Walker - Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )

Capítulo °45

- Não vai me dizer onde vamos?

— Vamos sair, só não irei te dizer o local. — O mesmo voltou a se vestir.

- Você e esses joguinhos... — Brinquei.

— A tendência é só piorar. — Ele fala com um sorriso malicioso.

Fui até o closet onde eu comecei a me arrumar, vesti um vestido de cor de rosa, um rosa claro com uma textura metálica, ele era decotado nas costas e na frente, da coxa até a perna, havia uma fenda. Calcei um salto, me maquiei e deixe o meu cabelo solto, após ter me arrumado, vou até o quarto onde vejo Brayan já me aguardando. Ele estava com uma roupa estilo social, sua camiseta estava aberta até o um pouco acima do peito, ele havia feito a barba e os seus cabelos estavam com um penteado para frente.

— Uma gata, eu diria. — Ele disse.

- Você também, está lindo! — Falo parando em sua frente, me perdi completamente quando ele me olhou de cima a baixo e para piorar, ele mordeu os lábios suavemente, seu olhar tentador me deixou completamente sem jeito quando se encontrou com os meus.

— Bom, podemos ir? — Ele diz, pos uma de suas mãos em minha cintura e saímos do quarto, já ao lado de fora do hotel, entramos no carro e fomos a caminho desse tal lugar que ele tanto me esconde.

No caminho, passamos por diversos lugares expldendidos, eu não me cansava de admirar essa cidade, passamos por vários cassinos, motéis, boates e baldas, e até mesmo a torre eiiffel e a estátua da liberdade. Brayan estacionou o carro em um estacionamento onde percebi que estávamos em um restaurante.

— Chagamos! — Ele fala tirando o sinto e saindo do carro, vejo ele dar a volta e abriu a porta do carro para mim, saio do mesmo segurando a sua mão e vi que não estávamos em qualquer restaurante, estávamos no Guy Savoy.

- Minha nossa! — Falei eufórica e sem reação.

— Vamos? Ele estende o braço, cruzei o meu ao dele e caminhamos até dentro do local, la, nós nos sentamos em uma mesa onde a vista dela era em frente a torre eiiffel, a cidade era bem iluminada a noite e isso favorecia tais diversões.

— Então, o que você está achando disso tudo? — Brayan perguntou fazendo um sinal para um garçom que passava ali perto.

- Isso está sendo incrível, você não tem noção. —  Afirmo, o garçom chegou até a mesa onde estávamos, e perguntou:

— Boa noite! O que deseja, senhor?

— Por favor, uma garrafa de, château lafite rothsild 1855 — Disse ele, me abrindo um sorriso, Brayan sempre pedia os melhores vinhos.

— Só isso senhor? — Perguntou o garçom.

— Por ora, sim! — Ele afirma, o garçom saiu e disse ter ido buscar o vinho.

- Eu não sei o que dizer, Brayan — Falo apoiando a mão em meu rosto.

— Então não diga!

- Mas eu preciso, você me faz ficar sem palavras com tantas maravilhas que você faz...

— Mas você tem que demonstrar o que sente, nem sempre deve se esconder. — Ele fala sorrindo

- Eu digo o mesmo, você também tem que se libertar e as vezes contar os seus sentimentos. — Ele me olhou sorrindo e segurou a minha mão.

— Quem sabe eu faça isso. —  O garçom logo chegou e nos serviu, foi um ótimo jantar, depois de duas hora em que estávamos alí, tivemos uma conversa tão espetacular, ele me disse sobre os seus planos futuros, eu fiz o mesmo, além do mais, ele me disse que um dia pretende sair do país e morar em outro lugar, foram várias conversas durante esse período de tempo. Quando saímos do restaurante e entramos no carro, percebi que ele não estava fazendo o caminho para o hotel, pois havíamos passado do prédio.

— Brayan? Por que você não entrou naquela rua? Ali é o caminho para o hotel. — Eu disse.

— Eu sei, mas tem mais uma coisa que eu quero te mostrar. — Ainda não acredito, depois de tudo o que ele já tem feito por mim hoje, ele ainda quer me mostrar mais? Eu não sei nem como reagir a isso.
Chegamos em um lugar onde eu avistei um helicóptero, Brayan segurou em minha mão e me acompanhou até o mesmo.

- Eu na acredito que você vai fazer isso comigo. —  Falo sem graça.

— Por que? Tem medo de altura? — Ele fala se semeando no helicóptero e apertando o sinto, em seguida ajustou o meu.

- Claro, morro de medo! — Sorri.

— Tudo bem, qualquer coisa eu te seguro. — Ele se inclinou em meu ouvido e sussurrou — Eu só não disse por onde!

Quando o helicóptero levantou vôo, sobrevoamos a cidade por um ótimo tempo, eu via tudo e mais, era lindo, o helicóptero pousou em uma colina onde havia um ponto turístico para apreciar a vista, no momento estava vazio quando chegamos, Brayan e eu descemos do helicóptero e fomos até o local, a vista era linda, toda a cidade iluminada diante do céu escuro e estrelado.

- Brayan isso é muito lindo! — Falo totalmente sem saber como agradecer a ele, o mesmo permaneceu calado, continuei apreciando a vista.

- Eu não sei nem como te agradecer, por tudo isso que você vem fazendo por mim. — Percebi que ele ainda estava calado, isso acabou me incomodando, quando me viro vejo ele me olhando com as mãos no bolso

- Brayan? Está tudo bem? — Perguntei me aproximando dele, o mesmo estava com um olhar sério.

— Elisabeth, agora pouco você disse que eu deveria mostrar mais os meus sentimentos. — Ele disse.

- Sim, eu disse, mas o que isso...

— Eu vou demonstra-lo à você! — Ele me interrompeu. — Sei que parece loucura até, temos um relacionamento bem diferente, eu compreendo, mas eu não consigo negar que algo vem mudando, não consigo esconder que estou perdidamente apaixonado por você!
Eu fiquei sem reação, surpresa e sem saber o que dizer, eu travei ao tentar falar, mas eu precisava.

- Isso não é loucura, por que eu também estou apaixonada por você, Brayan, desde a primeira vez em que eu te vi! — Me aproximo dele, ele estava imóvel me olhando fixamente.

— Não me arrependo de nada que tenho feito com você Elisabeth, não me arrependo de confessar isso, não sou orgulhoso em não admitir tal fala. Eu sei, sei que foi tudo muito rápido, e hoje eu vejo que é você quem eu quero, é você quem eu estava esperando rodo esse tempo.

Fechei os olhos por um breve momento, e me deparo com Brayan tirando de seu bolso uma caixinha com um anel, e foi ali, naquele momento, naquela hora, em que tudo em minha volta parecia não fazer sim.

— Elisabeth, você quer ser a minha noiva?

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