Capítulo °39

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Pensar de mais em Brayan sempre me deixava nervosa, falando no mesmo, quando a porta do elevador se abriu no sétimo andar, ele estava parado na porta, quando me viu, abriu um sorriso.

- Pensei que fosse chegar mais tarde. — Falei conferindo a hora.

— Houve alguns imprevistos, porém, onde eu estava foi tudo mais rápido do que eu imaginava, o que me fez voltar ainda cedo. — Ele disse ficando ao meu lado.

— Você disse que queria falar comigo, sobre o que se trata? Ele perguntou.

- Algo em particular!

— Certo! Então vamos agora! — Assim que a porta do elevador se abriu, ele fez um gesto com a cabeça para eu o segui-lo.

- Mas, Bryan? Eu tenho um trabalho para fazer, você se esqueceu? — Falei dando alguns passos saindo do elevador.

— Sim, eu sei, mas você está com o seu chefe, então... Por favor, me acompanhe. — Ele piscou um olho e passou a sua mão em seus cabelos, o tentação.

O acompanhei até o seu escritório, onde la, ele fechou a porta e andamos por um corredor não muito comprido, até que ele abriu uma porta nos fundos, estávamos em uma sala pequena, bem decorada até e havia algumas coisas nela, uma mesa e duas cadeiras, prateleira etc...

- Aqui é a sua salinha do descanso? — Brinquei.

— Sim! Eu gosto de ficar aqui as vezes, tirar o estresse e apreciar a vista.

Realmente, a vista era incrível, podia ver boa parte da cidade, observei a sala até que vi uma mancha meio avermelhada na parede, e um pequeno ponto danificado.

- O que houve aqui? Bateu alguma coisa na parede?

— N... Na verdade, quando trouxeram a mesa para cá, acabaram batendo a mesa e deixando esse arranhado, enfim, o que queria me dizer, Elisabeth?

Ele mudou de assunto, percebi até ele também gaguejou, o que eu nunca vi ele falando. O mesmo estava encostado na mesa com os braços cruzados, andei até próximo a ele com o coração acelerado, pensando no que ia dizer.

- Brayan, você não acha que nós estamos... Abusando de mais?

— Como assim? — Ele fez um olhar curioso e confuso.

- Digo, no sexo, nós não estávamos fazendo muito isso. Acho que estamos indo rápidos de mais.

— Não vejo nenhum problema nisso. A partir do momento em que você aceitou ser a minha submissa, no caso, ontem, você estava ciente sobre os atos. — Ele fala se levantando.

- Sim, eu sei. — Dei uma pausa e voltei a falar. — Mesmo antes de eu ter dito sim, a gente já estava abusando.

— O que? Você não quer mais, é isso?! — O mesmo estava a minha frente, eu não tinha mais repostas.

- Não Brayan, eu só acho que estamos indo rápido de mais, entende? Apenas isso, é claro que eu ainda quero ser a sua submissa, pode parecer loucura mas, eu nunca me senti tão viva como eu me sinto quando estou com você.

Ele fez um olhar supreso, e aconteceu que eu fiz o mesmo, o mesmo andava de um lado para o outro, confuso e aquilo me deixava tensa, pois eu não sabia no que ele estava pensando.

— Você quer dar um tempo? Eu imagino que seja isso. — Ele diz.

Por ele ser um dominador, ele é bem calmo nessa parte de acordo, embora dominadores tenham tendência em serem mais agressivos e não permitirem esse tipo de coisa de "dar um tempo" Bryan não é fraco, isso é certeza, até por que ele faz loucuras na cama, espero que isso que eu falei não venha a prejudicar esse nosso relacionamento.

— Ok Elisabeth, eu te entendo. — Ele respondeu com uma voz baixa e calma.

- Por que você é assim tão calmo? Você não insiste e nem nada do tipo? — Não estou insistindo, só acho muito estranho da parte dele ser assim, justamente por eu ser a sua submissa.

— Elisabeth, como eu te disse, a partir do momento em que você aceitou ser a minha submissa, você deu a mim total liberdade de fazer o que eu quiser com você durante o sexo, eu não posso controlar a sua vida, e nem controlar com quem você quer ou não ficar. Mas eu espero, e sei, que você é fiel nessa parte, que você tem apenas um relacionamento comigo.

Meu Deus! Eu estou completamente sem palavras, totalmente desequilibrada com isso.

- Mas é claro! Brayan o que você pensa de mim? O único cara que eu tive tantos momentos de sexo foi com você, nem com um namorado da adolescência eu tive isso. — Falei me aproximando dele.

— Perfeito então. — Ele fala olhando a hora em seu relógio.

— Eu quero te propor um convite.

- Eu conheço essa jogada, jantar, vinho, até você conseguir comer o que quer. — Falo revirando os olhos.

— Mas se eu quiser comer o que eu quero, eu não preciso fazer nenhum jogo, eu apenas tenho que ir até você, e isso não é nenhum pouco difícil para mim!

- Nem pense em fazer isso aqui! — Falei seria.

— Eu não disse que faria, aqui. — Ele sorriu malicioso.

- Enfim, qual o seu convite? —Pergunto cruzando os braços.

— Passe o fim de semana comigo?

....

Walker -  Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora