Capítulo- 22

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— Testes? — Dean perguntou a Kevin assim que ele terminou de explicar o que havia descoberto.

— É. Basicamente Deus deixou testes. Quando completados esses testes fecham os portões do inferno.

— E quais os testes? — Sam perguntou.

— Bom, eu só sei o primeiro, ainda não tive tempo de ler a placa para saber os outros. O primeiro é… tomar banho com sangue de um cão do inferno.

— Nojento. — Dean comentou. — Mas para fechar os portões do inferno até que vale a pena.

— Vocês não estão realmente considerando fazer isso, não é? — Castiel indagou.

Ele sabia qual seriam as consequências dos testes para quem os realizasse, e não queria nem Dean e nem Sam sofrendo essas consequências.

— Pessoal, não dá não. — Gabriel falou, ele também sabia. — As consequências…

— O que são umas consequênciazinhas perto de fechar os portões do inferno? — Dean argumentou.

— Não, Dean, você não entendeu…

— Vale a pena os riscos e tudo mais. Vamos fazer isso. — o tatuado falou, saindo com Sam da biblioteca, indo pegar os notebooks para pesquisar sinais de cães do inferno.

— Dean! — Castiel exclamou, tentando fazer ele voltar. — Aí depois esse idiota morre...

— Eles não vão desistir disso tão fácil, Cassie. — Gabriel comentou. — O que a gente faz?

— Fala com o Sam. Eu falo com o Dean.

Ele tentou durante todo aquele resto de dia e no dia seguinte, Castiel não conseguiu contar a Dean o que aconteceria com quem realizasse os testes.

E isso o estava deixando extremamente irritado.

Dean quando enfiava uma ideia na cabeça era difícil de desistir.

— Você precisa me escutar, Dean. — o anjo falou, na porta do quarto, vendo o loiro arrumar as malas para a caçada ao cão do inferno.

— Eu tô' ouvindo, meu anjo. Mas você não vai me convencer a não fazer isso, não importam quais sejam as consequências. Um mundo sem demônios, consegue imaginar?

— Não vale a pena. — o moreno argumentou, ganhando a atenção do loiro, que havia acabado de arrumar suas coisas.

Dean se aproximou da porta e, consequentemente, de Castiel.

— Vale a pena sim. Não importa qual seja o preço, estou pronto para o sacrifício.

Dito isso, ele sorriu levemente para o de olhos azuis e passou por ele, saindo do quarto e virando o corredor.

— Mas eu não quero que você morra. — Castiel falou, sabendo que ele não poderia ouvir.

No quarto de Sam, ele e Gabriel discutiam sobre o novo segredo que tinham.

— Você não ouviu quando eu disse que você vai morrer? — o arcanjo indagou. — Vou repetir então: Você vai morrer!

— E prender todos os demônio no inferno no processo.

— Acho que eu perdi um pouco das coisas, quando foi que você virou um suicida? — não obteve resposta. — Vou contar ao Dean.

— Não! — Sam exclamou, se aproximando dele. — Não, Gabriel, ele vai tentar me impedir ou fazer os testes no meu lugar. Não pode contar a ele.

— A essa altura Cassie já deve ter contado.

Sam suspirou.

— Se o Cass não tiver contado, você não vai contar.

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