Walker - Vol.1 ( Segunda Edição - Concluído )

Capítulo °35

Quando nos assentamos na cadeira, a empregada nos serviu o jantar, estava tudo explendido e maravilhoso, a minha vergonha ainda me atacava, mas eu tentava me controlar.

— Eu estou tão feliz em saber que vocês estão com duas lindas mulheres. — A tia dela fala pegando a taça de vinho.

— Muito obrigada! Somos gratas por estar aqui, e é claro, por conhecer a senhora, que é maravilhosa. — Falou Thay.

— Agora falta você não é mesmo, Tony? Arrumar uma mulher também. — Disse o tio.

— Obrigado, tio! Estou melhor sozinho. — Ele acaba de beber uma dose de whisky, mas, percebi que ele não parava de me encarar, e isso estava me deixando um pouco desconfortável até. — Eu não tenho tempo para vida com uma acompanhante.

Olhei para Brayan, que, acho que percebeu o meu desconforto, foi então que ele olhou sério para o Tony, lembrei-me que hoje mais cedo, ele disse que quando ficava nervoso, fazia coisas nas quais ele não costuma, imagino que seja algo relacionado a agressividade.
Pois olhei para baixo, e ele estava com os seus punhos fechados, rapidamente, pego a sua mão e a coloco encostada em minha coxa, o seguro forte para ele se acalmar.

Tony desviou o olhar, e voltou a conversar com a sua tia, a mesa ficou rodeada de vozes, eles conversavam e foi a oportunidade para falar com Brayan.

- Por favor, se acalme! Você está tremendo. —  Sussurrei, ele respirou fundo e apertou a minha coxa lentamente, me ajeitei na cadeira, contudo, Brayan não falava absolutamente nada, apenas escutava a conversa e mal me respondia, mas, sinto a sua mão subir pela a minha coxa, ele a colocou por baixo do meu vestido e logo eu senti um arrepio me subir o corpo inteiro.

- Brayan? O que você está fazendo? — Tentei disfarçar, mas era difícil quando ele fazia esses joguinhos.

Ele não parou, sua mão estava bem próximo a minha vagina, até que eu senti ele colocar os seus dedos na borda da minha calcinha, ele lentamente colocou os seus dedos dentro, e me massageou, mordi os lábios e tentando de tudo, não acabar soltando o que não deve aqui.
Todos da mesa estavam distraídos, e ninguém havia reparado nada, por sorte, eu estava praticamente colocada ao lado de Brayan, então parecíamos normais, ele penetrou o seu dedo mais fundo, acabei soltando um pulo rápido, como se eu tivesse me assustado. Cruzei as pernas prensando a mão dele.

Eu não estava aguentando essa provocação, ele ia acabar fazendo com que isso desse errado, eu precisava parar, percebi que soltei um gemido baixo, foi sorte ninguém ter escutado, rapidamente, pego sua mão e a tiro de baixo do meu vestido, ele levantou um sorriu sarcasticamente e um olhar malicioso, para piorar, chupou o seu dedo no qual me penetrou.

O jantar continuou e até o momento, Brayan não ousou mais nada, estava tudo ótimo eu confesso, mas a única coisa que ainda me incomoda, e ver Tony me olhar, não era um olhar qualquer, era maldoso. Como se ele estivesse planejando algo contra mim.

— Então, Elisabeth, onde você e o Brayan se conheceram?! — Perguntou o tio dele.

- Nós conhecemos na empresa, específicamente em um elevador, depois de ter passado tal vergonha, acabou que ele me convidou para um café, e, agora estamos aqui.

— Eu estou tão orgulhosa, não vejo a hora do casamento — A tia dele sorriu, Brayan que estava bebendo o seu vinho, quase se engasgou ao ouvir aquilo.

— Acho que a senhora já está se apressando de mais, tia. — Brincou Steve.

— Não, não, não!  Não percam tempo, casem logo.
Ela gargalhou. A empregada veio logo em seguida, e começou a recolher algumas coisas em cima da mesa. E logo depois, voltou com a sobremesa.