é meu profeta favorito…

— Crowley… — Gabriel advertiu, acendendo seus olhos em forma de ameaça.

Ainda sorrindo, o demônio se transportou para algum lugar, sumindo de um segundo para o outro.

Kevin suspirou, visivelmente aliviado. O profeta havia passado por coisas bem ruins com Crowley.

Cansados daquele dia, eles entraram no bunker novamente.
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Castiel sorriu largamente, vendo a cena que se passava em sua frente.

Ele melhorou bastante com a realização do segundo teste, porém, o moreno sabia que era só questão de tempo até começar a piorar novamente.

Estavam apenas esperando Kevin descobrir qual era o último teste e então… Castiel iria se sacrificar.

Naquela tarde, Sarah teve dificuldade com o dever de casa e pediu ajuda a Dean.

O tatuado até tentou ajudar, mas não deu muito certo, então pediu ajuda a Sam.

Agora Sam estava ensinando a Sarah e Dean que, por algum motivo estava ao lado da filha, prestando atenção no que o irmão falava, tal como a menina.

Era uma cena adorável.

— Ah, por isso a gente não conseguiu fazer a número três. — Dean comentou com Sarah ao final da explicação. — Quem foi que inventou essas regras ridículas, hein? Não tem a mínima necessidade. Foi só pra' dificultar, aposto.

Sorrindo, Sam pegou um dos livros da sobrinha, foleando para ver o que ela estava aprendendo na escola.

O caçador franziu um cenho ao que um papel caiu das páginas, se abaixando e pegando-o do chão.

— Sarah, o que é isso? — perguntou, fazendo Sarah, que estava escrevendo algo no caderno, erguer o olhar novamente.

Castiel achou incrível o modo como Sam respeitou a privacidade da menina antes de abrir seja lá o que aquilo fosse.

— Ah é, eu quase esqueci disso. — Sarah falou, pegando o papel e entregando a Dean, que franziu o cenho. — Suspenderam as aulas de amanhã. Vão fazer uma reunião com os outros pais para falar do meu comportamento e em como eu influencio meus colegas.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora