Capítulo °32

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Na manhã seguinte, eu estava próxima de encerrar de revisar alguns papéis, o escritório estava vazio e as cinco últimas pessoas saíram para o almoço, o engraçado, é que a metade saí quase no mesmo horário, sendo assim, o escritório fica bem vazio, o que leva o fato de que só eu estou aqui.

Distraída arrumando a minha mesa, pego o meu celular para ver a hora quando escuto passos pelo o corredor, permaneci sentada, vejo Brayan andando pelo o local olhando para os lados.

— Por mais rígido que eu seja, devo acertar mais uma vez esse negócio de horário de almoço. — Ele fala com um olhar sério, parecia estar um pouco estressado, o mesmo andou em minha direção e eu rapidamente me levantei.

- Boa tarde!

— Como está? — Ele colocou as mãos no bolso.

- Eu estou bem, nada fora do lugar
Me sentei em cima da mesa e cruzei as pernas.

- E você? Parece meio, irritado.

— Alguns problemas para serem resolvidos, logo terei uma reunião que requer muito a minha, atenção. — Ele estava inquieto, batia o pé, arrumava a gravata, perecia bem nervoso.

- Você precisa se acalmar.

— É que, as vezes em momentos de tensão, e raiva, eu sou um pouco descontrolado. — Ele fala olhando para baixo. — Mas isso não importa agora, o que ainda faz aqui?

- Eu estava terminando de revisar os papéis que você pediu para me entregar, além disso, eu fiz algumas anotações de alguns pequenos erros que estão acontecendo com frequência, isso vem atrasando não só à mim, como também pode atrasar você, e os demais. Apesar de, eu estar sozinha no escritório, o que está bem nítido até, o que atrasa mais ainda, ah, e...

— Uau! — Ele me interrompeu, disse com um tom surpreso.

- O que?! — Pergunto confusa e com alguns papéis na mão

— Você! Sua competência me impressiona. — Ele sorriu.

- Desse jeito você vai me deixar sem graça. —  Senti o meu rosto cora, logo coloquei os papéis de volta na mesa.

— Você está tensa, e está com o rosto avermelhado. — Ele anda lentamente até mim, isso me mata, eu confesso.

- É que, eu, fico um pouco tímido recebendo elogios.

— É, eu percebi. — O mesmo estava com aquele maldito sorriso de canto, enquanto me olhava fixamente, tentei mudar de assunto e impedir que acontecesse algo.

- Você não vai ir comer? — Eu já estava sentada novamente na mesa

— Talvez, se bem que... O meu almoço está bem na minha frente! — Fiz um olhar espantada arcando a sombrancelha, eu não esperava por essa:

- Brayan! Para com isso... — Eu dei um sorriso e coloco a mão em frente a minha boca, a minha vergonha me consumiu.

— Qual é o problema?

- Você, dizendo essas coisas pervertidas para mim.

— E você gosta, não é? Não adianta negar. — Ele tocou a minha coxa e subiu lentamente por baixo do meu vestido, sinto um arrepio

- Para com isso! Aqui tem câmeras, você não tem juízo? — Sussurrei tirando a mão dele de minha coxa.

— Eu sou o dono desse lugar, posso resolver isso com as câmeras depois. — Senti até o poder.

- Bom, com licença, eu vou ir para o meu horário agora, se você quiser a sua refeição, terá que encomenda-lá depois. — Me levantei e fui andando para longe dele.

— Eu gostaria de encomenda-lá para hoje a noite, o que me diz? — Ele fala um pouco alto, me viro para o mesmo onde permaneceu no lugar.

- Talvez, o que você propõe?

— Você vai descobrir. As sete?

- Estarei no aguardo. — Me viro novamente e vou andando pelo o corredor. Brayan me deixa de um jeito no qual eu não sei como explicar, ele é, diferente de muitos homens que eu já vi, tirando a parte da dominação, é claro.

— Brayan

Por eu ser quem sou, e pelo o que faço, Elisabeth é uma mulher esplêndida! Apesar de termos os nossos momentos íntimos, eu estou confuso, "talvez?" Me apaixonar por minha submissa, não! Isso não! Ela é diferente de todas as mulheres que eu já tive relações, não pelo o sexo, é claro, mas por ela ser simplesmente quem ela é, dócil, gentil, e as vezes um pouco ousada.

Subo até a sala de reunião onde alguns advogados e, outros empresários estavam para fazer ofertas e parcerias, teríamos uma reunião para discutimos tais assuntos pendentes, encontro Steve na porta, que se encontra fechada.

- Steve?

— Irmão, onde você estava? — Ele perguntou.

- Tive que ter uma conversa com Elisabeth.

— Cuidando da namorada em... — Brincou ele.

- Nós não estamos namorando, só...

— Transando, é, eu imaginei. — O mesmo me interrompeu.

- Só estamos ficando! — Ele me olhava com um sorriso bobo, e um olhar suspeito. — Qual o motivo desse suspense? — Perguntei

— Você está apaixonado por ela, não está?

- Eu? Apaixonado? Até parece!

— Brayan Walker, assume, isso está estampado na sua cara.  — Ele brinca, talvez seja apenas uma atração mais forte, e não apaixonado por ela. Eu sou um dominador, minhas intenções com Elisabeth são apenas submissão.

— Enfim, brincadeiras a parte, nossa tia me ligou, disse que está esperando a gente hoje a noite na casa dela para um jantar.

- Hoje a noite? Eu tenho um compromisso. — Cruzei os braços.

- Bom, então se, Elisabeth for o seu compromisso, leve a com você. Como Tony já está lá, nossa tia quer comemorar, ela quer fazer um jantar de boas vindas, eu irei levar Thay comigo, leve Elisabeth, tenho certeza que ela não irá recusar.

- Certo, vou pensar a respeito, vamos entrar, temos uma reunião para apresentar. —  Ele assentou e logo entramos na sala, cumprimentamos alguns advogados e empresários presentes, após todos sentados, Steve permaneceu em pé ao lado do telão, onde iríamos mostrar um gráfico de nossas ações atual.

Walker -  Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )Where stories live. Discover now