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Quando dei por mim, abri a gaiola e me segurei em umas barras que tinham ao lado

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Quando dei por mim, abri a gaiola e me segurei em umas barras que tinham ao lado. Comecei a fazer alguns movimentos de pole dance . Lógico, sem saber realmente o que eu estava fazendo. Apenas arrisquei. Todos estavam olhando, até Marco gritava "gostosa" da outra gaiola. Eu estava me sentindo poderosa ali em cima.

Após o show, como gaiolas desceram e eu e Marco namorado muito suados. Liam vinha em nossa direção batendo palmas.

- Bravo! Nunca faturei tanto como nessa noite, parabéns! - dizia Liam.

Ele tirou dois cheques do bolso e entregou para mim e Marco.

Após o sairmos do Queens, cada um foi para sua casa e uma sensação de nova logo se despertara em mim. Estava me sentido viva e cada vez mais realizada. Esse era o caminho!

Entrei em meu quarto e fui direto para o banheiro tomar banho, pois eu estava toda suada e cheia de brilho. Estava tirando a roupa, quando recebi uma mensagem de Rebeca no celular.

[ Pensei o dia todo em você, estou com saudade. ]

Ela era realmente fofa. Quando queria, claro, pois ela não era daquelas que demonstram todo o seu sentimento. Não! Eu sabia que ela me amava do jeito dela.

Naquela noite eu dormi com uma sensação ótima em meu coração. Eu senti orgulho de mim, de ter sido ousada. Ter feito algo que eu nunca fiz na vida. Foi realmente delicioso.

O final da semana foi extremamente cansativo pois meu corpo doía como se eu havia sido atropelada por cinco caminhões.

A vida sedentária tinha me feito um mal danado e ter dançado a noite toda no Queens, havia acabado comigo.

Passei praticamente o final de semana todo em casa. Minha mãe e meu padrasto resolveram chamar a família para vir a nossa casa.

Na segunda feira eu estava animada, pois logo a tarde meu irmão iria chegar e também por que iria ver Rebeca, já que não nos vimos desde a semana passada. Há quem diga que dar um tempo ajuda a ter saudade, mas a minha opinião é que aquilo me deixava surtada de saudades dela.

Eu não estava muito a fim de ir para a faculdade, então resolvi limpar a garagem de manhã. Parecia uma eternidade ou um episódio daqueles realitys sobre acumuladores. Havia umas vinte caixas cheias de brinquedos antigos que certamente irei doar assim que acabasse.

Em uma das caixas continha fotografias antigas dos meus dezesseis anos, que é quando garotas debutam. Era inevitável mexer naquilo e não sentir uma vergonha alheia instantânea:

- Quer ajuda, Bucker? - disse Alice, que passava em frente a minha casa. Ao me ver, ela veio em direção a garagem. Na verdade eu tinha tomado um susto com ela.

- Na verdade, não! Mas obrigada por questiona.

- O que está fazendo, afinal?

- Vendo o que eu tenho aqui para poder doar. Também estou aproveitando para dar uma limpada. - respondi, pegando um pano sujo de graxa e colocando no bolso de trás da minha calça.

- Não era para você estar na faculdade? - perguntou Alice, puxando papo.

- Estou um pouco ansiosa, meu irmão chega hoje a tarde. Eu não iria me concentrar em outra coisa.

- Nossa! Acho que eu não vejo o Bryan tem uns dois anos.

- Um ano e meia para ser exata. - Corrigi - Ele está voltando de umas viagens que ele fez com uma banda dele.

- Eu lembro que ele vivia aqui, nessa garagem, tocando que nem um louco, por horas.

Nós duas rimos:

- Uma vizinha, senhora Hopkins, ficava louca. Nunca recebemos reclamações quanto dela.

- Bons tempos! - disse Alice, cruzando os braços.

Enquanto eu pegava várias caixas que eu tinha separado, achei uma caixinha preta perto de várias fotos antigas.

- Nossa, olha! É o meu colar de ouro que ganhei no meu aniversário de 13 anos.

- Ele é lindo! - disse Alice, passando a mão no colar, assim que mostrei a ela.

Por um momento eu pude nos olhos de Alice o carinho que ela sentiu por mim. Apesar de eu achar que tudo fosse coisa de adolescente, pelo menos uma vez na vida eu a vi como uma amiga, afinal eu a conhecia desde que éramos crianças:

- É seu agora.

- Não ... - Ela disse, envergonhada - Eu não posso aceitar, Olivia.

- Vire-se.- Peguei o colar em minhas mãos e o coloquei no pescoço de Alice.

Ela se virou e olhou diretamente para mim, sorrindo. Não é por nada, mais ficou lindo nela e eu não o usava mais.

Ela me deu um abraço muito apertado e me beijou no rosto. Sua expressão era de felicidade:

- Obrigada, Bucker. Foi o melhor presente que eu já ganhei.

- Não exagera ... - eu disse, sorrindo envergonhada - Ficou bonito em você.

- E eu vou guarda-lo para sempre. - Ela sorriu, enquanto seus olhos brilhavam ao olhar para mim. - Enfim ... Eu preciso ir.

- Até mais, Lice.

- Lice? - Ela riu, ao ouvir aquilo.

- É ... Qual o problema?

- Nenhum, Olivia. - Ela respondeu - Só foi gostoso de ouvir. Não sei o porque. Só me deu uma sensação boa.

Na verdade, tinha dado uma sensação boa em mim, também. Eu só não iria admitir isso logo de cara. Alice era uma garota bonita, porém eu a achava um tanto imatura e muito irritante.

Mas o seu jeito doce era algo que me chamava a atenção. Não era algo forçado, dava para sentir que Alice era carinhosa com todas as pessoas. Havia bondade em seu coração, como eu não via em muitas outras pessoas.

Assim que terminei de arrumar a garagem, entre em casa e fui rumo ao meu quarto, na intenção de tomar um belo e demorado banho, quando ouço meu celular vibrando ao lado de minha escrivaninha. Um número com o prefixo do Brasil e meu coração disparou na mesma hora. Não poderia ser ele. Minha sombra, meu pesadelo, meu horror em forma humana. Meu pai.

Assim que eu atendi, a sua voz inconfundível ecoou em minha mente:

- Por que o seu irmão não me atende? - Perguntou ele, sem ao menos me dizer um Oi, primeiro.

- Bryan não está aqui!

- Onde ele está, Olivia?

Não era uma boa ideia dizer que eu não sabia de fato, então penso em mentir um pouco:

- Na aula de gestão!

- Assim que você o vir, peça para ligar para mim, está certo?

- Claro, senhor Bucker! - Exclamei, sendo sarcástica. - Como quiser.

- Ótimo. 

Only Wolf 1 - Viver, Amar E Sofrer ( NOVA VERSÃO )Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin