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Levei o copo até minha boca

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Levei o copo até minha boca. Com os pensamentos atordoados, nem notei que estava fazendo cara de boba na frente de muita gente desconhecida. Note que algumas pessoas olhavam para mim e tentei disfarçar, buscando Emma com os olhos.

Droga! - disse alto. - Tenho que parar de beber, já estou sentindo coisas.

Ela riu de um jeito embaraçoso.

- Liv

- Oi? - respondi, me recuperando.

- Cadê o Rayn? Ele não veio com você? - perguntou Emma, mudando completamente de assunto.

- Ele está assistindo um jogo com os amigos dele. Desmarcou a festa comigo ainda a tarde. Mas eu não estava muito afim de ficar em casa hoje e muito menos de ir ao jogo com ele. Não suporto os amigos do meu namorado. Todos são uns babacas.

- Me admira você ter vindo sem ele. - Disse Emma, surpresa.

- Por que diz isso?

- Em um mundo baseado em "Fé nas surtadas" é incomum ver uma garota que não se importa com o namorado saindo sem ela e ela sem ele. - completou Emma. - É admirável, na verdade.

- Não me vejo sendo esse tipo de mulher que dá chilique com isso. Tão pouco me importando em sair sozinha.

- Concordo plenamente. Você parece ser uma mulher livre.

- Não gosto que me prendam. Entende?

- Entendo, sim.

- E como tá indo o lance de se entrosar? - Perguntou Emma, se servindo de mais um copo de bebida.

- Difícil, ainda não parei pra fazer isso. Não conheci ninguém além de você.

- Ser caloura não é fácil.

- Pois é! - Exclamei.

- Mas você é linda, toda estilosa, simpática ... Vai ser dar bem.

- Obrigada! - Sorri, pelo elogio - Assim eu espero.

Encostei o corpo em uma mesa de mármore que estava atrás de mim e peguei o celular na mão. Nenhuma mensagem de Rayn. Nem perguntando como eu estava ou aonde eu estava. Nada.

Isso que é namorado! Ele deve estar achando que eu estou dormindo, não me lembro de ter avisado que eu viria. - pense.

Enquanto eu estava conversando com a Emma, um garoto veio andando em minha direção, trombando mas pessoas, todo desajeitado. E um tanto afobado, eu diria.

- Oi .. Liv, não é? sua amiga estava lá fora, bêbada, e acabou desmaiando. - disse o rapaz.

- Desculpa mas quem é você? - perguntei.

- Meu nome é Allan ... e sério, ela está passando muito mal. Você tem que vir comigo.

- Meu Deus, onde ela está ?! - Eu já estava desesperada.

- Vem comigo - ele disse, me guiando.

Passamos por um corredor enorme e cheio de pessoas. Vi Alice jogada no chão ao lado de vários garotos tirando fotos dela. Ninguém pensava em ajuda-la. Era a falta de empatia das pessoas incríveis lugar.

- Alice? Você está bem?

- Agora que você chegou, estou bem melhor, Bucker. - ela disse, com voz de bêbada.

Com a ajuda do Allan, peguei ela no colo a levamos para o banheiro. Tiro suas roupas e ...

- Meu Deus, olha o corpo dessa garota!

- Cala boca, Allan! Me ajuda a por ela no chuveiro.

- Foi mal! - ele disse, virando o rosto

- Você não deveria ter bebido tanto assim, Alice. Sério. Olha o trabalho que eu estou tendo com você.

- Você Deveria ter ficado perto dela! - Disse o tal Allan, tentando achar alguma toalha.

- E eu tenho cara de mãe, por acaso?

- Pelo menos evitaria o que você está fazendo agora. Não acha?

- Pensando bem, eu nem deveria deveria ter trazido ela aqui. - disse, decepcionada.

- E por que? Ela fala muito de você, sabia?

- Sério? - eu realmente tinha ficado supressa com aquilo.

- Sim! Parece que você é a pessoa mais maravilhosa desse universo pra ela. Por isso achei que fossem namoradas mas ela disse que não.

- Não somos.

- Acho que fariam um belo casal. - Alice estava quase desfalecida quando colocamos ela em baixo do chuveiro. Consequentemente, acabei me molhando toda por tabela e sei que achar uma toalha naquele momento, seriamente impossível.

Demos um banho nela e levamos para o quarto de Emma, onde eu sentei na poltrona ao lado da cama, esperando que ela dormisse um pouco. Não iria levar ela para casa daquele jeito pois que sabia que iria sobrar para mim.

Peguei uma Coberta para Alice, que vi dobrada em nós pés da cama e a cobri. Ela me olhou sorrindo depois disso;

- Olivia Bucker me pondo para dormir ...

- Ficcher, por favor, deita nessa cama e tenta descansar um pouco. Preciso te levar para a casa, sóbria. E não é assim que você está nesse momento.

Ela segura, sentou na minha frente, segurando a coberta entre seus seios, e pôs a outra mão na minha perna.

- Desde que você se mudou para o bairro, eu não consigo parar de pensar em você.

- Tá, mas quando eu me mudei, eu só tinha 12 anos, você tinha 8 e eu era sua babá. Lembra? - retruquei.

- E daí? Quem é que nunca teve um fetiche pela babá?

- Garota .. Você está bêbada, para falar besteira. E em que mundo uma garotinha de 8 anos sabe o que é fetiche?

- Não é besteira, eu sempre quis você. Até colocar o nome de uma das minhas barbies de Olivia, e quando eu tinha 13 anos, eu me masturbei com ela.

E, rapidamente, ela sentou no meu colo e me beijou.

- Alice, pare com isso! - gritei, me esquivando do tal beijo.

- Qual é, Olivia .. Vai dizer que você nunca quis experimentar algo diferente? .. - Afirmou Alice, abrindo uma toalha e deixando seu corpo totalmente nu amostra.

- Eu não .. Não ..

- Eu sei que você quer ...

E talvez eu quisesse mesmo, nunca havia notado em como Alice era linda, até vê-la nua na minha frente.

- Como pode ter tanta certeza disso? - Perguntei, ainda olhando para ela.

- O jeito pela qual você olha para o meu corpo! - Ela respondeu - Eu sei que, no fundo, você me acha bonita.

- Você é linda mas eu realmente não sou o que você quer que eu seja.

- Não? - Alice perguntou, beijando meu pescoço. Carinhosamente. Surrando em meu ouvido que queria muito que eu a tocasse. Eu senti meu corpo se estremecendo de novo. Era a segunda vez naquele dia.

Only Wolf 1 - Viver, Amar E Sofrer ( NOVA VERSÃO )Where stories live. Discover now