Capítulo-37

1.8K 226 111
                                    


Charlie não estava no bunker. Ela havia encontrado uma pista de algo que, talvez, ajudasse com a marca de Caim e havia ido atrás desse algo.

Rowena ligou e disse que precisa da ajuda de um profeta para algo que ela, talvez, tinha encontrado.

Não querendo deixar seu filho ir sozinho, a senhora Tran foi com ele até a casa de Rowena.

A Marca estava deixando Dean mais estressado que o de costume, o que estava deixando Castiel estressado também.

Sam, que nada tinha a ver com nada, acabou no meio de um campo de guerra.

Dean entrou na biblioteca e franziu o cenho ao ver Castiel em cima de uma das mesas.

— O que você tá' fazendo aí? — perguntou, ganhando a atenção do moreno.

Ele riu levemente.

— Eu sou um anjo, — começou. Dean cruzou os braços para acompanhar o discurso. — recebi treinamento de elite no céu para ser o guerreiro perfeito, tenho milhares de anos de idade. Eu posso ficar onde eu quiser.

— Cadê a barata?

— Alí! Embaixo da mesa da direita! Mata, por favor!

O Winchester riu, balançando a cabeça.

Castiel era completamente apaixonado por qualquer tipo de animal ou inseto, sendo as abelhas suas favoritas. No entanto, ele tinha um grande problema com baratas.

— Tá' legal, como é que você, grande guerreiro e tudo mais não consegue lidar com uma simples barata?

— Elas são estranhas, nojentas e cheias de patas. — respondeu, estremecendo ao descrever o inseto.

— Abelhas também são cheias de patas. — o Winchester argumentou, arrastando a mesa para o lado, procurando a tal barata.

— Mas abelhas são fofas.

O caçador avistou o inseto e se preparou para pisar e matá-lo. No entanto, a barata voava.

— AH! FILHA DA PUTA! — Dean gritou, subindo na mesa ao lado de Castiel. — Merda!

— Como é que você, grande caçador de seres sobrenaturais não consegue lidar com uma barata? — o anjo indagou, usando a frase do Winchester contra ele.

— Ela voa! — o loiro argumentou, tirando a arma da cintura, destravando e engatilhando a mesma.

Sam entrou na biblioteca, franzindo o cenho ao olhar para o irmão e para o cunhado.

— A barata voa? — deduziu, ganhando acenos de cabeça em resposta. — E o que vocês estão fazendo em cima da mesa? Sabem que ela pode voar até vocês, não é?

— Deixa a gente se sentir seguro aqui, por favor! — Dean bradou, olhando ao redor com a pistola a postos.

— Certo, onde está a barata? — o Winchester mais novo indagou.

— Atrás da estante. — Castiel respondeu, apontando para o local.

Sam foi até lá, encontrou a barata e a matou, pisando na mesma.

— Pronto, podem descer. — suspirando em alívio, o anjo e o caçador saíram de cima da mesa. — Charlie ligou.

— E o que ela disse? — Castiel perguntou, se sentando ao lado de Dean na mesa que antes estavam em cima.

— Disse que encontrou um livro que, segundo lendas, tem as informações que precisamos.

— Ah, isso é bom. — o anjo falou. — Sabem, eu estava pensando...

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora