37 - Don't Touch My Girl

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Pov Dinah

Depois que acordei e fiz minha higiene, Camila e Lauren vieram atrás de mim super empolgadas. Arqueei a sobrancelha vendo elas se sentarem na cama de Normani.

- O que houve? - perguntei.

- Nós já estamos com as armas. - a rabuda sorriu com a língua entre os dentes.

- Eu ainda acho que isso é loucura, mas não vou negar, estou amando. - foi a vez do fantasminha camarada falar.

- Vocês esconderam bem? Porque se alguém achar...

- Relaxa, China. Ninguém nunca vai achar o meu esconderijo.

- Ela escondeu embaixo do colchão. - Lauren falou com cara de tédio e eu bati em minha própria testa com a mão.

- Porra, Camila! Não tinha um lugar mais óbvio para esconder não? - a menor deu de ombros e eu revirei os olhos, me levantando.

- Onde vai? - Lauren perguntou.

- Esconder as armas em um lugar seguro.

[...]

Depois de esconder as pistolas em uma parte oca da parede do cubículo das garotas, nos encontramos com Ally e fomos ao refeitório. Ainda estava cedo, então não tinha muita gente lá, na verdade as garotas ainda estavam colocando a comida naqueles refratários enormes para começar a nos servir.

Ally, Camila e Lauren se sentaram em uma mesa e eu me aproximei do local onde a comida é servida. Perto da parede estava Edgar, trajando o uniforme de carcereiro, bem como estava no plano. Eu sinceramente não ia muito com a cara dele, mas aceito qualquer coisa para sair daqui.

- Precisam de ajuda? - perguntei mais para Normani do que para qualquer outra pessoa.

- Depende da ajuda, meu bem. - uma das garotas respondeu com um tom sugestivo e Normani parou o que estava fazendo na mesma hora para encarar a mulher. Oh, Jesus... Segura a Normani.

- O que disse? - minha digníssima noiva cruzou os braços.

- Ham... Amor, como você está? - chamei sua atenção para que ela não fizesse o que ela estava pensando, porque era óbvio que não era algo bom. Ela me olhou.

- Com sede de sangue de vadia atirada. - falou em alto e bom som, fazendo a garota arregalar os olhos e sair em passos largos em direção a cozinha. - É bom correr mesmo, projeto de piranha! - eu ri.

- E aí, amore mio? Precisa de ajuda? - ela negou com a cabeça e sorriu.

- Está tudo sobre controle por aqui. O carcereiro de hoje está pegando leve com a gente. - piscou para mim e foi a minha vez de sorrir. - Mas tem uma coisa que você pode fazer por mim. - ela me segurou pela camisa e me puxou, fazendo com que meu corpo ficasse inclinado sobre a bancada que nos separava.

- A minha noiva é ciumenta... - falei em um sussurro enquanto sentia sua respiração em meu rosto. Ela deu um sorriso cafajeste.

- Não precisa se preocupar, deixa que eu me entendo com ela depois. - aproximou mais seu rosto do meu e me beijou. Não tive nem tempo de retribuir e Edgar pigarreou. Normani afastou seu rosto do meu e eu encarei o homem com cara de poucos amigos. - Relaxa, baby. Ele só está assumindo o papel dele. - beijou minha bochecha e me soltou, se afastando por completo de mim. Suspirei.

- Vou me sentar com as garotas. - ela assentiu e lá fui eu puta da vida por não poder agarrar a minha noiva.

[...]

O refeitório já estava lotado e Normani e as demais cozinheiras terminavam de servir as últimas detentas que estavam na fila. Sarah era uma delas.

Welcome To Prison ● |Norminah|G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora