— Ainda dá tempo de concertar o estrago, é só me dar o que eu quero, e o prédio ainda será salvo. — Ele fala com uma voz calma, como se houvesse salvação.
- Você não terá nada, Tony, será que ainda não me entendeu? — Falei alto em um tom de voz grosso.
— Será mesmo que eu vou ter que detonar uma outra bomba no andar de baixo para você me entender? — Disse o mesmo com um tom de ameaça.
— Você não faria isso, já causou muito prejuízo. — Falou Steve
- Isso não tem que terminar em uma briga Tony, podemos resolver isso de forma pacífica.
— Eu tentei da outra forma, mas você recusou, seu inútil!
- Eu recusei algo que você não tem direito, Tony, acha mesmo que o nosso pai iria querer isso? — Perguntei.
— Aquele homem, nunca foi o meu pai, fez bem ter morrido. — Ele levanta arcava a sobrancelha. De repente, escutamos gritos vindo da escadaria, eram as vozes de Elisabeth e Thay.
— Não, não, não — Disse Steve se erguendo.
— Hora, hora, hora. Vou adorar ter companhia. — Tony sacou uma arma da cintura, logo disparou dois tiros em nossa direção, foi por pouco, mas o mesmo errou e saiu correndo.
— Thay, Elisabeth, corram! — Berrou Steve se levantando.
- Steve, vamos! — O chamei, vi ele atravessando as chamas no corredor, corri o quanto podia até atravessa-las, chagando na escadaria, podia escutar os passos longos dele descendo, continuei correndo em direção.
— Elisabeth
Quando escutamos a voz de Steve dizer para corrermos, voltamos o mais rápido possível para a escadaria, logo já estávamos no escritório em frente ao elevador, mas ele não subia.
- Que droga, anda logo! — Falo irritada.
— Elisa, não dá mais tempo. — Ela fala olhando para traz, vejo Tony vindo em nossa direção com a arma apontada, seu braço esquerdo estava sangrando.
— Mais um passo, e vai dizer adeus aos namoradinhos de vocês. — Ele apontou a arma para nós duas, permanecemos imóveis. — Agora posso dizer cunhadinha, parabéns pelo o noivado.
- Vai pro inferno, Tony! — Falei encarando o mesmo seriamente.
— Eu já estou no inferno, não está vendo? — Ele fez um gesto com as mãos, as chamas já havia chagado no escritório, e a fumaça só dificultava a nossa respiração, estava difícil de ter algum oxigênio.
Sem que percebesse, ele agarrou em meu cabelo com força, irritada, Thay começou a dar sequências de socos em seu ombro, até que ele apontou a arma em seu rosto.— Se tocar em mim mais uma vez, esse seu rostinho bonito não fará diferença estourado no chão. — Ele dizia calmo, como se tudo fosse normal, logo vejo Brayan e Steve abrindo a porta da escadaria.
— Tony, solta ela! — Steve gritou, Tony não tinha opção, era ele contra os dois, uma hora ele apontava a arma para mim, uma outra hora para Thay e em seguida para os rapazes.
— Se tentar algo, eu estouro a cabeça dela! — Ele pressiona a arma na minha cabeça enquanto apertava o meu cabelo, eu senti tanta dor que deixei algumas lágrimas caírem.
— Elisa... — Brayan fala com sua voz dolorosa. — Tony, solta ela. A gente pode conversar, resolver isso de outra forma, eu não quero ter que enfrentar você, eu estou tentando ser o mais...
— Mais o que Brayan?! — Ele o interrompe — Está tentando ser controlado? Por que isso você nunca foi, não tem volta, o trato é esse, me dá o que eu quero, e eu dou lhe a sua vaca inunda.
Ele chacoalhou a minha cabaça com força, é por um reflexo de segundo, pude ver Thay pegar um jarro de vidro em uma mesa atrás dele, pude perceber que a conversa que Brayan estava tendo com o Tony, era tudo uma distração.
— Tony, olha só no que você se transformou, um homem ganancioso que só pensa no poder. — Disse Steve.
— Chega de papo, eu vou contar até três para você aceitar esse trato, Brayan, ou vera uma cabeça despedaçada!
— A cabeça vai ser a sua seu desgraçado! — Thay fala alto quando atingiu o jarro em seu rosto, o mesmo caiu no chão me soltando, e soltando a sua arma, mas não havia apagado.
Thay pegou a arma que estava no chão e ficou ao lado de Steve, Brayan veio até mim e me puxou para se afastar do mesmo que estava no chão.
— Vagabunda! Eu vou acabar com a sua vida! — Ele fala se levantando e tirando alguns cacos de vidro de seu rosto.
— Eu vou acabar com a vida de todos vocês, seus inúteis! — Ele berrou, de seu bolso traseiro, ele tirou uma faca, ameaçando avançar.
- Eu já disse Tony, não quero ter que te enfrentar para resolver isso. — Falou Brayan se colocando à minha frente.
— É, mais eu vou enfrenta-lo! — Afirmou Steve, foi então que Tony avançou para cima de Brayan, Steve se chocou com ele fazendo com que caíssem no chão, a arma que Steve estava em mãos escorregou pelo o chão empoeirado, eles brigavam feio ainda se debatendo pelo o chão. Tony tentava golpear Steve de toda forma possível, mas vimos que esteve era mais rápido e esquivava de todos os seus golpes e pontapés, até que ele atingiu um soco no rosto de Tony, quando o mesmo voltou a sua atenção para Steve, levou outro soco ficando desequilibrado.
— Brayan, tira elas daqui! — Ele gritou, mas foi o tempo o suficiente para Tony atingi-lo, a faca passou de raspão pela a sua cintura, o mesmo deu lhe um chute fazendo cair no chão e bater a cabeça.
— Fraco como sempre. Vamos logo dar um fim nisso! — Ele pisou em cima do peito de Steve, que estava apagado no chão, Brayan correu até o mesmo e o jogou no chão, a sua faca havia sido arremessada para longe.
— Basta, Tony! — Berrou Brayan.
— Acha mesmo que eu vou me render a você? — Disse Tony, se levantando.
— Então eu acabo com com as minhas próprias mãos! — Anunciou Brayan. Tony pegou empulso e se deslocou até Brayan, quando atingidos, os dois brigavam brutalmente, diversas vezes Brayan atingia socos certeiros no rosto de Tony, o mesmo também havia atingido Brayan, seu rosto estava com sangue escorrendo pela a sua boca e no canto de seu olho esquerdo.
Brayan o atingiu forte no rosto que fez com que ele caísse no chão, Tony rapidamente rastejou até a arma que estava no canto da parede e conseguiu pegá-la, quando Brayan tentou desviar, o menso disparou uma bala que atingiu o seu ombro.- Brayan! — Gritei, tentei me soltar de Thay mas ela não deixou que eu saísse de perto dela, Brayan tentou se manter de pé até que Tony o derrubou no chão, com o seus rosto ensanguentado, ele nos olhou arrumando a gola de sua camiseta e passando o braço na boca, enxugando o excesso de sangue que saia.
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Walker - Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )
RomanceElisabeth Baker, é uma jovem universitária que aos vinte e três anos, está nas finais para se formar na faculdade de letras em Los Angeles. Ela sempre foi uma mulher independente, dócil e gentil com todos. Iniciou o seu trabalho em uma empresa conhe...