26 - That's The Truth

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Pov Narrador

A vida nada mais é que uma caixinha de surpresas. Uma hora está tudo bem, e em um estalar de dedos tudo pode mudar. Muitas vezes as coisas deixam de correr como o planejado por "N" motivos, o que pode ser extremamente frustrante, ou até mesmo desesperador.

Dinah e Normani haviam acabado de terminar o terceiro round quando o celular da negra tocou em umas três notificações. Ambas as mulheres sabiam de quem se tratava, o que fez a loira suspirar.

- Eu não gosto disso. - Dinah falou enquanto via Normani se levantando da cama e vestindo uma roupa qualquer. A mais baixa a olhou e deu um sorriso fraco.

- Isso já está acabando, eu prometo. - a loira encarou o teto. - Hoje mesmo falarei com ele. - Dinah suspirou mais uma vez e assentiu. Normani, já vestida, subiu na cama novamente e engatinhou até a loira, a dando um selinho demorado em seguida. - Eu te amo.

- Eu também te amo... - a negra deu mais um selinho em Dinah e se levantou da cama mais uma vez, indo até a porta e saindo. Dinah sentia um enorme aperto no peito, mas resolveu ignorar por saber que era algo normal quando se tratava dos encontros de Normani com Khalid.

Enquanto Dinah se remoia imaginando as coisas que Khalid fazia com Normani, a negra adentrava a enorme suíte do homem, que mais parecia um quarto de motel. Em seu centro havia uma cama redonda com colchão d'água mais conhecida por Normani do que ela gostaria, no teto havia um espelho gigantesco que a negra nunca gostou de olhar, ela se sentia suja quando o olhava. A iluminação do lugar era azulada e tinha uma barra de pole dance que Normani já havia usado algumas vezes.

"Meu maior erro..." Pensou ela enquanto observava o local onde traira Dinah incontáveis vezes.

Havia uma trilha de roupas no chão que levavam até o banheiro do quarto, o qual estava com a porta aberta. Normani suspirou e seguiu a pequena trilha. Assim que o adentrou, pode ver Khalid na banheira com uma taça de vinho em uma mão e um cigarro de maconha em outra. Ele a olhou e deu uma longa tragada.

- Demorou. - falou soltando toda a fumaça que prendia em seus pulmões.

- A gente precisa conversar.

- Pois bem, então vamos conversar. - levou a taça até seus lábios e bebericou o líquido que nela havia. - Estou te ouvindo. - Normani suspirou.

- Eu quero acabar com isso. Pra mim não dá mais. - Khalid arqueou a sobrancelha.

- Como disse?

- Eu não quero mais ter que te dever nada, Khalid. Eu quero ser livre. - o homem deu uma risada sem humor, mas não ousou falar nada, ele queria que Normani terminasse. - Dinah e eu vamos sair daqui o mais rápido possível, não queremos mais isso para as nossas vidas. Somos gratas por ter ajudado quando precisamos, mas temos outros planos agora e eu acho melh... - foi cortada dessa vez.

- Está de quanto tempo? - perguntou, fazendo o coração de Normani acelerar. "Ele sabe? Como?" Se perguntou.

- O-oi? - ele riu. Jogou o baseado dentro da taça e a colocou na borda da banheira. Se levantou e saiu da banheira, com um pouco de espuma espalhada pelo corpo, se aproximando da negra bem a sua frente.

- Você decidiu parar com a cocaína do nada, tem me evitado sempre que pode, tem passado ainda mais tempo com aquela aberração que você chama de "amor", está querendo me deixar, e por último, mas não menos importante, já te vi correndo para o banheiro com a mão na boca algumas vezes. Algo me diz que temos uma mini aberração no forninho. - Normani suspirou.

- Então você entende o porquê de eu querer acabar com isso, certo? - ele deu um sorriso de lado.

- É claro que entendo seus motivos. - levou sua mão até o rosto de Normani e colocou uma mecha de cabelo que caía sobre seu rosto atrás da orelha da mesma. - Só que tem um pequeno problema, minha querida. - Khalid não era o tipo de pessoa que gostava de facilitar. - Eu não aceito que você vá. - tá aí algo que não estava nos planos de Normani, uma pena, não? - A menos que...

- A menos q-que o que?

- Eu gosto muito de jogos, sabe? Jogos de tabuleiro, de cartas, de vídeo game, de computador e até mesmo de celular. - falou enquanto ia lentamente para trás de Normani. - Mas o meu preferido é o jogo da vida. - sussurrou em seu ouvido. - Manipular a vida das pessoas é o meu maior hobby. É excitante. - segurou na cintura da negar com força a a puxou com brutalidade para ele, a grudando em seu corpo. - Vou te dar duas opções. - aspirou o cheiro que o cabelo de Normani exalava. - Você escolhe a que mais te agradar, sem direito de voltar atrás. O que acha? Concorda com os termos do jogo? - ela suspirou mais uma vez, sabendo que não tinha muita opção.

- Concordo.

- Ótimo... - sorriu, virando Normani para que ficasse de frente para ele. - Opção número um: você está livre para viver a sua vida sem que eu interfira em absolutamente nada, mas... - a negra ficou ainda mais tensa. - Antes disso acontecer, eu matarei Dinah e o seu bebê com as minhas próprias mãos e na sua frente. - falou na maior frieza possível. - Opção número dois: você se torna a minha mulher e criamos a criança juntos, mas você terá que se livrar de Dinah. Quero que atire nela. - deu ênfase em "você". Normani se via em choque naquele momento. Seu coração batia tão rápido e forte que parecia que havia acabado de correr uma maratona.

Do que vale ser livre sem as pessoas que ama? Sem contar que seria atormenta pelo resto de sua vida por ter sido a culpada pela morte do grande amor da sua vida e do fruto do amor que sentia por Dinah. Mas por outro lado, Normani era incapaz de matar sua amada. Era uma decisão difícil a ser tomada.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas e suas mãos trêmulas. Mais uma vez as consequências de seus atos estavam dando as caras, e Normani não estava gostando nem um pouco disso. Era frustrante e desesperador saber que ela mesma havia feito aquilo com sua vida. Fato é que se tivesse ao menos escutado Dinah, nada disso teria acontecido.

Normani tinha que pensar em algo, e tinha que ser agora. Ficar sozinha não era uma opção, e matar Dinah menos ainda. Respirou fundo e fechou os olhos.

Sua mente tentava traçar um plano rápido, mas parecia ter uma parede de concreto impedindo que seu cérebro trabalhasse, mas quando ela menos esperava, a frase de Khalid se repetiu em sua mente "você terá que se livrar de Dinah. Quero que atire nela.". Passou as mãos pelo rosto. Ela sabia exatamente o que teria que fazer para se livrar de Dinah, por mais que não fosse do jeito que Khalid esperava. Suspirou e abriu seus olhos. Khalid a encarava ansioso por uma resposta.

- E então? - a negra secou uma lágrima solitária que escorria livremente pelo seu rosto.

- Eu escolho a segunda opção.

-

(N/A): Quem odeia o Khalid levanta a mão!!! 🙋🏽‍♀️🙋🏽‍♀️🙋🏽‍♀️🙋🏽‍♀️

⚠️FIQUEM EM CASA, SEUS PUTO!!! COURONA VAIRUS TÁ AÍ, PORRA.⚠️

Welcome To Prison ● |Norminah|G!P|Where stories live. Discover now