Capítulo- 30

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Bufando, Sam e Dean saíram juntos das masmorras do bunker, onde haviam acabado de ter uma conversa não muito amigável com Crowley.

Dean foi até o banheiro do bunker, lavando o sangue de suas mãos e seguindo para a biblioteca em seguida.

Sam já havia se juntando a Kevin e Sarah na leitura dos livros de novo.

— O Sam estava dizendo que o Crowley não quis falar nada. — Kevin comentou com Dean, vendo ele se sentar em frente a Sarah e, a contra gosto, pegar um livro.

— É claro que ele não quis, vocês estão sendo burros. — Sarah comentou, sem erguer os olhos do livro que lia.

— Você pretende explicar ou isso foi só um xingamento gratuito? — Dean perguntou, fazendo a menina enfim erguer a cabeça e revirar os olhos.

— Vocês estão tentando usar dor com ele, sendo que ele é um demônio. — começou a explicação. — Ele era humano, morreu, foi para o inferno e então foi torturado de tal forma que só sobrou fumaça preta. Obviamente, ele não se incomoda com dor, seu asno!

— Na verdade, a fumaça do Crowley é vermelha. — Sam falou, fazendo todos os olhares se desviarem para ele. — Mas você até que tem razão.

— Tortura é mais eficiente quando você conhece quem está torturando. — Sarah continuou. — Por exemplo, você não se incomoda com dor, — apontou para Dean. — mas agora, se quem estiver sentindo a dor for seu irmão ou seu namorado…

— O Cass não é meu namorado.

— Ainda. — Sarah, Kevin e Sam falaram juntos.

— Usem algo que ele realmente quer ou ame contra ele. — Sarah concluiu.

— Às vezes ela me assusta. — Kevin comentou com Dean e Sam, que concordaram com um balançar de cabeça.

— E eu posso perguntar porque estão torturando ele? — a menina continuou. — Ele quer matar Abaddon, vocês querem matar Abaddon. Não é melhor ter aliados do que ter inimigos?

— Não dá pra' confiar no Crowley.

— Besteira. Todo mundo é confiável com a motivação certa. Ofereçam algo que ele quer e eu quero ver se ele não vai ajudar. — voltou a atenção para o livro ao que recebeu apenas silêncio em resposta. — Ah, olhem só, encontrei.
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— Eu posso saber o motivo de ter sido arrastado junto? — Crowley perguntou, pela enésima vez, enquanto andava por uma floresta com Sam e Dean.

— Porque achamos melhor trazer você a te deixar no bunker sozinho com Sarah e Kevin. — Sam respondeu, verificando o mapa para saber se estavam indo para o lugar certo.

— Mas o que é que vocês pensam que eu sou? Eu jamais machucaria a criança. — o rei falou. — O profeta talvez.

Segundo os arquivos do bunker, a Primeira Espada estava com Cuthbert Sinclair, também conhecido como Magnus.

O homem também havia sido um homem de letras que se isolou em sua mansão invisível no meio de uma floresta.

Dean e Sam, com uma ajudinha de Crowley, conseguiram encontrar e entrar na mansão.

Encontraram Magnus e ele logo percebeu que Dean tinha a marca de Caim, o que o fez ficar obcecado pelo Winchester.

Digamos que Magnus não tinha lá muito controle de suas faculdades mentais.

Ele expulsou Sam da casa e manteve Dean. Depois, ele usou um feitiço para prender o tatuado em uma parede e lhe deu a espada.

Ele queria que o caçador fizesse parte de sua coleção.

Alternative/ DestielWhere stories live. Discover now