Welcome To Prison ● |Norminah|G!P|

18 - Rom Pom Pom Pom

(N/A): Vocês não estavam merecendo esse capítulo, mas como sou boazinha, resolvi fazer a vontade de você. MESMO COM VOCÊS ME DEIXANDO FLOPAR NO Q&A. VONTADE DE BATER EM VOCÊS.

Sou muito trouxa de fazer 1000 palavras a mais sem vocês merecerem... 🙄

Me_Liv, ainda te odeio por me fazer passar raiva.

Coloquei essa música aí encima porque vai ter um momento em que vou pedir para vocês darem play, só pra tornar mais "real" mesmo.

Queria por man down, mas o ritmo não encaixa com o que eu queria. ☹️

Enfim, boa leitura!

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"Mais tarde, às 01:00h, as câmeras de segurança serão desligadas. Você vai ver a luzinha vermelha parar de piscar. Me encontre na sala de vigia. Tenho um trabalhinho para você." Foi o que Simon Cowell disse para Normani.

Era de se esperar que Normani ficasse no mínimo preocupada com o que poderia acontecer, mas isso não aconteceu. Indiferença e frieza eram seus únicos sentimentos naquele momento. Sem nenhuma expressão fácil. Ela estava normal.

Mais cedo, enquanto chorava nos braços de Dinah, Normani se lembrara de detalhes importantes que com toda certeza seriam úteis. Se encontrar com Simon não era um problem, era uma solução.

- O que o carcereiro queria com você? - Dinah a questionou assim que entraram em seu cubículo.

- Nada importante. - deu de ombros.

- Fica longe dele. - a loira avisou. - Ele não é uma pessoa legal.

- E eu sou? - a negra rebateu arqueando a sobrancelha. Dinah suspirou.

- Só fica longe dele. Por favor. - Normani não disse nada. - Me ouve pelo menos uma vez na vida. Estou falando isso pelo seu bem.

- Eu sei... - a mais velha se sentou em sua cama. - Acho melhor a gente dormir, estou bem cansada... - deu um falso bocejo, fazendo a loira revirar os olhos.

- Às vezes você mente tão mal que me dá até raiva. - passou a mão pelos seus cabelos e se deitou em sua cama, encarando o teto.

- Eu só não estou afim de conversar agora. - a mais velha se deitou também. - Desculpa.

Dinah queria responder, mas achou melhor deixar Normani quieta. A loira se sentia incomodada com tantas mentiras, mas o que ela poderia fazer? Não dava para simplesmente obrigar Normani a ser sincera com ela. Coisa que ela tinha certeza que nunca aconteceria. A negra sempre teria algo para esconder. Ela era viciada em mentiras, pelo menos era o que ela demonstrava.

Enquanto, de um lado do cubículo, Dinah tentava entender o porquê de Normani não confiar nela para contar a verdade, do outro lado, Normani encarava uma câmera de segurança que tinha no corredor com atenção, apenas esperando a luzinha apagar, mesmo que ainda faltasse algumas horas para isso acontecer. Era um jogo de paciência e Normani sabia jogar quando queria.

[...]

Sempre observadora, Normani era capaz de ver o que ninguém mais via. Desde que chegara, a negra descobrira muita coisa de muita gente apenas observando.

Ela sabia quem comia salgadinhos escondida da colega de cubículo, ela sabia quem soltava pum na mão e cheirava, ela sabia quem grudava meleca embaixo do colchão, ela sabia quem tinha um celular escondido, ela sabia tudo que acontecia dentro do seu campo de vista. Coisas mínimas que os olhos de outras pessoas deixavam escapar.