Capítulo °28

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Na manhã do dia seguinte, levantei me cedo, com o sol quente esgueirando se assim que abri a porta da varanda, observando o quão lindo estava o dia, o céu aberto, o mar azul com ondas calmas.
Tomei um banho rápido e me arrumei, as meninas ainda estavam dormindo e já estavam cientes de que eu ia sair.
Pego a minha bolsa e o meu celular, e fui andando para fora do hotel, no caminho, eu pedi um Uber, não demorou muito para que ele chegasse, me sento no banco de trás e o motorista me levava para o meu destino, eu estava animada para ver a minha mãe e o meu irmão, ela vai ter um surto quando me ver lá.

Em alguns minutos, finalmente cheguei em casa, a rua estava vazia e me trouxe lembranças da minha infância e adolescência, me lembro do dia que fui embora e deixei tudo para traz, o coração apertou, percebi que as janelas de casa já estavam abertas e, provavelmente ela já está acordada, andei até a porta e bati três vezes seguidas, escuto passos vindo em direção, e eu já estava com o coração acelerado. Quando ela abriu a porta, a sua reação foi de espanto e susto, por um segundo pensei que ela fosse ter um desmaio.

— Ai meu Deus! Minha filha...  Aí meu Deus, eu não acredito! —  Ela gritava vindo em minha direção, fui recebida com um abraço forte, forte o suficiente para me sentir segura e confortável novamente perto dela

- Surpresa! — Sorri com os olhos lacrimejando.

— Minha filha, eu estava com tantas saudades de você!  — Ela me olha colocando a suas mãos em meu rosto lentamente.

- Eu estava com tantas saudades suas mãe.

— Eu também estava, minha filha, olha só para você... Saiu daqui uma menina, e agora está uma mulher tão, maravilhosa e bem firmada! — Ela volta a me abraçar novamente, senti o seu abraço forte era algo que mas me fez sentir falta de morar com ela, estar ao lado de minha mãe era tudo para mim, logo nós entramos para dentro de casa e percebi que ela fez uma boa mudança na casa desde que me mudei

- Uau mãe! O que você andou aprontando aqui?

— Bom, eu dei uma decorada na casa, pintei a parede, o básico —  O básico dela, era mudar a casa toda. Ela se sentou no sofá da sala. Minha mãe estava tão linda, uma mulher de pele clara, cabelos longos e loiros, olhei castanhos claros, estava com um corpo perfeitamente equilibrada.

— Me conta tudo, como estão as coisas?

- Estão indo bem, o meu trabalho está ótimo, finalmente consegui terminar a faculdade.

— Me perdoa minha filha, eu queria tanto estar lá ao seu lado no dia da sua formatura. — Ela se desculpou.

- Tudo bem mãe, eu entendo, futuramente farei outras faculdades e você vai estar lá. — Disse apertando a sua mão.

- Mas e você? Nossa você está ótima! Quando eu saí daqui você não estava com esse corpão não! O que houve com você?

— A academia vêm me fazendo bem! E o trabalho está tudo tão maravilhoso. — Minha mãe era designer, a casa estar toda diferente explica o quão bem o trabalho tá fazendo bem para ela, também.

— Tem falado com seu pai? — Perguntou ela.

- Não, já faz quase um ano que não nós falamos, e você tem alguma notícia dele?

— Ele veio aqui um tempo atrás, veio ver o seu irmão, eu não sei o que trouxe aquela coisa vir ver ele, seu pai agora é um homem de negócios e está prestes a se casar.

- Se... Se casar?! —  Gaguejei

— É isso mesmo, Elisabeth, vai se casar com a piranha do trabalho dele. — Afirmo, eu não me lembro o nome de quem ela mencionou, muito menos ela. Mas meu pai teve um caso com essa mulher, por esse motivo eles se divorciaram.

— O único problema, é que o seu irmão ainda sente falta dele. A babá que cuida dele me diz que todos os dias ele pergunta do pai.

- Em falar nele, aonde ele está? — Pergunto olhando para os lados.

— Ainda está dormindo, suponho que ele acor... — Escutamos passos vindo por trás de nós, olho rápido e vi o meu irmão descendo as escadas, quando ele me viu, a única coisa que eu pude ver, foi o seu sorriso alegre e espontânea.

— Elisaaaa! — Ele disse berrando e veio em minha direção correndo, quando chegou em minha frente, deu um pulo me abraçando.

- Aí meu amor, que saudades que eu estava de você! — Permaneci abraçando o mesmo, ele ainda era pequeno e lembro me de quando eu morava aqui, ele sempre perguntava sobre o nosso pai.

- Como você cresceu, meu deus! — Falo eufórica

— Você vai voltar a morar aqui? — Perguntou ele com a voz manhosa.

- Ainda não meu pequeno, a irmã ainda tem que trabalhar lá, eu só vim visitar vocês, mas eu prometo vir passar as férias aqui.

— Você promete? — Ele perguntou ainda sentado em meu colo.

- Eu prometo! Irei levar você para passear todos os dias. — Ele me abraçou novamente, vê-los de novo só me deixou mais feliz, a saudade permanece, mas eu os amo muito.

Walker -  Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )Where stories live. Discover now