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Olhei para ela com uma cara de surpresa, não acreditar no que eu estava ouvindo

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Olhei para ela com uma cara de surpresa, não acreditar no que eu estava ouvindo. Lógico que eu tinha adorado sabre que ela me queria tanto quanto eu queria ela, mas algo não poderia passar batido. Rayn ainda era algo que nos impedia e eu precisava lembra-la disso

- Como eu posso te dar uma chance? Eu estou noiva, Rebeca!

- Você não o ama mais, Liv. Se amasse, não estaria aqui, para ser sincera -Respondeu ela, rebatendo.

De alguma forma, ela tinha razão. Eu não o amava mais, e estar ciente disso já era um passo parar eu me livrar do casamento.

- É ...

- Eu poderia ter escondido isso, poderia ter ignorado esse sentimento. Mas ao dissolver, eu escolhi te contar e abrir o jogo com você. - Disse Rebeca, me encarando. - E você? Qual é a sua escolha?

- Isso é loucura ...

- Por que é loucura, Olivia?

- Por vários motivos, Rebeca! Nós nos vimos apenas uma única vez na vida, não acha que é muito radical a gente jogar tudo pro alto?

- Você não é assumida, não é! - Perguntou Rebeca, ignorando totalmente aquilo que eu estava dizendo. - Eu sei o que é ter medo, acredite. Apesar de ser nova, eu já passei por isso na vida. Sei que dá medo, da opressão, da ridicularização, do preconceito.

- É complicado .. Mas sim, eu não sou assumida. Não sei nem o que eu sou, pra ser sincera. Eu dei o meu primeiro beijo lésbico ontem.

- O que??? Como assim? - Rebeca me olhava, furiosa.

- Foi na minha melhor amiga, ela disse que eu reserva de experiência.

- E como foi?

- Eu estou completamente confusa, Rebeca.

Eu precisava de alguém que me ajudasse a sair do armário e ser feliz de verdade. Mas naquele momento eu não analise pensar ou dizer nada, então abracei Rebeca mais uma vez.

Enquanto nos abraçavamos, Marco entrou pela porta, rindo alto:

Ele passou por nós e disparou: - Eu sabia! Olivia Bucker cola velcro!

- Eu vou matar esse garoto! - Disse, encarando Marco, com ódio.

- Calma, Liv! -Disse Rebeca. - Ele é só um desses garotos idiotas... não vale á pena.

Aquele garoto merecia um tapa na cara por ser tão chato, era aquele tipo de viado que alarmava qualquer movimento. No impulso eu soltei Rebeca rapidamente e olhei para um cara dele, para enfatizar que aquilo ali era somente amizade e nada mais, porém, não teve jeito.

Ele era gay e sabia reconhecer um casal homossexual de longe. Não que fôssemos um, mas ele sabia. Nossos olhares fuzilavam um ao outro, no fundo ele sabia que uma hora ou outra eu iria dizer que ele tinha razão em seus suspeitas. Mas não queria dar esse gostinho a ele.

Eu não sou uma pessoa fácil de lidar, sou orgulhosa, dura e eu tinha uma armadura de ferro em meu peito e uma frase estampada em meu rosto: Não se aproxime.
Eu sabia jogar sujo e Marco estava me testando até ele encontrar os meus limites, eu não estava afim de confusão mas se era isso que ele queria expondo minha sexualidade, o que nem eu sabia direito qual era, ele iria enfrentar a fúria de Olivia Bucker .

Não fim, Rebeca acabou me acalmando mas ainda sim, ao lembrar de Marco meu coração apertava de ódio. Era horrível sensação sensação. A sensação de que eu mal havia dito qualquer coisa sobre e já estava falando sobre mim. Imagino o difícil é para qualquer outra pessoa que esta prestes a se assumir para o mundo.
O medo é inquietante.

Bem atrás de Marco, havia um moreno bem alto e muito bonito, e com um olhar meigo e sério, ao mesmo tempo. Ele passou pela porta e todos olharam para ele, sua beleza era exuberante. Tava na cara que ele era bem mais velho e maduro do que qualquer um que estava ali. Seu corpo robusto revelava seus músculos por trás de sua camisa fina. Sua boca era carnuda deixando transparecer seus traços afro-descendentes. Seus olhos castanho escuros revelavam o seu íntimo aspero. Era de cair o queixo.

Ele se dirigiu até nós e disse:

- Com licença, meu nome é Liam Spark e eu sou dono de uma boate GLS. Como pude reparar, vocês todos aqui presentes são homossexuais. Vocês não gostariam de ir ao meu estabelecimento qualquer dia desses?

Ele entregou panfletos da boate para todos, olhando fixamente para mim e Marco.

- Vocês dois são bem ... Como eu posso dizer ... Estilosos. Fariam uma ótima propaganda para mim. O que acham?

- E-eu não sei. Na verdade, eu não sou ... - gaguejei.

- Assumida? - ele disse, me cortando.

- Sim!

- Tá na cara, senhorita ... Desculpe, qual é o seu nome?

- Olivia Bucker - respondi. - É tão óbvio assim?

- Senhorita Bucker! Certo .. Ahm .. Sim! É tão óbvio quanto adivinhar que você é uma daquelas garotas populares, que provavelmente namora algum jogador de futebol e passa para todos ao seu redor confiança, sobre seu relacionamento de conto de fadas.

Na hora mesma ouvi um risada vinda de Rebeca, o que confirmou á Liam tudo o que ele tinha pensando sobre mim.

- Por mim está tudo bem! - Disse Marco, quebrando o gelo daquele silêncio todo. - Eu faço a propaganda para você.

- Ótimo! Não há panfleto no endereço da boate. Vejo vocês dois lá? - Perguntou ele, me encarando.

- Tudo bem! - respondi, dando a mão para ele.

Enquanto Liam se dirigia às outras pessoas, Rebeca pegou na minha mão e se despediu, me dando um beijo no canto da boca, o que me deixou confusa sobre a conversa que não tínhamos terminado. Eu não sabia o que seria de nós e tão pouco ela deu alguma pista sobre aquilo. 


Only Wolf 1 - Viver, Amar E Sofrer ( NOVA VERSÃO )Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon