Alternative/ Destiel

Capítulo-47

Só um aviso: eu resumi bastante alguns acontecimentos, então vocês podem não ter notado o tempo passando na fic

Não se assustem com a idade de alguns personagens, ok? Agora a fic já está em dois mil e dezesseis

Era só isso, boa leitura :))

Castiel suspirou ao entrar na sala de televisão do bunker e ver Dean fumando. De novo.

Estava procurando o caçador para lhe contar que Sam havia encontrado um caso.

Ele sabia que Dean não fumava porque gostava, mas sim porque o acalmava. Respirou profundamente e se aproximou do loiro.

— Me dá o cigarro. — pediu, suavemente.

Dean lhe olhou com uma expressão de cansaço e preguiça.

— Não… por favor, Honey.

— Dean...

— Só dessa vez.

— Não. — negou, tirando o cigarro da mão dele. — Isso não faz bem para você, Dear. — falou, jogando a coisa no chão e pisando no mesmo para apagá-lo.

O anjo se sentou no colo do caçador e o deu um beijo na bochecha, deitando com a cabeça apoiada em seu peito.

Dean respirou fundo e passou os braços pela cintura do moreno, o puxando para mais perto e escondendo o rosto em seu pescoço.

— Eu sei de algo que vai te animar. — o moreno falou, baixinho, quase em um sussurro.

— O quê? — o tatuado indagou, no mesmo tom.

— Sam achou um caso. — o anjo contou. — Parece ser uma bruxa. Seus pais saíram para caçar juntos, você não vai ter que levá-los junto.

Dean suspirou.

— Eu estou feliz em tê-los de volta, eu realmente estou.

— Eu sei.

— Mas eles colocam pressão demais. Meu pai tem insistido para que eu tente algo com a Charlie, mesmo eu já tendo dito que ela é como uma irmãzinha. Será que ele ainda não notou que ela não curte a fruta? E o Benny foi embora, com medo de acabar tendo uma faca no pescoço. Ele é meu melhor amigo, quase um irmão e não quis ficar por causa deles.

— Eu entendo, Dear. — o anjo falou, erguendo a cabeça, olhando para o rosto do caçador. — Tirar um tempo vai te fazer bem. Sem cigarro, ok?

— Você não vai com a gente?

— Só se você quiser que eu vá.

Alguns minutos depois, Sam, Dean e Castiel saíram juntos do bunker.

Adam também estava morando no local ultimamente. Todos acreditavam que era apenas porque ele ainda não tinha para onde ir, mas a verdade era que o rapaz queria conhecer seus irmãos, se aproximar deles se possível.

Estava dando certo com Sam. Com Dean o processo estava sendo mais lento, mas estava progredindo.

Assim que começaram as investigações, Sam e Castiel notaram Dean mais leve e relaxado, voltando ao habitual.

Era estranho pensar no quanto seus pais, que ele amava, faziam mal para sua saúde mental.

Não que o tatuado não gostasse de passar um tempo com eles. Ele gostava, bastante. Mas, por terem perdido alguns anos da vida dos filhos, John e Mary estavam tentando descobrir o máximo de coisa possível, a mulher principalmente, visto que ela não tinha tido a oportunidade de vê-los crescer.