Capítulo-56

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GATILHO! GATILHO! GATILHO!

O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER GATILHOS SOBRE ATAQUES DE PÂNICO!!


Aquela manhã no bunker estava calma. Calma até demais para um dia em que todo mundo estava em casa. 

E tudo estava tão calmo devido o fato de que todos estavam se ignorando, fingindo não ver uns aos outros. 

Sarah estava ignorando Rowena, Rowena estava ignorando Sarah. Sam e Dean estavam ignorando John e Mary, John e Mary estavam ignorando Sam e Dean.

Teriam uma "reunião" com os britânicos no dia seguinte. John e Mary haviam insistido tanto que, apenas para ter um pouco de paz, Sam e Dean concordaram. 

Não tinha absolutamente nada para fazer,  por isso Dean e Castiel estavam no quarto do loiro, jogando cartas. 

— Estou preocupado com a Sarah. — o tatuado falou, chamando a atenção do anjo. — Dá para ver que a situação da Rowena deixou ela chateada. 

— Rowena era como uma mãe para ela e foi embora sem dizer nada antes. — o moreno respondeu. — Ela tem o direito de ficar  chateada. 

— É, eu sei, mas ainda é uma droga não poder ajudar ela. Sabe que ela tem medo de mim? 

— O quê? — Castiel questionou, erguendo a cabeça, olhando para o Winchester com o cenho franzido. 

— Toda vez que ela me vê ela tem um pequeno ataque de pânico, fecha os olhos por exatos três segundos e sorri para disfarçar. 

— Dean...

— Ela tem medo de mim, Cass.

— Não, ela não tem. — o anjo falou, deixando as cartas de lado e segurando as mãos do tatuado. — Ela tem medo do demônio que torturou ela aquele dia. 

— Era eu.

— Não, não era. — retrucou, se sentando entre as pernas do outro e passando os braços por sua cintura. — Era a marca, Dean. 

— É o que eu fico me dizendo. Mas eu lembro de tudo, eram minhas mãos lá. 

— Acho que está na hora de você conversar com ela. 

— O quê? 

— Fale com ela sobre aquele dia. Vocês dois estavam envolvidos, vocês dois tem que passar por isso juntos. 

— Ela sequer consegue olhar para mim sem ter um pequeno ataque. 

Castiel se preparou para responder, desistindo disso quando a porta do quarto foi aberta e Sam entrou. 

— Ah, foi mal, eu tô' atrapalhando alguma coisa? 

— A gente não tá' fazendo nada demais. — Castiel respondeu. 

— Ah, ótimo. — o mais novo falou, se jogando na cama ao lado do casal. — Estou tão entediado que pensei em me dar um tiro só para me ocupar cuidando do ferimento. 

— Isso é meio preocupante. — Castiel comentou. — Quer que eu leve você a algum psicólogo? 

— Muito engraçado, Cass. — o Winchester ironizou, deitando de barriga para cima. — O quê que vocês estavam fazendo? 

— Jogando cartas. — Dean respondeu. — Morrendo de tédio,  falando sobre como a vida é uma porcaria e deveríamos todos desistir e cometer suicídio coletivo, essas coisas. 

— Que papo mórbido para um casal.

— Somos um casal mórbido. 

Castiel se ajeitou no colo de Dean, sorrindo e olhando para Sam. 

Alternative/ DestielWhere stories live. Discover now