As meninas nadavam na piscina enquanto eu me deliciava com esse banho de sol, em alguns momentos, havia uns rapazes que vinham falar com a gente, muitos eram meio convencidos e orgulhosos, não dei a mínima para nenhum, as garotas principalmente, no entanto, era um ou outro que chamava a atenção dela.
— Bethy? Você não vai entrar na piscina? — Perguntou Thay jogando água em mim.
- Vou sim! — Coloquei o meu óculos de sol em cima da mesa, junto as coisas das meninas, e entrei na água, ela estava gelada e o meu corpo quente, que me causou um arrepio.
— Meninas, aquele rapaz não para de olhar para mim. — Disse Sofia, se apoiando na borda da piscina.
— Rapaz? Aquelas crianças ali? — Zombou Sthefany.
- Concordo, você merece um homem, e não um moleque.
— Ninguém merece vocês em... — Ela disse batendo a mão sobre a água. — Eu gosto é dos novinhos, amor.
- Eu mereço viu. — Reviro os olhos e abri um sorriso. De repente, um rapaz alto, com uma roupa bem praiana veio até nós, e nos entregou alguns panfletos.
— Olá garotas, tudo bem? — Disse o rapaz. — Posso deixar isso com vocês? — Ele entregou um panfleto.
— O que é isso moço? — Perguntou Rafaela, que já estava sentada na borda da piscina.
— Hoje a noite vai ter uma festa na casa de praia, vai ser liberado para todos que estão hospedados aqui no hotel. A casa fica depois dos coqueiros alí, mais à frente. — Ele apontou.
— Ah, que perfeito! — Sofia diz animada.
— Posso contar com a presença de vocês? — Perguntou ele.
— Com certeza! Nós iremos! — Afirmou Thay.
— Certo, foi um prazer! — Ele saiu andando, vi ele entregando o panfleto para os rapazes do outro lado da piscina.
— Meninas, aqui diz que a festa começa ao por do sol, acho que é bom nós já irmos nos arrumar.
- Eu também acho, Rafa. — Concordei — O sol vai se por em algumas horas e, até nós nos arrumar, já sabe como é, né?
— Verdade, vamos indo! — Falou Sthefany.
Saímos da piscina, pegamos as nossas toalhas e voltamos para o quarto, no caminho, estávamos andando por um corredor quase chegando em nosso quarto, quando um grupo de rapazes veio em nossa direção, pude ver que eles já sussurravam um no ouvido do outro.
— Eita! Gotosa! — Um deles disse para a Sofia, o mesmo passou a mão em sua bunda, ela ficou em prantos, seu olhar de ódio à consumiu, assim como a de todas nós.
— Você me chamou de que? Está ficando louco?! — Ela falou alto — Você não ouse tocar em mim seu estrume!
— Eu te chamei de gostosa, por que você é! — Ele fez um olhar "sedutor" à ela, olhando a de cima à baixo.
— Eu imagino o desgosto da sua mãe em ter que colocar um lixo que nem você pra fora. — Ela disse. Os amigos dele começaram a gritar e zombar de sua cara, que por sinal, se fechou em ódio.
— Desculpa aí, mau comida, é falta de dar a bunda? Se quiser vem que eu como. — O rapaz provocou, passando a suas mão em seu membro, me deu um certo nojo ver essa cena.
- Ai que ridículo! Escuta, você não tem o que fazer não? Se gaba de machão mas deve ser um boiolinha. — Perguntei já zangada.
— Vem que eu te mostro o boiola, te faço mamar até você se engasgar.
- Como você é escroto, seu problemático!
— Que isso gata, relaxa que o garanhão aqui, aguenta duas! — Respondeu ele.
— Esse pedaço de graveto? Serve nem para satisfazer. — Sofia sorri zombando o mesmo, ele fechou a cara e ficou sério, já os amigos dele, por um outro lado, não paravam de dar gargalhadas.
- Vamos, Sofia. Não vale a pena discutir com gente como ele. — Puxei Sofia pelo o braço.
— Vamos lá galera, deixa essas vagabundas aí. — Ele se virou e saiu andando.
— Oi?! — Sofia parou de andar no mesmo instante. — Nem a minha mãe me trata assim, não vai ser nenhum filho da puta que vai! — Sofia disse com sangue nos olhos, de repente, ela foi em direção à ele sem olhar para traz.
— Sofia não! — Thay tentou segura-la, mas não adiantou nada.
Ela andou rápido até o mesmo, e quando Sofia estava próximo à ele, o chamou, quando jovem se virou, ela acertou um tapa forte o suficiente em seu rosto branco e sem graça, que deixou uma marca vermelha de sua mão, para finalizar, atingiu o mesmo com um chute nos testículos, que o fez gemer.
— A vagabunda aqui, não abaixa a cabeça para macho ninguém, seu lixo!
— Ficou louca, sua vadia! — Ele soltou um berro alto, no mesmo estante foi para cima dela, rapidamente as meninas e eu fomos até ela para impedir o pior, os rapazes que estavam com ele o segurou com força pelo o braço.
— Isso, levem a putinha de vocês. — Debochou ela. Eles saíram andando, e o seu olhar impiedoso nos encarava profundamente, eu sabia que aquilo não iria acabar por ali.
- Amiga, você é incrível! Mas também é louca! — Disse surpresa.
— Sim, eu sou louca, e sou mulher! Homem nenhum passa a mão em mim. — Falou ela. — Vamos nos preparar meninas, hoje tem festa!! — Ela gritou, voltamos para o quarto.
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Walker - Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )
RomanceElisabeth Baker, é uma jovem universitária que aos vinte e três anos, está nas finais para se formar na faculdade de letras em Los Angeles. Ela sempre foi uma mulher independente, dócil e gentil com todos. Iniciou o seu trabalho em uma empresa conhe...