Capítulo: 41

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— Então, agora você vê as asas dele? — Sam perguntou, depois que Dean e Castiel explicaram o motivo de terem saído sozinhos do nada.

— Basicamente. — Dean o respondeu, largando a garrafa de cerveja vazia em cima da mesa.

— E isso tem a ver com a conexão de vocês? Que ficou mais forte depois que vocês transaram? — o Winchester mais novo continuou as perguntas, uma expressão confusa no rosto.

— Exato. — Castiel respondeu. — Quer dizer, essa é a teoria que mais faz sentido.

— A cada dia vocês ficam mais boiolas. — Charlie comentou. — Isso é tão lindo.

— Certo, podemos falar sobre seja lá o que foi libertado no dia em que tiramos a marca do Dean? — Sam indagou.

— Bom, no meio da névoa preta eu vi uma mulher. — Dean comentou. — Ela disse que eu tinha a libertado e que era grata.

— Eu tenho a impressão de que a conheço de algum lugar. — Castiel falou. — Parece que meu sub consciente sabe quem ela é, mas eu não sei.

— Ela é Amara, a irmã de Deus. — ouviram Crowley e olharam para a biblioteca, vendo o rei descer as escadas até os encontrar na sala de conferências. O demônio suspirou, vendo os demais presentes lhe encarando com o cenho franzido. — Eu fiz besteira.

Crowley explicou a eles o que andou fazendo nos últimos dias. Disse que a bebê que haviam resgatado do hospital era Amara, e que ela precisava se alimentar de almas para crescer.

Disse que cuidou da menina para ela ser uma espécie de arma, mas ela acabou ficando rebelde demais e fugiu.

Disse, inclusive, que não fazia a menor ideia de onde ela estava.

— Você está me dizendo — Sam começou, massageando as têmporas. — que teve inúmeras oportunidades de matá-la, mas não o fez?

— Achei que ela poderia ser útil. Não contava com a adolescência.

— Oh, Pai, me leve! — Castiel pediu, as mãos juntas, estava de fato rezando.

— Crowley, como é que a gente vai matar a irmã de Deus, Crowley? — Dean perguntou, as mãos nos cabelos demonstrando seu desespero.

— Alguém aqui sabia que Deus tem uma irmã? — Kevin perguntou, olhando para os outros. O profeta suspirou. — Vou olhar as placas, ver se encontro algo sobre ela.

— Eu vou mandar meus demônios procurarem por ela. — Crowley falou. — Dessa vez para matá-la e não para criá-la. — dito isso, o demônio saiu da sala.

— Por que ainda não mataram ele mesmo? — Linda perguntou.

— Às vezes ele é útil. — Sam respondeu, dando de ombros. — Mais vezes do que eu gostaria de admitir.
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Crowley não havia dado notícias, e eles não tinham como rastrear Amara. Entediados, Sam, Dean e Castiel resolveram ir caçar.

Parecia um caso simples de possessão. Algumas pessoas haviam matado pessoas que conheciam.

Uma mulher matou sua mãe, um garoto matou sua namorada, uma esposa seu marido... A lista era até bem longa.

Os meninos apostavam em algum demônio, fantasma ou até mesmo anjo que estava possuindo pessoas e matando seus entes queridos.

Naquele momento, os três estavam no quarto de hotel discutindo quem faria o quê.

— Ok, decidido! — Dean exclamou, batendo as mãos uma na outra. — Você fala com os familiares dos envolvidos e Cass e eu vamos a delegacia falar com os supostos assassinos.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora