1 ° lugar no ranking - 12/10/2020
2° lugar no ranking - 10/02/2019
( LGBT+)
Quem nunca se perguntou o motivo pelo qual as histórias homossexuais são contadas de uma forma totalmente padrão? O pai que não aceita, a mãe que põe para fora de casa e e...
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Após ter terminado os trabalhos, levei a Kim para casa e passei pelo centro para dar uma espairecida nas ideias antes de voltar para casa. A cidade de Miami era linda e tinha paisagens incríveis. Tudo parecia ótimo, até o meu celular tocar. Assim que olhei para a tela, tive certeza que não viria nada de bom:
- Não... é o Rayn.- Pensei, já sabendo que viria chumbo para cima de mim.
Atendo o celular, me estremecendo de medo:
- Oi, amor.
- Oi, Liv. Vai estar em casa hoje à noite?
- Sim, porque?
- Vou aí, tudo bem?
- Combinado, amor. Beijos, até mais.
Desligo:
- Deus, é hoje que ele me mata... - pensei.
Não me ocorreu o tanto que eu estava sendo covarde. Oras.. Não havia acontecido nada, certo? Errado. Meus pensamentos eram tão devastadores que eu tive medo de alguém conseguir ouvi-los á quilômetros de distância. Meu coração berrava ajuda e minha mente aclamava por uma chance de ser ouvida. Sem sucesso.
Eram quase 23:00h da noite e a campainha tocou. Meu coração parecia sair pela boca quando ouvi, a trajetória até a porta era a coisa mais horrível do mundo. Me sentia andando pelo corredor da morte.
Abri a porta e era ele, todo lindo, estiloso, cheiroso e com um ar de quem queria alguma coisa além de só conversar . Engoli seco e tentei disfarçar o temor, o máximo que consegui
- Não vi você o dia todo, estava com a Kimberlly? - Perguntou Rayn, fechando a porta da frente.
- Estava sim! - respondi, meio tensa e preocupada.
- Hmm.. Entendi... - Disse ele, com más intenções - Sua mãe está em casa?
- Não, ela saiu hoje. Foi para a casa do namorado dela.
- Então quer dizer que estamos sozinhos?
- Tecnicamente... - Respondi, nervosa.
- Tecnicamente?
- Nunca estamos 100% sozinhos, não é mesmo? Deus está sempre conosco.
Ele me encarou e me olhou de cima a baixo, analisando alguma coisa - Amém! - Rayn disse, abaixando o zíper de sua jaqueta jeans.
Seu sorriso maliciosamente perfeito tomou conta do seu rosto, seguido de uma mordida nos lábios. Rayn foi chegando cada vez mais próximo e começou a beijar de leve a minha clavícula, em seguida tirou a blusa de frio, me pegou no colo, ficando cara a cara comigo, me segurou, me beijou como nunca havia beijado antes e, sem demoras, me levou para o meu quarto. A casa estava vazia, então ele deixou a porta do quarto aberta.
Ele me jogou na cama, tirando minhas roupas e as dele também. Subiu em cima de mim, me beijando até chegar no meu ouvido e começar a falar coisas obscenas. Ele sabia que me excitava ainda mais, porque ele era cantor e sua voz era rouca e muito instigante:
- Vem, deixa eu fazer você delirar... - Ele dizia, enquanto me estimulava com sua mão.
Transamos praticamente a noite inteira e, quando eu estava perto de gozar, sussurrei bem baixo:
- Rebeca...
Por sorte, ele não ouviu. Pelo menos, eu acho que não. Após o sexo, ele se deitou na minha barriga, olhou para mim com os seus olhos azuis e perguntou:
- Liv, você me ama?
E rapidamente respondi:
- Claro que sim, Rayn. Já namoramos a muito tempo e você sabe que sim. Por que a pergunta?
- Fiquei sabendo que você beijou a Grabel e a Ficcher em uma festa. Aliás, uma festa que você não avisou que iria. Me diz que não é verdade.
Eu comecei a rir e levantei da cama mais do que depressa. Era um riso de nervoso.
- Claro que não! Eu não ficaria com elas, nem morta. Eu te amo. O que eu tenho que fazer para te provar?
Ele levantou e me abraçou
- Casa comigo?
- Casar?
- Sim, meu amor. Quero que muito que você seja a minha mulher. Que seja só minha.
Sem saber o que responder ao certo, eu somente balancei a cabeça com um gesto positivo e, nesse momento, só pensei na burrada que eu estava fazendo.